Ad Unit

Usuário Anônimo

anon-newsletter

Usuário Cadastrado

cad-newsletter

Assinante Premium

premium-newsletter

premium-tl

Bolsonaro vai à Cúpula do Clima com desmatamento recorde

Já se esperava que o Brasil não chegaria em sua melhor forma à Cúpula do Clima, convocada de forma virtual por Joe Biden para os dias 22 e 23. Mas os números do desmatamento na Amazônia divulgados nesta segunda-feira pioraram muito o cenário. Segundo levantamento do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), foram derrubados 810 km² de árvores na Amazônia Legal em março. O equivalente à cidade de Goiânia. É mais que o dobro que o mesmo mês do ano passado e o pior resultado para março em dez anos. Os números contradizem as promessas da carta que Jair Bolsonaro enviou a Biden na semana passada. Nela, o brasileiro defendeu sua criticada política ambiental, prometeu acabar com o desmatamento ilegal até 2030, mas pediu dinheiro adiantado para cumprir essa meta. (Globo)

Conversas: Manual de compreensão do ataque nas redes de Tabata Amaral

Formada em ciências políticas e astrofísica pela Universidade de Harvard, nos EUA, ela foi a sexta deputada federal mais votada em São Paulo nas eleições de 2018. No "Conversas com o Meio" desta semana, a deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) fala sobre sua entrada na política e seu posicionamento na centro-esquerda. Também comenta os ataques e as perseguições virtuais que enfrentou após decidir apoiar a reforma da Previdência, contrariando seu próprio partido, e os desentendimentos que isso gerou com o ex-governador do Ceará Ciro Gomes. __ CONVERSAS COM O MEIO

CPI se articula para cerco ao governo

Pelo menos 15 integrantes do governo, no cargo ou exonerados, devem ser convocados a depor na CPI da Covid no Senado, que começa a funcionar esta semana. Além dos três ex-ministros da Saúde, estão na lista o ex-chanceler Ernesto Araújo e até o ministro da Economia, Paulo Guedes. Entre os temas que vão ser abordados primeiro estão a compra de vacinas e prescrição de tratamento ineficazes. Os senadores também requisitaram o relatório do Tribunal de Contas da União sobre o desempenho do Executivo diante da Covid. (Globo)

Edição de Sábado: CPIs moldaram a Nova República

Quando o motorista Eriberto França se sentou à frente de deputados e senadores em 1º de julho, 1992, a Constituição brasileira ainda não tinha quatro anos de idade. Um homem magro e alto de sobrancelhas espessas, Eriberto depôs na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito gesticulando muito com as mãos. “Teve um pessoal do Planalto que procurou por mim na casa da minha sogra”, ele contou. paletó se estendia para além dos ombros, num desalinho da peça que talvez não tivesse sido costurada para ele. Estava nervoso, o motorista — não à toa. As histórias que contava tratavam de levar e trazer dinheiro em espécie e sem origem clara para pagar as contas da casa do presidente da República. À noite, os telejornais mostraram a sala da CPI lotada, com parlamentares, assessores, gente de toda sorte em pé e sentada. Atrás da mesa, no meio metro até a parede, um amontoado de pessoas se espremia talvez querendo de alguma forma aparecer nas telas ou nas fotos. No chão, sobre o carpete, cabos espessos alimentavam câmeras. Não houve momento em que os flashes de luz não piscassem. Fernando Collor de Melo não sobreviveria àquela CPI — e assim CPIs começaram a lentamente entrar no imaginário da Nova República.

Galeria: Tesouros da biblioteca de Pembroke

Fotos de alguns dos principais tesouros da biblioteca do Pembroke College de Oxford.

STF mantém Lula na corrida eleitoral

Por oito votos a três, o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou o recurso da Procuradoria Geral da República (PGR) contra a decisão do ministro Edson Fachin que anulou as condenações do ex-presidente Lula na Lava-Jato de Curitiba e mandou os casos para a Justiça Federal do DF. Com isso, confirmou que Lula está elegível. Em seu voto, Fachin manteve o entendimento de que caberiam à 13ª Vara Federal de Curitiba casos relacionados exclusivamente à Petrobras. Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso e Rosa Weber acompanharam o relator. Moraes, porém, defendeu encaminhar os processos para São Paulo, onde aconteceram supostos crimes, que deve ser avaliado pelos ministros na semana que vem. Kássio Nunes Marques votou contra a anulação, acompanhado pelo decano Marco Aurélio e o presidente da Corte, Luiz Fux. (UOL)

Bolsonaro entre Guedes e Lira

Pressionado como poucas vezes em seu mandato, Jair Bolsonaro se vê no dilema de escolher, por conta do Orçamento da União, entre o já combalido ministro Paulo Guedes e sua instável base no Congresso. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), avisou que não admite vetos no Orçamento aprovado pelo Legislativo, que prevê cortes em despesas obrigatórias em favor de emendas parlamentares e estouro do teto de gastos. Se Bolsonaro vetar, ameaça Lira, nenhum projeto do governo andará no Congresso, além da eterna ameaça dos processos de impeachment guardados na gaveta do presidente da Câmara. Já Guedes diz que a sanção do Orçamento como está seria crime de responsabilidade, justificativa para um impedimento do presidente. Com a “palavra com i” em todos os cenários e mais uma CPI da Covid a assombrá-lo, Bolsonaro busca alternativas. Lira propôs a sanção do Orçamento e o envio de um Projeto de Lei para “corrigir os excessos”, mas assessores do Planalto temem que, com as emendas garantidas, o Centrão não aprove o projeto, deixando o governo com o ônus do Orçamento estourado. Guedes, dizem fontes, teria posto o cargo à disposição, mas não foi levado a sério por Bolsonaro. (Estadão)

Entenda os decretos de Bolsonaro que ampliam o acesso a armas no país

Flexibilizar as regras de acesso a armas de fogo foi uma das grandes promessas de campanha de Jair Bolsonaro. Desde que foi eleito, ele tenta cumprir com o combinado. Publicou uma série de decretos que alteram a regulamentação. Os quatro mais recentes entraram em vigor esta semana, facilitando a compra, a posse e o porte de armas.

Composição da CPI é nova derrota do governo

Deixado sem alternativa pela ordem do ministro do STF Luiz Roberto Barroso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), criou a CPI para investigar a ação do governo federal durante a pandemia e deu dez dias para que partidos e blocos indiquem seus representantes. Na verdade, é uma CPI híbrida. Pacheco uniu o requerimento original de Randolfe Rodrigues (Rede-AP) ao do governista Eduardo Girão (Podemos-CE), que queria incluir governadores e prefeitos entre os investigados. A Mesa Diretora do Senado, concluiu, porém, que a Casa não tinha atribuição constitucional para investigar estados e municípios. Assim, outros entes da federação só entrarão na apuração se o caso envolver repasses federais. (G1)