O premiê britânico Boris Johnson pediu ontem à rainha que prorrogasse o Parlamento entre 9 de setembro e 14 de outubro. Em essência, o movimento suspende as sessões nas quais os deputados se reuniriam neste período. Johnson alega que é para organizar seu governo. O motivo é outro: quer impedir que os parlamentares aprovem uma lei que proíba a saída do Reino Unido da União Europeia sem algum tipo de acordo que garanta, ao menos, que a fronteira entre Irlanda e Irlanda do Norte continue a operar com livre comércio. Johnson quer evitar que a Câmara dos Comuns interfira com seus planos. (BBC)
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Na reunião convocada pelo presidente Jair Bolsonaro com os governadores da região amazônica para tratar das queimadas, pouco se falou de queimadas. Sentaram-se os governadores, Bolsonaro encarou as câmeras que transmitiam para a TV do governo e suas redes sociais pessoais, e discursou dirigindo-se a seu eleitorado. “A Amazônia foi usada politicamente desde o Collor para cá”, afirmou. “Aos que me antecederam, foi uma irresponsabilidade essa política adotada no passado, usando o índio ao inviabilizar esses estados. Na visão do presidente, as demarcações inviabilizam o país economicamente pois muitas teriam “aspecto estratégico”. Também lembrou que existem hoje no Ministério da Justiça mais de 400 novos pedidos de demarcação de terras indígenas. “Nossa decisão é não demarcar. Já extrapolou essa verdadeira psicose no tocante a demarcação de terras.” (Folha)
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O presidente Jair Bolsonaro vai rejeitar a oferta de US$ 20 milhões, feita pelo G7, para auxiliar no combate aos incêndios na Amazônia. “Talvez esses recursos sejam mais relevantes para reflorestar a Europa”, afirmou ao jornalista Gerson Camarotti o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. “O Brasil nunca teve práticas colonialistas e imperialistas como talvez seja o objetivo do Macron”, ele seguiu, referindo-se ao presidente francês. (G1)
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A Amazônia terminou sendo um dos assuntos dominantes da cúpula do G7, que ocorreu na cidade francesa de Biarritz. Atendendo a pedidos em particular da Colômbia, os chefes de Estado se prontificaram a ajudar o mais rápido possível os países da região amazônica. “O desafio da Amazônia para estes países e para a comunidade internacional é tal — em termos de biodiversidade, oxigênio, luta contra as mudanças climáticas — que nós precisamos fazer esse reflorestamento”, afirmou o presidente Emmanuel Macron. O francês também ressaltou uma crítica à inação de Jair Bolsonaro. (Estadão)
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Eles se conheceram no quarto que dividiriam. Menos de um ano de idade os separava e muito tinham em comum. Os dois vinham do interior dispostos a ganhar o mundo. Ambos eram considerados alunos brilhantes. Rapazes lidos, aqueles dois, e haviam sido selecionados para a escola mais disputada da melhor universidade húngara. Em 1983, por dividirem o quarto de dormitório que a Escola István Bibó cedia a quem não era de Budapeste, eles tornaram-se melhores amigos, Gábor Fodor e Viktor Orbán. Juntos, nos anos seguintes, formariam um movimento político que juntou poder suficiente para derrubar a ditadura comunista. Ansiavam por democracia, por liberdade, e conquistaram ambas. Mas a política tem suas ironias. Hoje, Fodor e Orbán são rivais que se odeiam.