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Edição de Sábado: Como o PT reinventou seu eleitorado

Na manhã de 6 de junho de 2005, uma segunda-feira, a Folha de S. Paulo chegou às bancas brasileiras com uma manchete de grande impacto. “PT dava mesada de R$ 30 mil a parlamentares, diz Jefferson.” Na foto da capa, com camisa de manga comprida verde e as mãos ajeitando o cabelo revolto ainda com poucos fios de grisalho, o presidente nacional do PTB se impunha no cenário. Roberto Jefferson partia para o ataque contra o PT. Figura obscura da política que havia se tornado célebre como líder da tropa de resistência ao impeachment do ex-presidente Fernando Collor, Jefferson estava no centro de um escândalo de corrupção nos Correios, que seu partido controlava. Um vídeo circulando havia flagrado um de seus aliados pedindo propina e o petebista havia se convencido de que os vazamentos eram feitos pelo PT, mais especificamente pelo então ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, que desejava se livrar do aliado. Seu contra-ataque, denunciando aquilo que seria apelidado de Mensalão, punha o mandato do presidente Lula em risco. Poderia, até, resultar em impeachment. O impeachment não caminhou por uma decisão tática do principal partido de oposição — o PSDB. O cálculo tucano era de que, manchado pela corrupção, Lula não conseguiria se reeleger. Não só ele se reelegeu como o PT ainda tirou das urnas mais duas vitórias presidenciais, com Dilma Rousseff. Estas vitórias só foram possíveis porque houve uma mudança na base eleitoral do Partido dos Trabalhadores. Muitos analistas sugerem que, neste momento, o presidente Jair Bolsonaro tenta repetir o feito. Não custa, então, voltar àqueles anos para compreender o que houve no pleito nacional de 2006.

Fortnite Chapter 2 – Season 3 | Splashdown Launch Trailer

https://www.youtube.com/watch?v=9FCRaSwU3W8

Em plena pandemia, bares lotam no Rio

Aglomeradas na calçada, sem máscara e violando as regras de isolamento social. Foi assim a primeira noite da reabertura de bares e restaurantes no Rio de Janeiro após três meses de quarentena. Depois das 22h, alguns pontos tradicionais, como o Pavão Azul, em Copacabana, e o Guimas, na Gávea, ficaram lotados.

Com greve de entregadores, apps quase param

Os apps de entregas e transporte não chegaram a parar — mas houve atrasos e dificuldades em todo o país por conta da paralisação feita pelos homens e mulheres que trabalham para o sistema. Houve manifestações importantes em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Salvador e Recife. Os restaurantes sentiram o impacto, recebendo poucos ou nenhum pedido. Os entregadores, que recebem entre R$ 4,50 e R$ 7,50 por corrida, pedem um adicional por quilômetro rodado e reajustes anuais. Questionam o que consideram bloqueios indevidos pelos aplicativos e equipamento de segurança durante a pandemia — não receberam. Pedem, também, seguros contra acidentes e garantias para aqueles que contraírem Covid-19. (UOL)

iFood – Abrindo a cozinha para os entregadores

https://www.youtube.com/watch?v=aZ4m-pUeVfA

Mais de metade dos brasileiros não têm trabalho

Pela primeira vez, mais da metade dos brasileiros não têm trabalho. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, PNAD, apenas 49,5% das pessoas com idade de trabalhar estavam ocupadas no trimestre encerrado em maio: 85,9 milhões de pessoas — perda de 7,8 milhões em apenas três meses, sendo a maioria informal. É o menor nível de ocupação desde 2012, quando o levantamento passou a ser feito pelo IBGE. A taxa de desemprego, que mede a ocupação daqueles que buscam trabalho, subiu para 12,9% no trimestre encerrado em maio, ante 11,6% nos três meses anteriores. O número de desalentados, aqueles que desistiram de procurar um emprego, saltou 15,3% no trimestre, e agora está em 5,4 milhões, mais um recorde na série. E as pessoas que não estavam trabalhando nem procurando cresceram em nove milhões de um trimestre para o outro, chegando a 75 milhões. Todos recordes. (CNN Brasil)

Conversas: Felipe Nunes e os desafios de compreender o eleitor brasileiro

Cientista político, professor da UFMG e diretor da Quaest, Felipe Nunes vem se especializando na compreensão de como se porta o eleitor brasileiro, como nos dividimos de acordo com preferências políticas e como as redes sociais mexem com o jogo. Nesta conversa com o editor Pedro Doria, ele explica por que as pesquisas de opinião dão números tão diferentes para a aprovação do presidente Jair Bolsonaro, sugere qual o tamanho real do impacto das fake news e até sugere quais seriam os partidos políticos que de fato representariam o brasileiro.

Com CV falso, posse de Decotelli sobe no telhado

O Planalto adiou, na última hora, a posse do novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli. A Fundação Getúlio Vargas estuda denúncia de que há plágios em sua dissertação de mestrado. A Universidade Nacional de Rosario, na Argentina, nega que ele tenha o título de PhD emitido por ela — fez os cursos necessários, porém não defendeu uma tese de doutorado. E, na Alemanha, a Universidade de Wuppertal afirma que ele não fez pós-doc lá. Todo seu currículo está sendo questionado. (G1)

Boicote global ameaça Facebook

Uma onda de boicote global ameaça seriamente a rentabilidade das redes sociais, a começar por Facebook e Instagram. A campanha, puxada pelas ONGs anti-preconceito americanas NAACP, que nasceu do movimento negro, e Anti Defamation League, que combatia originalmente o antissemitismo, puxou inicialmente marcas de moda esportiva que têm tradição de abraçar causas sociais — The North Face e Patagonia. Mas logo vieram o apoio da Unilever, a segunda maior anunciante do mundo, e também da telecom americana Verizon, uma das grandes no país. A elas se juntaram, ao longo do fim de semana, Coca-Cola, Starbucks, Honda e PepsiCo. Todas se comprometem a suspender toda publicidade nas duas redes por algo entre 30 dias e até o final do ano. Pedem mais ações contra racismo, discursos de ódio e desinformação. Algumas dessas empresas também incluíram o Twitter, Instagram, Snapchat e YouTube. (The Verge)