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Supremo impede nomeação de amigo de Bolsonaro para PF

O delegado Alexandre Ramagem não assumiu ontem o comando da Polícia Federal. Sua nomeação foi suspensa por decisão liminar pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. “Em tese, apresenta-se viável a ocorrência de desvio de finalidade do ato de nomeação do Diretor da Polícia Federal”, escreveu o ministro, “em inobservância aos princípios constitucionais de impessoalidade, da moralidade e do interesse público.” Moraes respondia a uma ação movida pelo PDT. Quando Sergio Moro se demitiu acusando o presidente Jair Bolsonaro de querer substituir o comando da PF por alguém com quem tivesse contato pessoal, foi aberto um inquérito para averiguar possível interferência direta em investigações. Segundo a decisão, o risco de um amigo pessoal do presidente assumir o cargo era o de causar dano irreparável. O Planalto pode recorrer ao pleno do Supremo. (Poder 360)

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Conversas com o Meio: Marco Aurelio Ruediger

A polarização da política brasileira, que por tantos anos dominou as redes sociais, acabou. A conclusão vem dos contínuos estudos da Diretoria de Análises de Políticas Públicas da FGV, que acompanha com lupa a política como se dá online no país. Esta semana a entrevista do editor Pedro Doria é com o diretor da DAPP, Marco Aurelio Ruediger. Se consolida nas redes um centro orgânico, que recusa o governo assim como recusa a esquerda. Ruediger também fala sobre como pode vir a ser a democracia futura e sobre as técnicas que o grupo de Bolsonaro domina e nenhuma outra força política consegue atingir para atuação online.

Bolsonaro: ‘E daí? Lamento.’

Ao voltar do Planalto para o Alvorada, ontem à noite, o presidente Jair Bolsonaro saltou do carro para conversar com militantes favoráveis ao governo e jornalistas. Um lhe perguntou sobre os números do coronavírus no país. O Brasil bateu seu recorde de mortes registradas num só dia nesta terça-feira, no total soma 5.017 que já perderam a vida, e ultrapassamos assim os números oficiais de mortos na China. “E daí?”, perguntou Bolsonaro aos repórteres. “Lamento. Quer que eu faça o quê? Sou Messias, mas não faço milagre.” O presidente também foi questionado sobre a decisão judicial, ganha pelo diário O Estado de S. Paulo, que o obriga a apresentar o resultado de seu exame. “Vocês me viram rastejando aqui, com coriza?”, perguntou. “Eu não tive.” Ele se queixou da decisão, afirmando que tem direito à privacidade. Perguntaram, igualmente, a respeito de sua indicação de alguém próximo à família para o comando da Polícia Federal. “Vou escolher alguém que nunca vi na vida?” E então questionaram sobre o inquérito aberto no Supremo para investigar a denúncia, feita pelo ex-ministro Sérgio Moro, de que ele teria tentado intervir numa investigação da PF. “Ele é quem tem que provar que interferi. Não eu tenho que provar que sou inocente. Mudou o negócio agora. O que ele falou é lei, é verdade?” (Poder 360)

Leal a Bolsonaro, Andre Mendonça substitui Moro

O presidente Jair Bolsonaro passou o dia sob pressão dentro do Palácio do Planalto — pretendia nomear para o ministério da Justiça o secretário-geral da Presidência Jorge Oliveira e, para o comando da Polícia Federal, Alexandre Ramagem. Ambos são amigos pessoais, pessoas íntimas da família, o que aos olhos de alguns assessores mais próximos corria o risco de parecer confirmar as acusações do ex-ministro Sérgio Moro: de que Bolsonaro queria intervir politicamente na PF. O Diário Oficial da União publicou hoje as nomeações e Bolsonaro mudou uma delas. O novo ministro da Justiça é André Luiz Mendonça, advogado-geral da União, que tem currículo melhor do que Oliveira e é igualmente leal a Bolsonaro, um dos candidatos mais fortes a uma vaga no Supremo. Ramagem, particularmente próximo do Zero Dois Carlos, assume a PF, onde correm investigações que se aproximam do presidente. (G1)

Investigação sobre Zero Dois pode ter levado à demissão de Moro

Antes das mudanças em seu comando que levaram à exoneração do ministro Sergio Moro, a Polícia Federal havia identificado Carlos Bolsonaro como articulador de um esquema criminoso de fake news. O inquérito, aberto pelo Supremo em março de 2019 para investigar ataques online à instituição e aos ministros, está próximo de ver encerrada sua fase de investigação. Segundo apurou o jornalista Leandro Colon, dentro da PF há convicção de que Maurício Valeixo foi demitido justamente para impedir que o elo entre o filho Zero Dois do presidente e a campanha contra STF e Congresso fosse desvendado. (Folha)

Edição de Sábado: É possível governar sem o Centrão?

Não se conta a história da Nova República, que nasceu com a queda da Ditadura Militar, ignorando a história do Centrão. O grupo de parlamentares, sempre disforme ideologicamente, esteve em todos os governos menos dois, participou de todas as decisões, teve papel em todos os escândalos. Sem o Centrão, ninguém governou. Nesta última semana, o presidente Jair Bolsonaro chamou ao Planalto os líderes de Progressistas (PP, 40 deputados e 6 senadores), Partido Liberal (PL, com 40 e 2) e Republicanos (42 e outros 2). Também faz parte do conjunto o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), que com 10 deputados federais e nenhum senador tem menor influência. Como todos os presidentes que o antecederam, Bolsonaro pôs à mesa cargos. No cerne de seu governo estava a ideia de que não negociaria assim. Mudou. Aos 88 anos, o ex-governador paulista Paulo Maluf é ainda um dos principais líderes do PP, embora mais emérito do que influente. Ele é um bom personagem pelo qual podemos começar esta história.