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Conversas: Patrícia Campos Mello e o ódio na internet

A jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de S. Paulo, foi a primeira a desvendar por dentro como era alimentada a rede de boatos, mentiras e manipulações políticas no WhatsApp. Desde então, fez uma extensa cobertura das redes de desinformação e ataques. Foi, também, vítima delas — uma das principais vítimas na imprensa brasileira. E é sobre isto, assim como seu recém-lançado livro ‘A máquina do ódio’, que ela conversa com o editor Pedro Doria.

Grávida por estupro, criança de dez é perseguida por religiosos

Estuprada pelo tio desde os seis, uma criança de 10 anos, grávida, teve de deixar o Espírito Santo e ir a Pernambuco para poder realizar um aborto. Ela corria sérios riscos de vida, já com mais de 22 semanas de gravidez. Inicialmente, o local da transferência havia sido mantido em sigilo. Mas a bolsonarista Sara Giromini, que nas redes responde pelo pseudônimo Sara Winter, divulgou seu nome e o local no Recife onde a cirurgia ocorrerá. Inúmeros religiosos foram à porta protestar. Sara foi assessora da ministra Damares Alves, que vem criticando a intervenção. Ainda não se sabe como ela teve acesso à informação. O aborto em caso de estupro é legal, no Brasil, desde 1940. (El País)

Edição de Sábado: O fantasma do SNI se apresenta

Na madrugada do dia 30 de agosto, em 1969, o presidente Artur da Costa e Silva se levantou para ir ao banheiro. Aí, um barulho. Sua mulher, dona Yolanda, também se levantou. Assustada. Encontrou o marido com o olhar perdido, descabelado, vestindo pijamas. “O que é, Costa?”, ela perguntou. O marechal não respondeu. Apontou para dentro da boca — não conseguia falar. Não era o primeiro episódio. Fazia dois dias em que, por alguns instantes, sem que compreendesse bem o porquê, a fala desaparecia. Talvez a tensão do momento justificasse aquilo. Dentro do governo, havia um intenso debate sobre a revogação do AI-5, que fechara a ditadura brasileira uns meses antes, em dezembro. O presidente queria promulgar uma reforma constitucional, reabrir o Congresso e voltar com eleições diretas para governadores. Os ministros militares eram contra, consideravam que o país não estava pronto. O médico particular de Costa Silva, o major Hélcio Simões Gomes, já havia assistido a um episódio similar, dois dias antes, após uma sessão de western spaghetti no cinema do Palácio da Alvorada. A fala do presidente sumia. Mas Hélcio fez testes neurológicos e tudo parecia bem. Não estava. Uma trombose provocou falta de oxigenação no cérebro. Acidente vascular cerebral. O presidente da República perdia a capacidade de governar. E, dali, tumulto. O vice-presidente, Pedro Aleixo, havia sido o único voto contra o AI-5. Cumprir a lei, passando-lhe o cargo, mudaria a rota da ditadura. Os militares precisariam dar um novo golpe de Estado, instalando na presidência um homem que compreendesse os riscos que viam o Brasil correndo. E, em sua visão, ninguém estava mais apto ao cargo do que o comandante do Serviço Nacional de Informação. O general Emílio Garrastazu Médici.

Miguel Piñero – Seeking the Cause

https://www.youtube.com/watch?v=gQxaMLTK7Ok&feature=youtu.be

Bolsonaro sobe, Queiroz cai

A avaliação do presidente Jair Bolsonaro subiu, chegou a 37% dos brasileiros que o consideram ótimo ou bom e, de acordo com o Datafolha, está em seu melhor ponto desde o início do mandato. No levantamento anterior, realizado entre 23 e 24 de junho, 32% dos brasileiros o aprovavam. Caiu ainda mais sua curva de reprovação — de 44% para 34%. A margem de erro é de dois pontos percentuais. (Folha)

Nineteen Eighty-Fortnite – #FreeFortnite

https://www.youtube.com/watch?v=euiSHuaw6Q4&feature=emb_title

Blue Note Rio Live Sessions apresenta João Bosco – #FiqueEmCasa, Cante #Comigo e #BlueNoteRIO

https://www.youtube.com/watch?v=kwagvNsi96s

SALA DIGITAL – 15/8/2020

https://www.youtube.com/watch?v=Tqao-pWrNXM

Bolsonaro entre dois mundos econômicos

Ontem à noite, logo após uma reunião no Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro se apresentou à imprensa acompanhado dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre. “Nós respeitamos o teto dos gastos. Queremos a responsabilidade fiscal. E o Brasil tem como realmente ser um daqueles países que melhor reagirá à questão da crise. Assuntos variados foram tratados, como privatizações, outras reformas como a administrativa”, afirmou. Tentava ali responder a seu ministro da Economia Paulo Guedes, cujo nome não foi citado mas que estava a uns metros de distância. Na terça, Guedes falara de debandada no ministério após dois secretários pedirem o chapéu. Falou ainda na possibilidade de impeachment, caso o teto de gastos seja cruzado. Mas reformas liberais não avançam e os questionamentos sobre como o presidente vê sua política econômica ressurgem. (Poder 360)