https://www.youtube.com/watch?v=6cPmx-FZmRY
https://www.youtube.com/watch?v=sqgWiHaDkAY
O ministro Paulo Guedes participa hoje de uma audiência pública, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, para falar sobre a reforma da Previdência. Sua maior missão é outra: superar a crise aberta entre Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia, durante o fim de semana. No Palácio, os ministros Onyx Lorenzoni, Augusto Heleno e Carlos Alberto Santos Cruz pediram trégua nas redes sociais. Os perfis influenciados pelo filho zero dois, Carlos Bolsonaro, mantiveram os ataques a Maia. (Globo)
Foi um fim de semana de pancadaria política. No centro de uma crise que põe em risco a reforma da Previdência está o bate-boca dos presidentes da República e da Câmara. Aproveitando-se da prisão de Michel Temer, ainda no Chile, Bolsonaro havia sugerido que sua prisão estava nos acordos políticos em nome da governabilidade. “Ele não pode terceirizar a articulação”, retrucou Rodrigo Maia, a respeito de quem tem a obrigação de convencer os parlamentares a votar no projeto de reforma que é do Executivo. “Transfere para o presidente da Câmara e do Senado uma responsabilidade que é dele. Fica transferindo e criticando — ‘a velha política está me pressionando’. Então precisa assumir essa articulação porque precisa dizer o que é a nova política.” Antes de embarcar de volta para o Brasil, no sábado, Bolsonaro optou por escalar o conflito. “A bola está com ele, não está comigo. Já fiz minha parte, já entreguei.” E, aí, partiu para cima. “O que é articulação? O que está faltando eu fazer? Pergunto a vocês: o que foi feito no passado? Não seguirei o mesmo destino de ex-presidentes. Alguns não estão acostumados a fazer a nova política. Olha onde estão os ex-presidentes. Não quero ir para lá.”
https://www.youtube.com/watch?v=H38NissxuAQ&t=1090