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Edição Extra: Celso de Mello torna público vídeo de reunião de Bolsonaro

O decano do Supremo Tribunal Federal, ministro Celso de Mello, liberou no fim da tarde de sexta-feira o vídeo com a reunião ministerial de 22 de abril. Exato um mês atrás. Ele faz parte do conjunto de provas no inquérito para averiguar se o presidente Jair Bolsonaro interferiu na Polícia Federal do Rio por motivos pessoais. No momento mais incisivo, Bolsonaro diz que tem seu próprio serviço de inteligência. Particular. “O meu, funciona”, ele afirma. “Os que tem oficialmente, desinforma”, segue. “Tenho as inteligências das Forças Armadas que não tenho informações. ABIN tem seus problemas, aparelhamento, etc.” Não é neste contexto que o presidente se refere à questão do Rio. “É putaria o tempo todo para me atingir, mexendo com a minha família. Já tentei trocar gente da segurança no Rio, oficialmente, e não consegui. Isso acabou. Eu não vou esperar foder a minha família, de sacanagem, os meus amigos, porque não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence a estrutura nossa. Vai trocar. Se não puder trocar, troca o chefe dele. Não pode trocar o chefe dele? Troca o ministro e ponto final.” Em outro ponto, Bolsonaro se queixa dos ministros. “Não dá para trabalhar assim. Por isso, vou interferir” — e neste momento olha para sua esquerda, onde se sentava Sérgio Moro. “E ponto final. Dei os ministérios pros senhores, mudou agora. Tem que mudar, pô. Quero é realmente governar o Brasil.”

Bolsonaro pede paz em dia que STF soltará vídeo

No dia em que o Brasil registrou a perda de 1.188 vidas em 24 horas, no qual o total de mortos cruzou a linha dos vinte mil e o número de vítimas dobrou em 12 dias, o presidente Jair Bolsonaro procurou enfim parlamentares e governadores pedindo trégua. “Quero exaltar a forma com que essa reunião está sendo conduzida”, afirmou o governador paulista João Doria, durante a teleconferência. Bolsonaro pedia apoio para manter no Congresso os vetos a reajustes dos funcionários públicos. “A cota de sacrifício dos servidores, pela proposta que está aqui, é não ter reajuste até 31 de dezembro do ano que vem”, pediu. “É assim que vamos construir nossa política, nos entendendo cada vez mais.” Em contrapartida, prometeu soltar ajuda financeira a estados e municípios, o que foi cobrado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia. “A união de todos no enfrentamento à crise vai criar com certeza as condições para que no segundo momento possamos tratar do pós-pandemia da recuperação econômica, da recuperação dos empregos.” (G1)

Panqueca de banana | Rita Lobo | Cozinha Prática – YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=UKLET1y9Juw

Por medo de derrota acachapante no Congresso MEC adia Enem

Temendo uma derrota acachapante na Câmara, após só Flávio Bolsonaro votar a favor do governo no Senado, o Ministério da Educação decidiu adiar o Exame Nacional do Ensino Médio às pressas — ainda sem data definida. O ministro Abraham Weintraub vinha insistindo em manter o Enem nos dias programados, mesmo que muitos estudantes sem acesso à internet estejam sem aulas. (Estadão)

Delegado revê depoimento e agrava situação dos Bolsonaro

O número dois da Polícia Federal, Carlos Henrique Sousa, procurou os investigadores e prestou o segundo depoimento, ontem. “O depoente gostaria de esclarecer que foi procurado no dia 27 de abril do corrente ano pelo delegado de polícia Alexandre Ramagem, que perguntou para ele, depoente, se aceitaria ser diretor-executivo da Polícia Federal durante sua gestão; que o depoente afirmou que aceitaria”, fez registrar oficialmente. Na semana passada, havia afirmado que não tinha sido procurado por ninguém. Agora, afirma ter lembrado. Ele é uma das testemunhas no inquérito que investiga a denúncia, pelo ex-ministro Sérgio Moro, de que o presidente Jair Bolsonaro tentou intervir na PF do Rio com objetivos pessoais. Sousa era o superintendente no estado, até ser retirado para o novo cargo. (G1)

Conversas: Octavio Amorim Neto e as Forças Armadas na política

Quão democráticas são as Forças Armadas, principalmente o Exército Brasileiro? O que houve para, de repente, os militares terem retornado ao centro da política nacional? Professor da Escola Brasileira de Administração Pública da FGV, Octavio Amorim Neto é um cientista político que conhece o meio militar como poucos. Os presidentes da Nova República optaram por uma estratégia, relativa ao Exército, que gerou pouco atrito mas terminou provocando um desequilíbrio que faz parte da explicação do momento em que vivemos. E, afinal, há chances de golpe? Estas são algumas das perguntas que Amorim Neto neto responde em sua entrevista ao editor Pedro Doria.

Space Force | Trailer oficial | Netflix – YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=Au7rXMuzYQQ&feature=emb_logo

Brasil ultrapassa Reino Unido e é 3º no mundo em Covid

Os números: 16.792 pessoas perderam a vida para a Covid-19 e 254.220 estão oficialmente registrados com a doença, de acordo com o Ministério da Saúde. Nas últimas 24 horas, o país registrou mais 674 mortes e 13.140 novos infectados. Com estes números, o Brasil ultrapassou o Reino Unido, galgou uma posição no ranking e chegou a terceiro maior no mundo em doentes. A taxa de expansão da doença caiu desde o início da pandemia no país. Foi de 3,5 para 1,4. Ou seja, cada dois brasileiros infectados transmitem o novo coronavírus para outros três. O valor, no entanto, ainda é alto. (Globo)

Zero Um pode ter sido informado por PF de investigação

Um delegado da Polícia Federal alertou o senador Flávio Bolsonaro, ainda entre o primeiro e o segundo turnos da última eleição presidencial, de que ele era investigado pelo caso Queiroz. A acusação feita a Mônica Bergamo pelo empresário Paulo Marinho, suplente de Flávio e, à época, aliado de Bolsonaro. Este mesmo policial recomendou ao já eleito senador que demitisse Queiroz e uma filha, alocada no gabinete do pai Jair, o mais rápido possível e prometeu que o caso seria segurado até após a eleição. A história veio a público, num furo do jornal O Estado de S. Paulo, em dezembro. Se o alerta de fato ocorreu, houve crime. (Folha)