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Anvisa reage a pressões do Centrão

A Anvisa reagiu ontem à mais ostensiva tentativa de politizar as vacinas contra a Covid-19. O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), ameaçou “enquadrar” a agência para que aprove o uso emergencial de 11 vacinas. Segundo Barros, os diretores da Anvisa “não estão nem aí” para a pandemia. O presidente da agência, Antonio Barra Torres, chamou o deputado às falas, afirmando que ou o parlamentar deve formalizar denúncias que tenha contra a Anvisa ou se retratar. Com a repercussão, o presidente Jair Bolsonaro acabou desautorizando o líder, dizendo que a Anvisa “não pode sofrer pressão”. (Estadão)

Centrão vence também na Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alterou ontem suas regras para conceder autorização de uso emergencial a vacinas — deixa de ser necessário que o imunizante tenha passado ou esteja passando por testes de fase 3 no Brasil. A decisão beneficia diretamente Sputnik V e Covaxin, produzidas na Rússia e na Índia, respectivamente. E a entrevista coletiva em que a Anvisa anunciou a mudança ainda estava em andamento quando o Ministério da Saúde anunciou que pretende comprar 30 milhões de doses de ambas. O negócio deve ser acertado na sexta-feira. As vacinas podem chegar ainda este mês, mas sua aplicação segue dependendo de uma confirmação final da Anvisa. Produzida pelo laboratório indiano Bharat Biotech, a Covaxin estava sendo negociada inicialmente por empresas privadas. (UOL)

Crime de responsabilidade: o que isso quer dizer?

Os chamados crimes de responsabilidade correspondem às infrações cometidas pelo presidente da República e que podem levá-lo a um processo de impeachment. Elas estão descritas no artigo 85 da Constituição Federal e na Lei 1079/50.

Bolsonaro quer segurar ministérios para testar Centrão

O presidente Jair Bolsonaro elegeu seus candidatos para as presidências da Câmara e do Senado mas está sendo aconselhado por aliados a parcelar a fatura, fazendo uma reforma ministerial a conta-gotas. O objetivo é testar (ou garantir) a fidelidade do Centrão, que, como sempre, quer mais espaço na Esplanada dos Ministérios. As pastas da Cidadania e do Desenvolvimento Regional e seus polpudos orçamentos seriam entregues agora. Conforme pautas do governo andassem no Congresso, mais cargos seriam abertos para o grupo. (Folha)

Afinal… Em que o 5G muda tudo?

A invenção da agricultura transformou o mundo. O homem deixou sua vida de coletor-caçador para plantar e criar animais, possibilitando o surgimento de cidades, do comércio e do vale-refeição. Dez mil anos depois, a primeira revolução industrial mudou tudo novamente, colocando máquinas para fazer tecidos, utensílios domésticos, barcos e outras máquinas. Mais um par de séculos e outra revolução, a dos computadores, mudou tudo novamente, colocando a informação como mola propulsora do desenvolvimento. Poucas décadas adiante, uma nova mudança de paradigma, a Internet, conectou a todos e criou um novo universo digital onde entramos todos os dias para conversar, trabalhar e se divertir.

Conversas: Carlos Pereira e a democracia brasileira

O cientista político Carlos Pereira foi o convidado do "Conversas com o Meio" desta semana, que tratou dos rumos da democracia brasileira após as eleições no Congresso Nacional.

Centrão ganha de lavada no Congresso

Não foi uma vitória pequena a de Arthur Lira (PP-AL), o candidato bolsonarista eleito ontem presidente da Câmara dos Deputados. Teve 302 votos, suficientes para fechar a fatura no primeiro turno, contra 145 de seu principal adversário, Baleia Rossi (MDB-SP). Elegeu-se com folga e pesado apoio financeiro do Planalto e, imediatamente, voltou-se contra os adversários. Estava há minutos empossado quando anulou o ato do antecessor, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que havia reconhecido o bloco de Rossi, privando aliados do emedebista de pelo menos um dos quatro cargos a que teriam direito na Mesa Diretora. Argumentou que o PT havia se registrado como integrante do bloco derrotado com seis minutos de atraso. Maia havia perdoado, Lira escolheu ser rigoroso e formalista, ampliando seu espaço no comando da Casa. Estes outros cargos da Mesa serão preenchidos em votação hoje.

Isolado até no DEM, Maia ameaça com impeachment

A menos que aconteça uma reviravolta que ninguém espera, os candidatos apoiados pelo presidente Jair Bolsonaro, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), devem vencer as eleições para presidência da Câmara e do Senado, respectivamente. (Globo)

Edição de Sábado: Três presidentes da Câmara e o impeachment

É como se impeachment estivesse na moda. Embora o instrumento tivesse estado presente em todas as constituições brasileiras desde a primeira, em 1824, nunca havia se falado tanto de impeachment como naqueles primeiros anos da década de 1950. Talvez enfim tivesse se percebido nele uma possível arma política. Só em 1953, processos de impedimento de governadores foram avaliados pelas Assembleias Legislativas de Alagoas, contra Arnon de Mello, e do Rio Grande do Norte, contra Silvio Pedrosa. No ano seguinte, a Câmara Municipal de São Paulo estudou outro, contra o prefeito recém-eleito Jânio Quadros. Um vereador quis um exame que atestasse “sua sanidade mental”. Eram, em todos os casos, disputas políticas que não levaram a canto algum. O PSD alagoano contra o governo da UDN — e a UDN potiguar contra o governo do PSD. Ou então o grupo do velho capo paulista Adhemar de Barros que se insurgia contra aquele jovem professor, muito eloquente, muito capaz de sedução popular, e por certo uma ameaça que aparecia para disputa do poder na capital. Por isso certamente não foi surpresa para o presidente da Câmara dos Deputados, Nereu Ramos, quando um jovem ativista da UDN chamado Wilson Leite Passos apresentou um pedido de impeachment contra o presidente da República, Getúlio Vargas.