https://www.youtube.com/watch?v=DgEiDc1aXr0
No plenário, deputados governistas fitavam o celular, tentando convocar pelas redes a pressão de militantes. O clima era de animosidade e, no escalar das tensões, o confronto entre deputados do PSL e do Centrão fez com que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, encerrasse a sessão antes de terminar o voto da Medida Provisória 870, que reestruturou o Poder Executivo. Ela só volta, portanto, na terça dia 28 — e precisa ser aprovada também pelo Senado antes de 3 de junho, quando caduca. Se não ocorrer, o governo volta a ter a estrutura ministerial do período Temer. O texto base já foi aprovado. O enxugamento dos ministérios foi mantido mas o Conselho de Controle de Atividades Financeiras, Coaf, deixou a pasta de Sérgio Moro para retornar à Economia, com Paulo Guedes. (Folha)
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A Câmara votará hoje a Medida Provisória 870, que reestruturou o Executivo no início do governo. Um dos objetivos do Centrão, o de reinstituir os ministérios da Integração Nacional e das Cidades, caiu. Os deputados queriam botar mais cargos comissionados e de confiança na mesa para negociar, voltaram atrás ao perceber o desgaste. A Funai deixa as mãos de Damares Alves e retorna à Justiça. Por sua vez o Coaf possivelmente volta para o ministério da Economia, para frustração de Sérgio Moro que vê nele uma perna importante para o combate à corrupção. Os deputados ainda contrabandearam um parágrafo que proíbe que auditores da Receita Federal comuniquem a investigadores sobre crimes financeiros que encontrem. Querem, abertamente, dificultar o trabalho dos procuradores. Haverá briga em plenário. Mas a aprovação da MP diminui a pressão por manifestação governista no domingo. (Congresso em Foco)
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O presidente Jair Bolsonaro cogita participar pessoalmente das manifestações que seu grupo político está convocando para o próximo domingo. Mas, tanto internamente no governo, como dentro da bancada do PSL, e entre apoiadores do presidente, o debate é intenso. Convocadas inicialmente pelo braço olavista, traziam por mote uma repulsa ao Congresso e ao Supremo, alimentadas pelo texto contrário às instituições da República distribuído sexta-feira pelo próprio Bolsonaro. Este tom fez com que de presto empresários parceiros, como os liderados por Flávio Rocha do Brasil 200, se afastassem. Da deputada estadual paulista Janaina Paschoal ao presidente da sigla, Luciano Bivar, parlamentares do PSL também não gostaram. MBL e Vem Pra Rua declararam oficialmente que não vão. Os mobilizadores iniciaram ontem uma operação para debelar o incêndio, tentando ampliar as pautas do movimento para incluir apoio à reforma da Previdência, ao pacote anticrime de Sergio Moro, a continuidade da Lava Jato e a obrigação de voto nominal para parlamentares. (Folha)
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