Em sua live tradicional das quintas, sozinho no Alvorada por conta da Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não cederá a pressões e manterá o comando do ministério do Meio Ambiente e da Saúde. “Temos hoje vinte e três ministérios”, afirmou, “temos nove ministros militares. Sem contar com o vice Mourão. É proibido militar entrar na política? Salles fica e Pazuello fica.” No caso de Salles, a pressão é internacional — fundos de investimento ameaçam deixar o país caso nada mude a política em relação a Amazônia. “A Europa é uma seita ambiental”, afirmou o presidente. “Não preservaram nada e o tempo todo atiram em cima de nós de forma injusta.” Assista. (Poder 360)
O Brasil registrou 1.261 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas e, assim, cruzamos a linha dos 75 mil sem vida. Ao todo, na contagem feita pelos veículos de imprensa, são 75.523 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes nos últimos sete dias foi de 1.067 por dia, uma variação de 8% em relação aos óbitos registrados em 14 dias. Foram os sete dias mais letais desde o início da pandemia, no país. (G1)
https://youtu.be/K8WeZ6kTGro
https://youtu.be/cq2-XA6qLWY
https://www.youtube.com/watch?v=ZQFo183edR4
Foi com um argumento baseado na Lei de Segurança Nacional, que data da Ditadura Militar, que o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo, acionou a Procuradoria-Geral da República contra o ministro Gilmar Mendes, do STF. O Artigo 23 da lei torna crime ‘incitar à animosidade entre as Forças Armadas’. De acordo com o ministro do Supremo, o Exército pode estar se associando a um genocídio dos povos indígenas perante a escalada da crise sanitária enquanto o governo permanece inativo. Os militares reclamam mas o presidente Jair Bolsonaro já estuda um substituto para o general Eduardo Pazuello, que comanda como interino a pasta da Saúde. (Estadão)