https://www.youtube.com/watch?v=4qtyo_ZiIOA
https://www.youtube.com/watch?v=6LBKMJviLaY
https://www.youtube.com/watch?v=MP-qZk1By7k
Momentos chaves da história brasileira são marcados por um brado ou uma frase, algo dito enquanto o curso dos acontecimentos seguia e que depois, quando visto já no passado, se mostrou síntese. É o grito de “Independência ou Morte”, ou o “Saio da vida para entrar na história”. O movimento que depôs João Goulart, na madrugada de 2 de abril de 1964, tem uma marca destas. Uma sessão conjunta do Congresso Nacional, comandada por Auro de Moura Andrade, presidente do Senado, ouviu a leitura de uma carta que comunicava a ida do presidente da República para o Rio Grande do Sul, onde planejava resistir. Auro então comunicou aos parlamentares, entre vivas e vaias: “Declaro vaga a presidência da República.” O deputado Tancredo Neves se levantou de presto. “Canalhas!”, gritou. “Canalhas!” A ofensa, assim dobrada, entrou para a mitologia do Congresso e sempre, em momentos conturbados, há um parlamentar que a recupera. Nesta semana que antecedeu mais um aniversário da instauração do Regime Civil-Militar, a polêmica tomou as redes e duas versões entraram em conflito. No centro, duas questões. Golpe ou revolução? Havia um movimento em curso para tornar o Brasil uma segunda Cuba ao qual os militares se impuseram?
https://www.youtube.com/watch?v=xW_ISuB7uZE
https://www.youtube.com/watch?v=ubTJI_UphPk
https://www.youtube.com/watch?v=gFy7zs5LLoo