https://www.youtube.com/watch?v=90WD_ats6eE
https://www.youtube.com/watch?v=61-99HUGbAs
https://www.youtube.com/watch?v=uJE8pfPfVRo
O secretário de Cultura Roberto Alvim publicou nas redes, ontem, um vídeo no qual descreve as diretrizes da política para as artes no Brasil em sua gestão. Com no fundo tocando um trecho de Lohengrin, uma ópera do compositor Richard Wagner, e uma cruz dupla à mesa, Alvim anunciou um Prêmio Nacional de Artes. “A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional”, ele afirmou. “Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes de nosso povo, ou então não será nada.” O discurso emula o usado por Joseph Goebbels, ministro da propaganda do Terceiro Reich — “A arte alemã da próxima década será heroica, será ferreamente romântica, será objetiva e livre de sentimentalismo, será nacional com grande páthos e igualmente imperativa e vinculante, ou então não será nada”, afirmou nos anos 1930 o alemão. (Folha)
https://www.youtube.com/watch?v=qSZJzUk_Mw4
https://www.youtube.com/watch?v=rBDrSOVGN8Y&feature=emb_logo
O chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Fabio Wajngarten, recebe dinheiro de emissoras de TV e agências de publicidade que, em sua função no Planalto, ele contrata. Segundo os repórteres Fábio Fabrini e Julio Wiziack, dinheiro entra através da FW Comunicação e Marketing, uma empresa que faz controle de concorrência — estudos de mídia para TVs e agências, mapa de anunciantes no mercado, além de averiguação sobre se peças publicitárias foram veiculadas. Dentre seus clientes estão a Band (que pagou um total de R$ 109 mil em 2019) e Record, além das agências Artplan, Nova/SB e Propeg. Wajngarten é dono de 95% da empresa e, sua mãe, de 5%. A Secom, que dirige, é responsável pela verba publicitária do governo — R$ 197 milhões, no ano passado. As três agências tiveram contratos prorrogados, em 2019, e as parcelas dedicadas a veiculação de peças em Band e Record aumentaram durante sua gestão. A lei que lida com conflitos de interesse proíbe que agentes públicos tenham relações de negócios com empresas diretamente afetadas por suas decisões. (Folha)