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Pressão faz Bolsonaro tirar máscara e buscar apoio

Desde que Lula recuperou os direitos políticos e especialmente após seu discurso na quarta-feira, a palavra que pesa sobre o presidente Jair Bolsonaro é pressão – não raro em sentidos contrários. Em primeiro lugar, ele busca consolidar os apoios que já tem. Demitiu Fabio Wajngarten da Secretaria de Comunicação após este entrar em choque com militares, manteve a promoção de servidores (leia-se policiais) na PEC Emergencial e confirmou em live as negociações para voltar ao PSL, que lhe ofereceria uma melhor estrutura para tentar a reeleição. (Globo)

Lula discursa e Bolsonaro veste carapuça — ou máscara

O ex-presidente Lula discursou ontem pela primeira vez desde que recuperou direitos políticos plenos. “Se tem um brasileiro que tem razão de ter muitas e profundas mágoas sou eu”, afirmou logo no início. “Não tenho.” O líder petista falou por uma hora e 23 minutos no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo. Evitou o tema candidatura. “Em 2022, o partido vai discutir se vai ter candidato, se vai ter frente ampla”, determinou — e apontou para conversas além da esquerda. “Se você colocar os problemas do povo brasileiro na conversa com os setores conservadores”, determinou, “pode produzir efeitos extraordinários.” Do palco, fez o elogio de seu governo, mas não o de sua sucessora, Dilma Rousseff, sugerindo o provável discurso de campanha. E bateu duro na Lava Jato. “Tenho certeza de que Moro deve estar sofrendo mais do que sofri”, disse, “Dallagnol deve estar sofrendo mais do que sofri, porque sabem que cometeram um erro.” Bateu mais no atual governo, e o fez pelo contraste. “Vou tomar minha vacina”, contou o ex-presidente, de 75 anos. “Não siga nenhuma decisão imbecil do presidente. Tome vacina, porque é uma das coisas que pode livrar você do Covid. Mas, mesmo tomando vacina, você precisa continuar fazendo o isolamento, usando máscara e utilizando álcool em gel.” Foi, nas redes, sua declaração mais celebrada. (G1 e Valor)

Duelo no STF sobre suspeição de Moro para em pedido de vista

Foi, no mínimo, um anticlímax. Quando todo o país esperava o desfecho do duelo entre os ministros do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin e Gilmar Mendes em torno da suspeição de Sérgio Moro nos processos contra o ex-presidente Lula, o ministro Nunes Marques pediu vista e jogou a decisão para sabe-se lá quando. Em 2018, quando a ação começou a ser julgada na Segunda Turma do STF, Fachin, relator da Lava Jato, e Cármen Lúcia votaram contra a suspeição. Ontem, Gilmar abriu a divergência com um voto duríssimo, classificando a operação como “o maior escândalo judicial da história”. Marques pediu vistas em seguida, mas Ricardo Lewadowski votou logo, também pela suspeição de Moro, deixando o placar empatado em 2 a 2. Cármen Lúcia disse que vai apresentar novamente seu voto após a vista de Marques, levantado suspeitas de que possa mudar seu entendimento. (Poder360)

Cidades Maravilhosas

“DESCE!” — Gritou Valentina em pânico para o drone autônomo.

Conversas: Christian Lynch comenta a anulação dos processos de Lula e as perspectivas para 2022

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou todas as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, impostas pela Justiça Federal do Paraná, no âmbito da Operação Lava Jato.

Decisão de Fachin pode levar a Lula e Bolsonaro em 22

Foi de repente, sem que Brasília esperasse, nem mesmo seus pares no Supremo desconfiavam. Mas ontem à tarde, o ministro Edson Fachin anulou monocraticamente todos os processos contra o ex-presidente Lula no âmbito da Lava Jato. Lula tem agora plenos direitos políticos, não está mais enquadrado na Lei da Ficha Limpa e pode ser candidato à presidência em 2022. Fachin entendeu que a 13ª Vara Federal de Curitiba não tinha competência para julgar supostos crimes cometidos fora de sua jurisdição e determinou o envio dos processos contra Lula à primeira instância da Justiça Federal de Brasília. (Poder360)

Governadores querem tirar do Planalto gestão da pandemia

Diante da oposição do governo federal a medidas restritivas para conter a Covid-19, os governos estaduais estão se articulando para adotarem ações conjuntas à revelia do presidente Jair Bolsonaro. Segundo Wellington Dias, governador do Piauí e representante do Fórum Nacional dos Governadores, eles pretendem implantar essas medidas até o dia 14 de março. Até o momento, ele conta, somente Mato Grosso do Sul, Tocantins, Rondônia, Acre e Roraima não confirmaram a adesão ao plano. A proposta, elaborada com apoio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), deve ficar pronta ainda hoje, revelou o governador do Pará, Helder Barbalho. (Globo)

Edição de Sábado: O Brasil na pandemia… cem anos atrás

Proteger a saúde ou a economia, cuja estagnação também tem consequências nefastas sobre o povo? Obedecer às boas práticas preconizadas pelos especialistas ou resistir à “ditadura da ciência” em nome das liberdades individuais? Impor medidas impopulares, mas eficazes, ou tentar uma composição que desagrade menos? Lendo assim parece um recorte das notícias que trazemos em bases diárias aqui mesmo no Meio. Só que essa discussão foi travada no Brasil há mais de 120 anos, com a pandemia da gripe espanhola, ou como é chamada pelos cientistas, a Gripe Pandêmica de 1918. Já que, segundo George Santayana, quem não aprende com a História está fadado a repeti-la, vamos ver o que aconteceu no tempo dos nossos trisavós – um spoiler: é bem parecido com o que vemos hoje.

‘Chega de frescura, de mimimi’

“Chega de frescura, de mimimi. Vão ficar chorando até quando?”, indagou o presidente Jair Bolsonaro (vídeo no Twitter) durante evento em São Simão (GO). “ Vocês não ficaram em casa. Não se acovardaram”, seguiu, elogiando o público que o assistia. Mais tarde, falou com eleitores. “Tem idiota que a gente vê nas redes sociais, na imprensa, [dizendo] ‘vai comprar vacina’. Só se for na casa da tua mãe. Não tem para vender no mundo.” (G1)