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Ações das estatais derretem sob efeito de Bolsonaro

Quem esperava “caos e barbárie” com a negociação das ações da Petrobras ontem não se decepcionou. No primeiro pregão após o presidente Jair Bolsonaro anunciar que deseja substituir Roberto Castello Branco pelo General Joaquim Silva e Luna no comando da estatal, os papéis da empresa caíram mais de 20%, acarretando uma perda estimada de R$ 74 bilhões no valor de mercado, que se soma à queda de R$ 28 bilhões sofrida na sexta-feira. Lembrando que “valor de mercado” é a soma do valor das ações da empresa, não tendo relação com seu patrimônio ou seu lucro. (G1)

A Revolução das Máquinas

— Amélia! Quem são esses caras? — gritou Valentina preocupada. A Inteligência Doméstica analisou o rosto dos visitantes mas não obteve nenhuma informação.

Conversas: Thiago Amparo e a Lei de Segurança Nacional no caso Daniel Silveira

O professor de direito Fundação Getúlio Vargas (FGV) Thiago Amparo, comenta o decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de utilizar a Lei de Segurança Nacional, um dispositivo da ditadura militar, para prender o deputado Daniel Silveira, acusado de atentar contra a democracia em um vídeo publicado no YouTube. O que isto diz sobre os rumos da democracia brasileira?

Intervenção na Petrobras gera tensão para abertura da Bolsa

Às 10h, quando a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abrir seu pregão de hoje, todos os olhos — no mercado e fora dele — estarão voltados para os papeis de maior tradição a circular por ali, os da Petrobras. No Twitter, a jornalista Vera Magalhães disse que os operadores esperam “caos e barbárie” na abertura. Na sexta-feira, após o encerramento dos negócios, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a demissão do presidente da estatal, Roberto Castello Branco, e sua substituição por mais um militar, o general da reserva Joaquim Silva e Luna.

Edição de Sábado: Rui Barbosa já havia percebido

Ele era baixo — e feio. Mal passava do metro e meio de altura, pesava menos de 50 quilos de tão magro, mas tinha uma cabeça imensa. Desde jovem, quando o cabelo ainda era dum castanho bem escuro, tinha largas entradas. Conforme foi envelhecendo, o grisalho de fios finos foi sendo substituído por um branco muito branco que contrastava com a pele morena de caboclo. Como as entradas avançaram com os anos até o cocuruto, foi ganhando uma testa enorme, Rui Barbosa. Sempre teve bigode, o mesmo bigode imenso que parecia ir além do rosto. Nuns períodos o penteava de forma que as pontas curvassem para cima num deslizar plasticamente perfeito. Noutros deixava solto, natural, um amontoado de pelos sobre a boca. Ao nariz, um pince-nez ovalado. O relógio sempre no bolso do colete, a correia pendendo. Foi ficando mais miúdo com a idade e, no entanto, a cabeça grande, o bigode farto, os mesmos óculos pequenos que quase encaixavam na cavidade ocular e escondiam as olheiras, fizeram dele — mesmo num tempo de poucos retratos — um daqueles brasileiros que qualquer brasileiro reconhecia de presto. Tinha um rosto icônico. Mas o conheciam também pela verve. Em suas campanhas eleitorais, uma derrota presidencial após a outra pelas décadas de vida, juntava multidões para assisti-lo em todo o país. Falava com emoção, o sotaque baiano carregado de indignação, e se havia um assunto que o emocionava mais do que qualquer outro era democracia. Nasceu no Império, em 1849, foi deputado provincial e depois geral — estadual e federal —, se elegeu senador em 1890 e daí, se reelegeu consecutivamente até a morte. Foram cinco mandatos — só José Sarney igualou a marca.

Câmara deve manter prisão de Daniel Silveira

O que se desenhava como uma crise institucional entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Câmara dos Deputados caminha para uma solução, se não abertamente negociada, honrosa para todos – menos, claro, para o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ). A Mesa Diretora da Câmara marcou para as 17h de hoje a votação que decidirá se o parlamentar terá ou não a prisão revogada. (G1)

O Supremo é unânime: deputado deve ficar preso

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), passou o dia ontem ouvindo os líderes partidários para sentir o pulso da Casa e reagir à prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ). Tentou também uma solução negociada com o Supremo. Silveira publicou um vídeo defendendo o AI-5 e o fechamento do STF e atacando ministros da Corte. Como primeiro passo, a Mesa Diretora da Câmara pediu a abertura de processo por quebra de decoro contra ele no Conselho de Ética. O órgão, suspenso há mais de um ano, será reativado por ordem de Lira. (Globo)

Vídeos registram casos de falsa aplicação da vacina contra a Covid-19 em idosos

Começaram a circular nas redes sociais vídeos e relatos de idosos que receberam uma aplicação falsa da vacina contra a Covid-19. A fraude foi constatada pelos acompanhantes que gravavam a cena da imunização.

STF prende deputado bolsonarista por ameaças à Corte

Mal se instalou e o novo comando da Câmara dos Deputados tem uma missão delicada pela frente. Já passava das 22h, ontem, quando a Polícia Federal bateu à porta do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ). Trazia um mandado de prisão assinado pelo ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Mais cedo, o parlamentar havia divulgado um vídeo cheio de ofensas pessoais a ministros do STF, entre outras coisas acusando-os, sem apresentar provas, de venderem sentenças. A prisão aconteceu no âmbito do inquérito das fake news e manifestações antidemocráticas, relatado por Moraes. (Poder360)