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"We will meet again": Her Majesty, Queen Elizabeth II gives emotional speech amid coronavirus crisis – YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=e7NuC_ro4ZI

Edição de Sábado: O Presidente que quis governar sem o Congresso

Era manhã ainda, em 25 de agosto, 1961, quando o presidente Jânio Quadros chegou ao Palácio do Planalto. Vinha de um desfile militar, por conta do Dia do Soldado. Acompanhavam-no o secretário particular, José Aparecido de Oliveira, os chefes das Casa Civil e Militar, Francisco Quintanilha e o general Pedro Geraldo, além de Oscar Pedroso Horta, seu ministro da Justiça. Galgaram rápido os lances de escada até o gabinete principal, que ainda hoje se localiza no terceiro andar do Planalto. Aparecido e Pedroso estavam tensos. Haviam virado a noite indo do apartamento de um para o do outro, entre conversas e telefonemas, numa busca desesperada por sentido. Eles sabiam sobre o que seria a conversa.

Mais de um milhão têm novo coronavírus

O mapa da Universidade Johns Hopkins, uma das mais respeitadas instituições de saúde do mundo, mostrou que 1.002.159 pessoas já foram infectadas pelo novo coronavírus. Passou de um milhão. As vítimas estão divididas em 181 países ou regiões, segundo atualização feita às 16h de ontem. Ainda segundo o levantamento, o número de mortes pela Covid-19 ultrapassou a marca de 50 mil. A nota positiva é que mais de 200 mil pessoas já estão curadas. O número da universidade é maior do que os aferidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que confirma até o momento 896 mil casos confirmados em 205 países. (CNN)

Governo aprova enfim auxílio de R$ 600

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, enfim, a lei que estabelece uma Renda Básica Emergencial. É o auxílio de R$ 600 ao mês, pagos por três meses, aos trabalhadores informais. O dinheiro deverá alcançar 54 milhões de brasileiros a um custo aproximado de R$ 98 bilhões. No máximo duas pessoas por família poderão receber o valor e, em famílias nas quais não há pai, mães poderão receber em dobro. Os primeiros beneficiados pela RBE serão aqueles que já estão na lista do Bolsa Família e os do Cadastro Único. Mas demorou. Um conjunto de técnicos do Ministério da Economia resistiu a permitir que o dinheiro fosse liberado. Compreendiam que, sem uma Emenda Constitucional, a ação pudesse ser interpretada como uma pedalada fiscal, o que abriria caminho para um processo de impeachment. De acordo com Cristiana Lôbo, a resistência dos técnicos se manteve mesmo quando o ministro Alexandre Moraes, do Supremo, pôs em escrito um parecer que defendia a flexibilização da Lei de Responsabilidade Fiscal. Precisaram ser ignorados. (G1)

Bolsonaro distorce posição da OMS mas recua no confronto

O presidente Jair Bolsonaro voltou ontem à cadeia nacional de rádio e TV para fazer seu quarto pronunciamento sobre a crise do coronavírus. O tom foi outro, recuou do confronto. “Minha preocupação sempre foi salvar vidas”, afirmou. “Tanto as que perderemos pela pandemia como aquelas que serão atingidas pelo desemprego, violência e fome.” Bolsonaro não fez defesa enfática da política de isolamento vertical, — em que apenas os mais vulneráveis à Covid-19 ficam em casa —, na qual vinha insistindo. Mas também não abraçou a horizontal, prática adotada em boa parte do mundo e defendida tanto pela Organização Mundial de Saúde quanto seu próprio Ministério da Saúde. Insistiu, porém, no apelo que, ele acredita, o permite alcançar as camadas mais pobres da população. “Não me valho dessas palavras para negar a importância das medidas de prevenção e controle da pandemia, mas para mostrar que, da mesma forma, precisamos pensar nos mais vulneráveis. Essa tem sido a minha preocupação desde o princípio. O que será do camelô, do ambulante, do vendedor de churrasquinho, da diarista, do ajudante de pedreiro, do caminhoneiro e dos outros autônomos, com quem venho mantendo contato durante toda minha vida pública?” (G1)

Pronunciamento do presidente da República, Jair Bolsonaro (31/03/2020) – YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=16RR2rG_AKA

Planalto opera para tirar foco de Mandetta

A imprensa foi tomada de surpresa, ontem, com mudanças no rito da entrevista coletiva diária do Ministério da Saúde a respeito do curso da pandemia no país. No meio da tarde, foi transferida para o Palácio do Planalto, passou a ser dirigida pelo ministro da Casa Civil, general Walter Braga Netto, e a contar com o alto-escalão da Esplanada — Onyx Lorenzoni (Cidadania), Tarcísio Freitas (Infraestrutura), André Luiz de Almeida Mendonça (Advogado-Geral da União), além de Luiz Henrique Mandetta, da Saúde. Oficialmente, a mudança se deu porque a crise é séria, multidisciplinar, e portanto envolve o trabalho de todos. Mas, nos bastidores, o argumento é outro. “Só tem um governo”, disse um ministro a Natuza Nery. “E, queiram ou não, é o governo Bolsonaro.” É uma tentativa de tirar os holofotes de Mandetta. “Não tem ‘governo do Ministério da Saúde’.” Mas a divisão permanece. “Mantenho as recomendações dos estados”, afirmou Mandetta. “A gente deve manter o máximo grau de distanciamento social.” (G1)

Cássia Eller – Vá morar com o diabo – YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=J-2pHYc7fQg

Sem Trump, Bolsonaro se isola no mundo

O presidente Jair Bolsonaro achou por bem deixar o Alvorada, cedo no domingo, para passear por um mercado aglomerado de Ceilândia, cidade satélite de Brasília. Depois, seguiu para Taguatinga, também nas proximidades do Plano Piloto, e depois Sobradinho. Em ambos os lugares, insistiu em duas mensagens. “A hidroxicloroquina está dando certo em tudo quanto é lugar”, afirmou. Ainda em testes, e não recomendado para uso generalizado sequer pelo Ministério da Saúde, é uma das drogas exploradas para tratamento do novo coronavírus. “Esse isolamento horizontal”, seguiu, “se continuar assim, com a brutal quantidade de desemprego que teremos pela frente, teremos um problema seríssimo que vai levar anos para recuperar.” O presidente tem em mãos pesquisas internas, de acordo com apuração do Poder 360, que sugerem apoio nas camadas mais humildes da população, que temem a falta de receita por conta da quarentena. (Poder 360)