Após ter criticado a metodologia do IBGE para medir desemprego no Brasil em entrevista à TV Record, presidente Jair Bolsonaro voltou ontem ao tema, enquanto visitava Jerusalém. “Quem não procura emprego não é tido como desempregado”, afirmou. “Então, quando há uma pequena melhora, essas pessoas que não estavam procurando, procuram, não acham, aumenta a taxa de desemprego. Não mede a realidade. Parecem índices que são feitos para enganar a população.” O aumento de desempregados registrado em fevereiro, que passou de 13 milhões de pessoas, não ocorreu porque havia maior procura. Também aumentou o número de desalentados — aqueles que, sem trabalho, não procuram. São 4,85 milhões. (Globo)
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Com Bolsonaro em Israel, a segunda foi marcada por avanços políticos na Câmara dos Deputados. O deputado Delegado Marcelo Freitas, relator da reforma da Previdência na CCJ, afirmou que apresentará seu parecer até terça-feira que vem. E, falando a um grupo de investidores na Goldman Sachs, o presidente da Casa, Rodrigo Maia, demonstrou otimismo com a meta de aprova-la ainda no primeiro semestre. Segundo o Painel, o plano de Maia é mergulhar depois num projeto de simplificação tributária. (Folha)
O presidente Jair Bolsonaro visitará, hoje à tarde, o Muro das Lamentações, acompanhado do premiê israelense Benjamim Netanyahu. Embora seja uma visita comum de chefes de Estado, costumam fazê-la sozinhos — a praxe é não caracterizar como visita de Estado. Em sua visita a Israel, o presidente não insistiu na transferência da Embaixada para Jerusalém. Mas abrirá um escritório de negócios na Cidade Santa, simbolizando um avanço. É a mesma estrutura que o Brasil tem em Taiwan e em Ramallah, na Palestina, locais onde não pode ter oficialmente embaixadas. A embaixada não foi transferida após um apelo da agroindústria, que teme perder exportações para o mundo árabe. Mas talvez não tenha sido suficiente. A Autoridade Palestina convocou de volta seu embaixador no Brasil. Por enquanto ainda não há reação de outras nações árabes. (Globo)