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Edição de Sábado: O pior presidente da história

É sempre uma tarefa ingrata definir quem é um bom líder político e quem não é — e isso vale mesmo para os líderes do passado. A política é sempre percebida pelas lentes das simpatias ideológicas e, com frequência demais, o líder bom parece ser aquele com quem compartilhamos ideias. Mas há critérios objetivos, também, principalmente quando falamos daqueles que ocupam cargos de comando. Que ocupam, por exemplo, a presidência da República. Trinta e sete homens e uma mulher estiveram nesta cadeira desde a proclamação, em 1889. Alguns estiveram ali por só alguns dias — Carlos Luz, Ranieri Mazzilli. Outros foram eleitos mas não tomaram posse e, por isso, não entram na conta. Júlio Prestes foi deposto antes, Tancredo Neves morreu. Ainda assim, alguns critérios objetivos são possíveis de ser estabelecidos. A presidência, afinal, tem objetivos. De cara, a ideia é entregar um país melhor. É construir um ambiente onde as pessoas possam ter uma boa vida — uma vida, no mínimo, garantida. Dar perspectiva de futuro. E, é claro, temos de levar em consideração o contexto de cada época. Se Jair Bolsonaro é o pior presidente da história, este argumento precisa ser construído.

Bolsonaro vai ao STF contra isolamento

Embora uma pesquisa do Datafolha indique que as medidas restritivas contra a propagação da Covid-19 têm o apoio de 71% da população, o presidente Jair Bolsonaro disse ter entrado com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir que governadores e prefeitos as adotem. Em sua live semanal, ele comparou os toques de recolher ao estado de sítio, que só o presidente pode decretar. (Folha)

Banco Central dá cavalo de pau na economia

O Banco Central aumentou a taxa de juros básica do Brasil para 2,75% — é a primeira alta em quase seis anos. Desde 2015. Durante os últimos sete meses, a Selic vinha estável, num patamar histórico de 2%. Este aumento de 0,75 ponto foi maior do que o meio ponto esperado pelos analistas mas, ainda assim, o Conselho de Política Monetária do BC foi unânime. Mais: o Copom espera aumentar noutro 0,75 ponto em seu próximo encontro, caso a economia continue no curso que está seguindo. Só muda de ideia se ocorrer uma “mudança significativa nas projeções de inflação ou no balanço de riscos”. Seguindo esse prognóstico, portanto, daqui a 42 dias a Selic pode ir a 3,5% ao ano. É exatamente o que esperam os analistas de mercado, ouvidos pela Pesquisa Focus, que já projetam uma taxa de 4,5% até o fim de 2021. O problema é a inflação, que está subindo num ritmo que preocupa — ela é “mais forte e persistente” do que o esperado, segundo a ata, mas ainda “temporária”. O objetivo, ao fim, é que com essa alta da Selic dólares voltem a entrar no país e os preços, assim, possam ser pressionados para baixo. (Valor Investe)

A tese da legitima defesa da honra e o feminicídio no Brasil

Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional o uso da tese da legítima defesa da hora em casos de feminicídio, quando uma mulher é morta em razão do gênero, ou seja, pelo simples fato de ser mulher.

Covid-19 devolve Bolsonaro a sua maior rejeição

O Datafolha revela, hoje, a urgência que sentem aliados do governo quando cobram mudanças no enfrentamento da Covid-19: 54% dos entrevistados reprovam a gestão de Jair Bolsonaro na pandemia, e 43% o consideram pessoalmente responsável pela crise. Somente 22% acreditam que ele faz um bom trabalho. Na avaliação geral, o governo é considerado ruim ou péssimo por 44%, voltando ao pior índice, registrado em junho do ano passado. Para 30% é ótimo ou bom. Em momento algum de seu governo o presidente teve reprovação tão alta. (Folha)

Um hospital em sua casa, um médico em seu pulso.

Continuamos aqui nosso folhetim sci-fi contando as aventuras de Valentina no mundo transformado pelo 5G. Se você perdeu os capítulos anteriores, clique aqui. Ou pule lá para baixo onde começamos a falar sério.

Conversas: Juliana Dal Piva e o caso Flávio Bolsonaro

A jornalista Juliana Dal Piva, colunista do Uol, tem acompanhado de perto os investigações contra o senador e filho 01 do presidente da República, Flávio Bolsonaro. Do caso das rachadinhas na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) à compra de imóveis de alto padrão - o mais recente em Brasília, no Distrito Federal, no 'irrisório' valor de R$ 6 milhões.

Brasil terá 4º ministro da Saúde na pandemia

Em pouco mais de um ano sofrendo com a Covid-19, o Brasil terá seu quarto ministro da Saúde. O presidente Jair Bolsonaro anunciou ontem a substituição do general Eduardo Pazuello pelo médico Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia. A cabeça de Pazuello era pedida há tempos em função do descontrole da pandemia, e Bolsonaro optou por uma troca pessoal e isolada — escolha do presidente e apenas. Como disse a apoiadores, ele conhece Queiroga há anos. “Então, não é uma pessoa que tomei conhecimento há poucos dias.” (G1)

Procura-se: ministro da Saúde resistente a frituras

Ainda consequência da reaparição política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aumentou a pressão sobre Jair Bolsonaro para troca de comando no Ministério da Saúde. A decisão de tirar o general Eduardo Pazuello já foi tomada, mas não há sucessor claro. O presidente passou a tarde de ontem reunido com a médica Ludhmila Hajjar, indicada pelo Centrão. Ela se especializou em Covid-19, é médica do Incor em São Paulo e da rede de hospitais Vila Nova Star, além de professora associada da Faculdade de Medicina da USP. (Folha)