O preço do petróleo despencou entre domingo e hoje, um colapso histórico que chegou a 34%. Esta segunda-feira deve ser a pior do mercado desde 1991, durante as negociações para o fim da Guerra do Golfo. A queda ocorre após o fracasso das negociações entre a OPEP e a Rússia, na sexta-feira. A organização dos grandes produtores gostaria que Moscou se juntasse para regular o volume de produção após a crise atiçada pelo coronavírus, que diminuiu a demanda internacional. O governo Putin não quis acordo, os sauditas responderam no domingo anunciando que venderão uma quantidade maior de petróleo no próximo mês, aumentando a oferta, fazendo cair o preço bruscamente com o objetivo de ampliar sua fatia no mercado internacional. O índice de futuros S&P 500 bateu numa queda de 5%, ainda domingo. Durante a madrugada, foram as bolsas asiáticas que caíram. O Nikkei 225, do Japão, caiu 5,1%, o Hang Seng, de Hong Kong, 4,2% e o Shanghai Composite, 3%. (CNN)
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Amanhã é o dia internacional da mulher. E mudanças estão acontecendo. Lentamente, mas estão. Mulheres em cargos de liderança ainda são poucas — apenas 5% dos CEOs das principais empresas dos EUA são mulheres — mas há razões para otimismo. Desde 2015, o número de mulheres em posições de liderança aumentou de 17% para 21% no nível de gerência. Atualmente, 44% das empresas têm três ou mais mulheres em posições estratégicas, contra 29% das empresas em 2015. Os EUA pontuam abaixo que França ou Noruega, onde as empresas têm em média mais de 40% de representação feminina em um conselho de administração.
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O dólar ontem bateu pela primeira vez no patamar de R$ 4,6. O Banco Central tentou evitar o estrago — fez três intervenções extraordinárias no câmbio, mas não deu. É o 12º dia seguido de desvalorização do real. O Ibovespa caiu 4,65%, movido pelo pessimismo interno e externo com a economia — também as bolsas estrangeiras operaram em queda, lá fora muito por conta das incertezas do coronavírus. Por aqui, as maiores quedas foram da Gol e da Azul. (G1)
O dia foi de pibinho: em 2019, de acordo com anúncio feito pelo IBGE, o Brasil cresceu 1,1%. É menos do que nos dois anos anteriores, sob comando de Michel Temer. Perante a má notícia, como de praxe, o presidente Jair Bolsonaro tentou produzir uma distração. Em sua tradicional parada à porta do Palácio da Alvorada, quando deixa o carro e fala aos jornalistas perante uma claque de fãs, ontem não foi o presidente quem se apresentou. Foi o humorista Márvio Lúcio, contratado pela TV Record, conhecido como Carioca. Vestido de presidente e com faixa presidencial, tentou dar entrevistas a um grupo atônito de jornalistas. Como ninguém perguntou qualquer coisa, ele passou a distribuir bananas para repórteres, fotógrafos e cinegrafistas. Que tampouco foram aceitas. Bolsonaro assistiu a tudo rindo muito. E não respondeu a qualquer pergunta sobre o estado da economia. (Estadão)
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