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Conversas: Carolina Botelho e o perfil do eleitor bolsonarista

No 'Conversas com o Meio' desta semana, a professora Carolina Botelho, cientista política e pesquisadora do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP/UERJ), fala sobre o cenário político para 2022 a partir da análise dos resultados das pesquisas de opinião.

CPI ouve Araújo de olho em Eduardo Bolsonaro

A CPI da Pandemia tem hoje um depoimento que promete polêmica. O depoente é o ex-chanceler Ernesto Araújo, mas um dos focos da oitiva serão os eventuais danos causados por declarações do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) contra a China, principal fornecedora de vacinas e insumos. Entre outras coisas, o filho Zero Três do presidente já acusou o país asiático de ser culpado pela pandemia. Os senadores querem apurar também o papel assessor internacional da Presidência, Filipe Martins, tido como um dos integrantes do “ministério paralelo” que aconselharia o presidente à revelia do ministro da Saúde. (Folha)

Morte de Bruno Covas agrava cisão do PSDB de São Paulo

Morreu ontem, aos 41 anos, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas. Considerado a grande aposta para renovação do PSDB paulista, ele lutava havia três anos contra um câncer no aparelho digestivo que se espalhou para os ossos. Bruno era neto de Mário Covas, fundador e um dos mais expressivos quadros do partido – e que também morreu de câncer, há 20 anos. Ele estava afastado da prefeitura desde o dia 2, e na sexta-feira os médicos declaram que seu quadro era irreversível. Em seu lugar assume o vice Ricardo Nunes (MDB), um político de perfil mais conservador, mas que angariou fama de “sério” e “ponderado” em dois mandatos na Câmara de Vereadores. (El País)

Edição de Sábado: O método Netanyahu de governar

Sheikh Jarrah, um bairro muçulmano em Jerusalém Oriental, começou a ser povoado na segunda metade do século 19 bem próximo do túmulo de Hussam al-Din al-Jarrahi, médico particular de Nácer Saladim, o sultão de Egito e Síria que venceu os cruzados do rei Ricardo Coração de Leão. Faz tempo — foi na década de 1170. Mas o nome de al-Jarrahi se tornou nome do bairro. Sheikh Jarrah. Ao menos, o nome para alguns. Não longe dali fica outro túmulo, o de Simão, o Justo, sumo-sacerdote do Segundo Templo duzentos ou trezentos anos antes de Cristo — a data não é certa. Para muitos judeus, principalmente religiosos, o bairro tem este nome. Simão, o Justo. Shimon HaTzadik. Quando o casario começou a subir, entre os anos de 1860 e 70, judeus e árabes moravam lado a lado. Muito aconteceu desde então. Em sua curta história numa cidade de quatro mil anos, o bairro foi parte de quatro países distintos. Nasceu no Império Otomano, então passou a protetorado britânico. Com a fundação de Israel, após a Batalha de Jerusalém, caiu do outro lado e se tornou um pedaço da Jordânia. Desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967, está em Israel. E é por conta de quatro casas em Sheikh Jarrah que explodiu o novo conflito que já custou a vida de 137 palestinos e oito israelenses até a manhã deste sábado.

Bolsonaro ignorou 6 ofertas de vacinas, diz Pfizer

Entre agosto do ano passado e fevereiro deste ano, a Pfizer fez seis ofertas de vacinas ao governo brasileiro e foi rejeitada ou ignorada, até conseguir fechar um acordo em março. A revelação foi feita pelo gerente-geral do laboratório na América Latina, Carlos Murillo, em depoimento à CPI da pandemia. Uma das propostas previa a entrega de 1,5 milhão de doses ainda em 2020. Ele também confirmou que uma carta enviada a diversas autoridade pedindo urgência nas negociações ficou pelo menos dois meses sem resposta. (G1)

Wajngarten mente à CPI e é ameaçado de prisão

Mentiras, gravações, ameaças de prisão e até xingamentos para desviar a atenção. Houve de tudo na sessão da CPI da Pandemia que ouviu Fabio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto. Bem longe do tom incisivo de sua entrevista a Veja, Wajngarten foi evasivo e procurou o tempo todo poupar Jair Bolsonaro. Ele negou ingerência do presidente e de seus filhos sobre a comunicação e que tenha havido campanhas negacionistas – apenas para ver as peças expostas pelos senadores. Diante das contradições do ex-chefe da Secom, o relator Renan Calheiros (MDB-AM) disse que ia pedir a gravações da entrevista, o que fez Veja divulgar o áudio, confirmando que Wajngarten atribuíra a demora na compra de vacinas à “incompetência no Ministério da Saúde”, à época comandado pelo general Eduardo Pazuello. Renan chegou a pedir que o depoente fosse preso por mentir à comissão, o que foi negado pelo presidente Omar Aziz (PSD-AM). (UOL)

Diretor da Anvisa surpreende e defende ciência na CPI

Quando toda a CPI da Pandemia esperava que o depoimento hoje do ex-chefe da Secom Fabio Wajngarten fosse o mais bombástico da semana, o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, surpreendeu. Numa oitiva de seis horas, a mais curta até agora, ele respondeu de forma direta a todas as perguntas e repudiou praticamente todas as ações do governo federal até o momento. Ele se disse arrependido de ter participado de uma aglomeração com o presidente Jair Bolsonaro e condenou o uso de cloroquina. E mais, confirmou a informação dada por Henrique Mandetta de que rejeitou a alteração por decreto da bula da cloroquina para inclusão da Covid-19 entre as indicações. Por outro lado, negou pressões políticas para aprovação de vacinas e disse que os entraves à aprovação da russa Sputnik V são contornáveis. (Poder360)

Conversas: ex-ministro Raul Jungmann explica a crise de segurança pública no Rio de Janeiro

Na última quinta-feira, 6, o Rio de Janeiro foi palco da ação policial mais letal já registrada no estado. A operação na favela do Jacarezinho, na Zona Norte da cidade, matou ao todo 28 pessoas - um policial e 27 civis.

Anvisa suspende AstraZeneca para gestantes

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu uma nota técnica recomendando que a vacina AstraZeneca não seja aplicada em gestantes. A bula da vacina, lembra a agência, não inclui esse grupo entre o público. Segundo o Painel, o Ministério da Saúde investiga a morte de uma grávida que havia tomado o imunizante no Rio de Janeiro. O ministério já estuda suspender a vacinação de gestantes sem comorbidades. (Folha)