Jornalista e escritor, Bruno Paes Manso é também pesquisador do NEV — Núcleo de Estudos da Violência da USP. Seu novo livro, A República das Milícias, Dos Esquadrões da Morte à Era Bolsonaro, relata como nas últimas décadas um esquema paramilitar formado em sua maioria por policiais foi substituindo narcotraficantes no comando de comunidades pobres do Rio de Janeiro. E como, desde o início, a família do presidente Jair Bolsonaro estava intimamente ligada até ideologicamente a este processo.
Os chilenos foram às urnas, ontem, enterrar o último vestígio da ditadura militar que dominou o país entre 1973 e 1990. Com 90% das urnas apuradas, 78% dos eleitores defenderam substituir a Constituição vigente, impetrada ainda com o general Augusto Pinochet no governo. E 79% declararam preferir que seja formada uma Assembleia Constituinte exclusiva, composta por 155 pessoas que serão eleitas em abril próximo, para redigir o novo texto. O plebiscito foi convocado em resposta aos protestos que tomaram as ruas do país, no ano passado. “Hoje, os cidadãos, a democracia e a paz venceram a violência”, afirmou à noite o presidente Sebastián Piñera. O país não se dividiu, no debate a respeito de uma nova Constituição, entre direita e esquerda, entre oposição e situação. O corte parece ter sido mais geracional. Quase 60% dos que se manifestaram ontem não tinham idade para votar no referendo de 1988, que definiu o fim do regime Pinochet. Os eleitores mais jovens, que vinham se abstendo nos últimos pleitos, foram em massa às urnas neste domingo. (El País)
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