Ad Unit

Usuário Anônimo

anon-newsletter

Usuário Cadastrado

cad-newsletter

Assinante Premium

premium-newsletter

premium-tl

Conversas: Francisco Brito Cruz e a influência do digital na política

Na semana em que estreia o documentário ‘O Dilema das Redes’, na Netflix, poucas pessoas são tão adequadas para tratar do tema quanto Francisco Brito Cruz. Com doutorado em Sociologia do Direito pela USP, diretor do InternetLab, ele conhece com profundidade todas as peças deste debate. Como funciona a internet — e as redes sociais —, como é a estrutura jurídica do país, a sociedade brasileira e também seu jogo político. Em entrevista ao editor Pedro Doria, Chico explica os conceitos essenciais do debate e tenta ajudar a compreender qual o tamanho real da interferência das redes na política.

TRE-RJ forma maioria e prefeito deve ficar inelegível no Rio

O prefeito carioca, Marcelo Crivella, está a um passo de ser proibido de concorrer à reeleição no pleito deste ano. Seis desembargadores, entre eles o relator do processo, Cláudio Dell’Orto, votaram por sua inelegibilidade no Tribunal Regional Eleitoral. A maioria já está formada — eram necessários quatro votos. O julgamento não se encerrou porque o desembargador Vitor Marcelo Aranha pediu vistas do processo. Prometeu que o traz de volta na quinta-feira, quando votará. A Procuradoria Regional Eleitoral e o PSOL pediram cassação e inelegibilidade do prefeito por conta de um evento onde carros e funcionários públicos municipais, durante o expediente, foram utilizados para campanha eleitoral do filho de Crivella, Marcelo Hodge. Durante seu discurso, o prefeito agradeceu o empenho da Companhia de Limpeza Urbana na ajuda a seus candidatos. Os desembargadores consideraram que houve uso de dinheiro público para benefício do candidato, constatando abusos do poder econômico e político. (G1)

Morte de juíza muda o jogo eleitoral americano

A morte da juíza Ruth Bader Ginsburg, na última sexta-feira, promete agitar a campanha eleitoral americana. O presidente Donald Trump afirmou que pretende indicar o nome para substituí-la ainda esta semana, possivelmente uma mulher conservadora. E o senador Mitch McConnell, líder da maioria na Casa, quer começar a sabatina imediatamente e confirmar a substituição ainda este ano. No último ano da presidência de Barack Obama, porém, quando o juiz Antonin Scalia morreu ainda em fevereiro, McConnell já controlava uma maioria republicana no Senado e impediu a avaliação de qualquer candidato do presidente. Afirmava que era ano eleitoral e o presidente eleito é quem deveria determinar quem substituiria o velho magistrado. Agora, a menos de um mês e meio da eleição, mudou a orientação. No centro do debate está a questão do aborto, hoje considerado direito de todas as mulheres americanas, mas que pode ser revertido se houver maioria conservadora na Suprema Corte. (New York Times)

Edição de Sábado: E se as escolas reabrirem?

O ano é 2020. Primeiro foram as máscaras — não eram recomendadas no começo da pandemia. Depois vieram as lives, as grandes doações, os vídeos de celebridades unidas contra o coronavírus, as festinhas pelo Zoom, o espírito solidário. Foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos. Daí vieram os protocolos do ‘novo normal’, ou a primavera da esperança de que seriam respeitados. Agora são as escolas e suas tentativas de retomada em meio à incerteza de um mundo que, sem vacinação em massa, não tem todas as respostas. O ano é 2020. E não é só no Brasil. As coisas, as pessoas, os dados, as curvas, as prioridades, as políticas mudam muito em meio à pandemia do novo coronavírus.

Thelonious Monk – Palo Alto (Mini Documentary)

https://www.youtube.com/watch?v=bhCCwI2Q33c

Bolsonaro: Brasil ‘de parabéns’ na preservação ambiental

O fogo já toma quase metade das áreas indígenas regularizadas na região do Pantanal, revelou um levantamento inédito da Agência Pública. A apuração, que analisou todos os focos de incêndio registrados em 2020, revelou que o número começou a aumentar no final de julho, mas explodiu em agosto e setembro – 72% dos focos do ano ocorreram apenas nesses meses. Os dados de satélite revelam também que, em alguns dos locais que mais sofreram com as queimadas, os focos de incêndio surgiram e se multiplicaram primeiro em propriedades privadas. Além disso, parte do fogo teve início em áreas de reserva legal e de mata nativa de donos de terra, que são protegidas por lei e devem ser preservadas.

Intimado a depor, Bolsonaro entra com recurso

A Advocacia-Geral da União entrou com recurso no Supremo para que o presidente Jair Bolsonaro não precise depor pessoalmente no inquérito que apura se houve interferência sua na Polícia Federal. Ele já foi intimado pela PF, que propôs como datas 21, 22 ou 23 de setembro, às 14h. Mas a AGU deseja que o presidente responda às perguntas por escrito. (G1)

Num rompante, Bolsonaro desiste do Renda Brasil

O presidente Jair Bolsonaro publicou ontem cedo, em todas suas redes, um vídeo no qual se posta irritado com as manchetes dos jornais do dia. Não gostou de saber pela imprensa que a equipe econômica estudava o congelamento de benefícios e aposentadorias, além da desvinculação com o salário mínimo, para financiar o programa Renda Brasil — uma versão ampliada do Bolsa Família. “É um devaneio de alguém que está desconectado com a realidade”, afirmou o presidente. “Quem porventura vier propor uma medida como essa, eu só posso dar cartão vermelho. É gente que não tem o mínimo de coração, o mínimo de entendimento como vivem os aposentados.” A ideia, que saiu do Ministério da Economia, foi divulgada inicialmente por Waldery Rodrigues, secretário especial de Paulo Guedes. Guedes que tirou o corpo fora. “Como todos os jornais deram isso, que o presidente vai tirar dinheiro dos frágeis e vulneráveis para passar aos paupérrimos, o presidente repetiu o que tinha dito antes”, disse o ministro. “E levantou um cartão vermelho, que não foi para mim.” Ao sair do Planalto, Guedes se queixou de que estava havendo barulheira. “Aí descredenciou a ideia do Renda Brasil.” (G1)

Governo reconhece emergência no Pantanal, fogo é o pior em décadas

Uma mancha de cinza e lama escura se estende pela vasta área de incidência de onças-pintadas do Pantanal em Mato Grosso. Não faltam bandos de bichos tentando escapar do incêndio e encontrar água e comida. O fogo que destrói desde meados de julho o bioma mais úmido do planeta engoliu até agora 64,8% dos 108 mil hectares do Parque Estadual Encontro das Águas, nos municípios de Poconé e Barão de Melgaço. O governo federal reconheceu a situação de emergência no Estado do Mato Grosso do Sul em decorrência dos incêndios florestais que assolam a região. Documentos e celulares de fazendeiros foram apreendidos pela Operação Matáá, da Polícia Federal, deflagrada ontem. Os investigadores veem indícios de queimadas deliberadas para criação de área de pasto onde antes era mata nativa.