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Jovens indígenas contam suas histórias

Ao longo de três meses, 533 jovens indígenas de oito territórios da Amazônia falaram da experiência de viver a pandemia a apoiadores locais para uma pesquisa feita pela Fiocruz Amazônia e a Coiab com apoio do Unicef. Confira algumas das imagens desse projeto feitas pelos próprios apoiadores e por moradores das aldeias.

Exército quebra disciplina e se curva a Bolsonaro

No fim da tarde de ontem, o general Paulo Sérgio Nogueira, comandante do Exército, decidiu não punir o general Eduardo Pazuello por participar de um ato político com o presidente. Atividade política é proibida a militares por lei. O anúncio, feito calculadamente no final da tarde do primeiro dia de um feriado prolongado, causou surpresa, choque e uma imediata profusão de reuniões por Zoom, telefonemas e reavaliações do cenário por toda Brasília. Boa parte dos generais de quatro estrelas vinham comentando, nos bastidores, que alguma punição haveria. A conduta de Pazuello foi criticada pelo vice-presidente Hamilton Mourão e motivou a abertura de um inquérito, arquivado ontem. Para mostrar apoio a seu ex-ministro da Saúde, Bolsonaro nomeou Pazuello para um cargo no Planalto, o que foi considerado uma afronta por generais. Ao fim, venceu Bolsonaro. O presidente quebrou a espinha dorsal de disciplina e hierarquia na Força.

Gênero não-binário: o que isso significa?

Recentemente, a atriz Barbara Paz se declarou não-binária durante uma entrevista para o podcast 'Almasculina'. Ela se descreveu como "uma pessoa inquieta. Uma mulher, um homem, não binária".

Bolsonaro dobra a aposta: Pazuello no Planalto e Copa América no Brasil

A despeito do recrudescimento da Covid-19 e todas as críticas, o presidente Jair Bolsonaro confirmou oficialmente ontem que a Copa América vai acontecer no Brasil, entre os dias 13 de junho e 30 de julho. Além do Distrito Federal, primeira sede escolhida, Rio de Janeiro, Goiás e Mato Grosso, todos estados alinhados com o Planalto, se dispuseram a receber partidas. Confira a situação em cada estado. (Globo)

Conversas: uma análise sobre as manifestações contra Jair Bolsonaro

'Não dá para esperar o fim da pandemia para ir às ruas contra Jair Bolsonaro", "Bolsonaro é mais perigoso que o vírus", diziam os brasileiros que se reuniram no último sábado, 29, para protestar contra a má gestão da pandemia e pedir por vacinas e pelo impeachment do presidente da República.

Bolsonaro aceita Copa América, recua após indignação das redes

Foi num tom celebratório que a Confederação Sul-Americana de Futebol, a Conmebol, anunciou ontem, no final da manhã, que a Copa América ocorreria no Brasil. Àquela altura, primeiro Colômbia, depois Argentina, haviam se recusado a sediar a competição por cuidados com a crise da Covid. A notícia pegou a todos de surpresa. “Quero agradecer muy especialmente ao presidente Jair Bolsonaro por receber o torneio”, publicou no Twitter o líder da entidade, Alejandro Domínguez. Nas redes e sites da imprensa, a notícia foi recebida com ampla indignação. E, dada a reação, o ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, sinalizou recuo. Afirmou que a realização da competição ainda não está certa e que o governo faz algumas exigências, como estádios sem torcida e todos os jogadores vacinados. Os jogos estão previstos para acontecerem entre 13 de junho e 10 de julho. (Globo)

E o antibolsonarismo chega às ruas…

Pela primeira vez desde o início da pandemia, as ruas deixaram de ser território bolsonarista. No sábado, protestos contra o presidente Jair Bolsonaro aconteceram em mais de 200 cidades. Embora o uso de máscaras fosse generalizado, as aglomerações foram motivo de críticas e de divisão nos movimentos sociais. CUT e MST não fizeram convocação dos atos, embora tivessem liberado seus militantes. Segundo os organizadores, foram cerca de 420 mil manifestantes, incluindo 80 mil na Avenida Paulista, em São Paulo. (Folha)

Edição de Sábado: A Sociedade do Espetáculo e Bolsonaro

Não era algo que boa parte dos analistas esperasse. Mas a CPI da Covid mais que dobrou a audiência da TV Senado na tela grande — e isto não conta o público via internet. As transmissões alavancaram a GloboNews a líder em audiência no cabo e a CNN Brasil teve, também, considerável aumento. Acabou o Big Brother Brasil, a CPI virou a nova campeã de audiência, o novo entretenimento do brasileiro. Ao primeiro olhar pode parecer um espetáculo monótono. Cativa, porém, e principalmente explica. Faz entender como, quando e por que o Palácio do Planalto fez campanha contra o combate à pior pandemia em um século. Os resultados desta audiência já começam a se mostrar nas pesquisas. Números do PoderData indicam que 67% dos brasileiros estão acompanhando os trabalhos da comissão. E 62% desejam o impeachment do presidente. Este número nunca foi tão alto.

Bolsonaro atrapalhou oferta de vacinas, diz diretor do Butantan

A declaração do presidente Jair Bolsonaro em outubro do ano passado, vetando as negociações para compra da CoronaVac, reduziu em 52 milhões de doses a possível entrega de vacinas até maio. A afirmação foi feita ontem à CPI da Pandemia pelo presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas. Foi a mais clara demonstração de causa e consequência, desde o início da CPI, de como uma fala intempestiva do presidente produziu efeitos reais. Covas disse ainda que foi feita uma oferta já em julho de 60 milhões de doses, o que poderia ser entregue no último trimestre de 2020, antecipando o início da vacinação. Segundo o presidente do Butantan, a declarações de Bolsonaro contra a China continuam dificultando a obtenção de insumos. (Estadão)