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Maioria dos americanos quer Trump fora já

O Partido Democrata pode apresentar ainda hoje, na Câmara, um novo pedido de impeachment contra o presidente americano Donald Trump. O processo está em compasso com o desejo da maioria da população. Após Donald Trump insuflar uma turba a invadir o Congresso para impedir a homologação da vitória de Joe Biden, 56% dos americanos querem sua saída imediata do poder. Essa é a conclusão de uma pesquisa feita pela ABC e pelo Instituto Ipsos. A permanência do presidente tem apoio de 43%. Quando Richard Nixon renunciou, em 1974, somente 40% dos americanos queriam sua saída. (CNN)

Edição de Sábado: Ascensão e derretimento do Partido Republicano de Trump

Aproximavam-se as 17h de uma quarta-feira, 7 de agosto em 1974, quando o chefe de gabinete do presidente Richard Nixon abriu a porta do Salão Oval para que entrasse, acompanhado de um deputado, o senador Barry Goldwater. Aos 65, o cabelo grisalho curto à moda militar, óculos espessos de casco de tartaruga escuro, Goldwater tinha o rosto quadrado, queixo proeminente, bem poderia fazer um caubói no cinema. Era, aliás, um homem do Oeste, do Arizona. Um homem rígido e com frequência mal-humorado mas que, por uma série de características pessoais, parecia o único republicano capaz de desempenhar aquela missão com a necessária sisudez. Barry, como o chamavam seus pares, acertaria o tom. Diferentemente da maior parte dos políticos, o seu instinto era de falar sempre, e com clareza, exatamente aquilo que pensava. Não suavizava o discurso de acordo com o interlocutor. Era senador e, além disto, havia sido o último candidato à presidência do partido antes de Nixon. Ou seja: tinha a necessária estatura para um momento assim tão grave. O deputado e o chefe de gabinete sentaram-se nas laterais. Goldwater numa cadeira imediatamente à frente do presidente, que estava atrás da Resolute Desk — até hoje a mesa dos chefes do Executivo americano. O senhor tem o apoio de no máximo 18 senadores, disse o velho senador. Ou seja, o processo de impeachment terminaria com ele fora da Casa Branca. Nixon optou pela renúncia.

Arthur Lira: o candidato de Bolsonaro à presidência da Câmara

Um dos assuntos quentes do cenário político neste início de ano é a disputa pelo comando da Câmara dos Deputados. Daqui a pouquíssimas semanas, no dia 1º de fevereiro, alguém deve ocupar a cadeira de Rodrigo Maia (DEM-RJ) à frente da Casa Legislativa. Mas quem será o seu substituto?

Após 200 mil mortos, governo compra vacina

O Brasil ultrapassou ontem a marca de 200 mil mortos pela Covid-19. Não são simplesmente números ou estatísticas. São 200 mil vidas interrompidas por uma pandemia que jamais foi tratada com a devida seriedade pelas autoridades máximas do governo. Nenhuma outra doença matou tantas pessoas em um ano, como mostra gráfico elaborado pelo G1. E as perspectivas não dão margem para qualquer otimismo. Com os 1.120 óbitos de ontem, a média móvel dos últimos sete dias (que incluíram um feriado e um fim de semana) ficou em 741, o que indica estabilidade – e isso não é uma boa notícia, pois as mortes estão estáveis num patamar elevado. Num pronunciamento, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, admitiu apenas “erros de comunicação” e atacou o alvo de sempre. O vírus? Não, a imprensa.

Trump incita turba contra Congresso para travar democracia

Já se aproximava das 6h no Brasil, agora na manhã de hoje, quando no exercício ritual de comando do Senado o vice-presidente americano Mike Pence declarou eleitos Joseph R. Biden Jr e Kamala D. Harris. Na Geórgia, enquanto isso, o reverendo Raphael Warnock e o documentarista Jon Ossoff foram eleitos senadores, confirmando assim que o Partido Democrata terá maioria na Câmara e no Senado durante o biênio 2021-22. Há vinte anos o estado só elegia republicanos — ontem foram dois da oposição, de uma só tacada. E assim o processo eleitoral americano enfim terminou. Não há mais passos ou possibilidade de reverter, o Congresso Nacional sancionou o resultado da corrida presidencial. Mas não era para ter sido tão tarde. Deputados e senadores tiveram de parar por várias horas seu trabalho pois tiveram a vida posta em risco. Também ontem, pela primeira vez em mais de 200 anos de história, um presidente americano incitou uma turba em fúria para que invadisse o Parlamento de forma a impedir que a escolha popular fosse confirmada. (The Hill)

Bolsonaro diz que Brasil está quebrado como se não fosse com ele

Enquanto a equipe econômica defende que a economia está numa trajetória em V, para Bolsonaro o Brasil está quebrado. “Chefe, o Brasil está quebrado, e eu não consigo fazer nada. Eu queria mexer na tabela do Imposto de Renda, teve esse vírus, potencializado por essa mídia que nós temos. Essa mídia sem caráter”, disse, ontem, ao um apoiador na frente do Palácio da Alvorada. A fala foi para justificar não ter cumprido umas de suas promessas de campanha de aumentar o limite da faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. (Folha)

Conversas: Natalia Viana conta como foi trabalhar para o Wikileaks e Julian Assange

Em novembro de 2010, a jornalista Natalia Viana recebeu um convite misterioso, sem muitos detalhes, para participar de um projeto que prometia ser grande e imperdível jornalisticamente. A única condição é que ela fosse às pressas para Londres, na Inglaterra.

Índia veta exportação de vacinas para o Brasil

Autorizada pela Anvisa, a iniciativa da Fiocruz de importar dois milhões de doses da vacina de Oxford sofreu um revés. O Instituto Serum, laboratório indiano responsável pela fabricação do imunizante, informou que o governo da Índia vetou a exportação do produto até que toda sua população em grupo de risco seja imunizada – o país tem 1,3 bilhão de habitantes. De acordo com Adar Poonawalla, CEO do Serum, a venda para outros países só será possível após o governo indiano receber 100 milhões de doses. (Globo)

Vacina de Oxford pode chegar este mês ao Brasil

A Anvisa autorizou a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) a importar dois milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca. A autorização não implica liberação imediata da imunização, uma vez que ainda não foi feito o pedido de licença emergencial, o que a Fiocruz pretende fazer até a quarta-feira. A expectativa do Ministério da Saúde é iniciar a vacinação entre os dias 20 de janeiro e 10 de fevereiro. As vacinas que a Fiocruz vai importar foram fabricadas na Índia.