https://www.youtube.com/watch?v=d_3cQZQLxJo
https://www.youtube.com/watch?v=_24pJQUj7zg&list=PLyUVnCw_kLV0J2OjvADXZL-NrSghlEgDg
Gianroberto Casaleggio não é lá um nome particularmente conhecido. Mas foi ele quem inventou as técnicas políticas que levaram o Reino Unido a deixar a União Europeia, alçaram Donald Trump à Casa Branca e puseram Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto. É uma história importante de compreender pois não se trata de um método complexo. Quando colocamos fake news no centro do debate, porém, cria-se a ilusão de que a tática de desmonte digital da democracia pode ser enfrentada com a correção da informação falsa. Dá a impressão de que a eleição dos populistas digitais nasce de um processo baseado na falsificação, em mentiras. Mentiras fazem parte da palheta de ferramentas, mas não estão no centro. O centro da estratégia é duplo: um ataque simultâneo a políticos e à imprensa. E isto é feito pela manipulação de diálogos em comunidades digitais para formar — artificialmente — consensos.
O ministro da Educação Abraham Weintraub caiu, ontem, e ao cair gravou ao lado do presidente um vídeo no qual Jair Bolsonaro parecia ausente. Não à toa. O dia foi tomado pelo noticiário da prisão de Fabrício Queiroz, o ex-PM amigo da família que, feito assessor, coordenou o esquema de desvio de dinheiro público no gabinete do então deputado estadual Flavio Bolsonaro. Esquema que pode se tornar fatal para o governo. Queiroz estava na casa em Atibaia de Frederick Wassef, o advogado da família, o que reforça o elo. E, por também ter movimentação atípica em suas contas, há um mandado de prisão contra Márcia Oliveira de Aguiar, mulher de Queiroz. Ela é considerada foragida pela polícia e já havia dito que se esconderia caso tivesse prisão decretada. (G1)
https://www.youtube.com/watch?v=5X3x8QD7cww