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Edição de Sábado: Como desmontar um golpe de Estado

No último dia 6 de janeiro, o Congresso americano se reuniu para homologar a eleição presidencial que havia designado Joe Biden sucessor de Donald Trump na Casa Branca. Enquanto os parlamentares trabalhavam, em frente à residência presidencial Trump discursava perante um grande grupo de seguidores. “Nós vamos descer a Pennsylvania Avenue”, ditou o presidente, “e tentaremos dar aos republicanos fracos, porque os fortes não precisam de ajuda, vamos tentar dar a eles o tipo de orgulho e bravura que precisam ter para tomar de volta nosso país.” A Pennsylvania, que corta transversalmente quase toda a cidade de Washington, liga a Casa Branca ao Capitólio, o prédio do Parlamento, três quilômetros distante, não mais que meia hora de caminhada. Desde semanas antes, grupos paramilitares radicalizados e favoráveis a Trump vinham já planejando uma invasão do prédio. Com o incentivo do presidente em seus últimos dias, a eles se juntou uma multidão que deu volume ao movimento e ajudou os radicais a forçar a frágil barreira policial, tomando então o edifício. Lá dentro, substituíram bandeiras americanas por outras com o nome de seu líder, e tentaram — sem conseguir — pôr as mãos em alguns parlamentares. Alguns, depois o FBI descobriu, tinham planos de assassinato. O objetivo do grupo era evitar que Biden fosse oficialmente reconhecido vencedor do pleito de 2020. Também nisto fracassou.

Queiroga diverge de Bolsonaro sobre máscaras

Era para ser uma cerimônia protocolar do Ministério do Turismo, mas o presidente Jair Bolsonaro aproveitou seu discurso para disparar mais um factoide. Disse que mandou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, elaborar uma medida desobrigando o uso de máscaras para pessoas que já tivessem sido vacinadas ou que tivessem contraído Covid-19, ignorando os riscos de reinfecção. O ministro, porém, disse a interlocutores que o presidente “se confundiu” e que a pasta fará apenas um estudo de viabilidade para, no futuro, começar a suspender o uso de máscaras. (Veja)

Agenda cultural de 11-06-2021

Mais de 100 expositores, entre galerias de arte e design e projetos independentes, participam da SP-Arte Viewing Room, edição online da principal feira artística do país que acontece até domingo.

TCU afasta auditor bolsonarista; PF investiga suas ações

O Tribunal de Contas da União (TCU) afastou por 60 dias o auditor Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques e pediu que ele seja investigado pela Polícia Federal. Marques é suspeito de ter criado e inserido no sistema do tribunal um documento pessoal com dados distorcidos apontando um suposto superdimensionamento nas mortes por Covid. O “relatório” foi citado por Bolsonaro e desmentido pelo próprio TCU. A CPI da Pandemia decidiu ontem convocar o auditor. (Estadão)

Mucormicose: o que é o fungo negro que tem agravado os casos de Covid-19 na Índia?

Uma infecção rara e potencialmente fatal tem se espalhado pela Índia e agravado o quadro de pacientes com Covid-19. A doença é a mucormicose, mais conhecida como ‘fungo negro’, por sua característica de causar manchas escuras em partes do corpo.

SinoVac suspenderá vacinas se Bolsonaro seguir com ataque à China

O laboratório chinês SinoVac, que desenvolveu a CoronaVac e fornece insumos para o Butantan produzi-la, condicionou a continuidade do envio do material ao fim dos ataques à China feitos pelo governo brasileiro. O furo, das jornalistas Natália Portinari e Julia Lindner, dá conta de que a Embaixada do Brasil em Pequim já ouviu a mensagem e a repassou ao Itamaraty. (Globo)

Conversas: Marcos Guterman explica a política nacional pela ótica do futebol

No 'Conversas com o Meio' desta semana, um papo sobre política e futebol. Como ler os acontecimentos recentes envolvendo a decisão do presidente Jair Bolsonaro de sediar a Copa América e a ameaça de boicote da seleção brasileira? O que a história diz sobre o isso político do time canarinho?

Exército quer esconder processo de Pazuello por um século

Contrariando princípio constitucional da Transparência e entendimentos anteriores da Controladoria-Geral da União (CGU), o Exército impôs sigilo de 100 anos sobre o processo administrativo contra o general Eduardo Pazuello. No dia 23 de maio, o ex-ministro da Saúde participou de ato político com o presidente Jair Bolsonaro no Rio, o que viola o regulamento do Exército. Após pressão do Planalto, o comando da Força decidiu não punir Pazuello e arquivou o processo, agora posto em sigilo por um século por “conter informações pessoais”. Em casos semelhantes, a CGU determina que processos administrativos fiquem em sigilo apenas até o julgamento ou arquivamento. (Globo)

Presidente da CBF cai; seleção na Copa América é mistério

Rogério Caboclo foi afastado ontem do comando da CBF. Não por conta da polêmica iniciativa de trazer a Copa América para o Brasil em plena pandemia. A Comissão de Ética do Futebol Brasileiro o suspendeu por 30 dias devido a acusações de assédio sexual e moral feitas contra ele por uma funcionária da CBF. Interinamente assume o vice Antônio Carlos Nunes, o Coronel Nunes. (Globo Esporte)