Militantes a favor do governo encheram as ruas ontem em pelo menos 156 cidades representando todos os 26 estados brasileiros, além do DF. Ocuparam sete quarteirões da avenida Paulista, três deles cheios, e outros sete quarteirões em Copacabana, dois com densidade. Houve quem pedisse o fechamento do Supremo ou do Congresso — eram minoritários. Durante um culto, ainda ontem, o presidente Jair Bolsonaro celebrou. “Hoje o povo está indo às ruas”, afirmou, “não para defender um presidente, está indo para defender o futuro desta nação, com respeito às leis e às instituições, mas com o propósito de dar recado àqueles que teimam com velhas práticas não deixar que esse povo se liberte.” (G1)
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A imagem é de um caça, um avião de guerra modelo anos 1940, que tem as asas e o rabo metralhados, danificados, mas segue voando. “Encontrei a fotografia no site Wukong Q&A”, explica o fundador da Huawei, Ren Zhengfei. “Sinto que esta é a situação da companhia, por isso decidi enviar para todos os funcionários, e eles próprios reencaminham para outras pessoas. Estamos nos preparando faz dez anos para isso. Nossa situação atual é essa: consertar o avião sem parar de voar.” A companhia que fundou, quase 200 mil funcionários pelo mundo, anda assim. Cheia de metáforas de guerra. Por esses dias, num site interno, um dos funcionários publicou o trecho de Braveheart onde o líder escocês William Wallace, interpretado por Mel Gibson, convence um grupo de soldados a enfrentar o batalhão aparentemente muito mais forte dos ingleses. É daquelas cenas de cinema com música sinfônica crescente, discurso inspirador, um tom geral de juntos somos fortes. “Tenho contado muito duas histórias, as da Alemanha e do Japão após a Segunda Guerra”, fala Ren. “O slogan japonês era ‘enquanto o povo ainda estiver aqui, ele pode reconstruir sua glória’. Isto é o mais importante. Tudo o que não podemos perder são nossas pessoas. Sua qualidade, suas habilidades, sua confiança são o mais importante.” Não são, as metáforas de guerra, talvez de todo inapropriadas. A Huawei, afinal, está sob ataque, pinçada como símbolo principal da China pela Casa Branca de Donald Trump.
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A premiê britânica Theresa May renunciou conforme o dia amanhecia, no Brasil. Ela permanece no cargo até 7 de junho. Nestas próximas duas semanas, assumirá a responsabilidade pela derrota de seu Partido Conservador nas eleições para o parlamento europeu, receberá oficialmente a visita de Donald Trump ao Reino Unido, enquanto dá a seu partido a oportunidade de decidir quem é o próximo líder. O excêntrico chanceler Boris Johnson, ex-prefeito de Londres e defensor linha-dura da saída do UK da União Europeia, é o favorito para assumir o cargo. Seria uma guinada à direita populista. May caiu justamente em seu último lance para negociar o Brexit. Ela ofereceu, tentando atrair votos dos trabalhistas, permitir que o Parlamento decida realizar ou não um novo plebiscito de forma que os britânicos possam confirmar se desejam mesmo sair da união. O gesto não atraiu aliados na oposição e fez com que o baixo clero à direita de seu próprio partido se revoltasse. Ao fim, sem conseguir qualquer acordo, May perdeu apoio até de quem lhe era próximo. (Guardian)
https://www.youtube.com/watch?v=0PzoGHsy_Ko
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