https://www.youtube.com/watch?time_continue=43&v=KUBEXK0_R2Q&feature=emb_title
Na noite de 3 de março, em 1915, David Wark Griffith vestia um fraque quando entrou no Liberty Theater de Nova York, no lado oeste da rua 42, para assistir à estreia de sua obra prima. O Liberty tinha espaço para mil pessoas e, em geral, servia a atores sobre o palco, coisa muito mais nobre do que cinema. Mas aquele seria um filme diferente. Ao invés dos dez centavos habituais, o ingresso saía por dois dólares. A nata da sociedade estava presente, e uma orquestra de quarenta músicos acompanharia a exibição de um filme como ninguém jamais havia assistido. Ao todo, duas horas, quarenta minutos de cinema. A produção havia custado uma fortuna — US$ 100 mil. Mas arrecadaria, nos anos seguintes, US$ 18 milhões — o equivalente a US$ 1,8 bilhões, hoje. Atraiu tantos espectadores que só em 1939, com ...E o Vento Levou, o recorde seria batido. Corrigindo pela inflação apenas três filmes foram mais rentáveis na história: Vingadores Ultimato, Avatar e Titanic. Mas nenhum tem a mesma marca de inovação. Aos 40 anos, com pouco mais de dez de carreira fazendo filmes, Griffith havia juntado em O Nascimento de Uma Nação toda a experiência angariada até ali para, em essência, inventar o cinema. Jogos de câmera, cortes entre cenas, movimentos, closes, toda uma estrutura que serve à narrativa cinematográfica com a qual estamos habituados estava sendo criada ali. Naquele que é, também, lembrado como um dos filmes mais racistas da história.
https://www.youtube.com/watch?v=GrxyhMdQ54o
https://www.youtube.com/watch?v=h-46WlvpwfM
https://www.youtube.com/watch?v=CKB5Myy4N00
A Secretaria de Educação de Rondônia redigiu ofício com uma lista de 42 livros que as bibliotecas das escolas públicas deveriam retirar das estantes, encaixotar e devolver. Os títulos incluem Memórias Póstumas de Brás Cubas, Os Sertões e Macunaíma — três dos maiores clássicos da literatura brasileira. Além de Machado de Assis, Euclides da Cunha e Mario de Andrade, também foram listados no índex Ferreira Gular, Carlos Heitor Cony, Rubem Fonseca, Nelson Rodrigues, Franz Kafka e Edgar Allan Poe. De acordo com o alerta do governo, as obras são impróprias para crianças e adolescentes. (Globo)