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CPI investiga superfaturamento de outra vacina pelo governo

A Covaxin não é a única vacina cuja negociação atrai suspeitas da CPI da Pandemia. Os senadores investigam também a compra, depois cancelada, de 60 milhões de doses da Convidencia, fabricada pelo laboratório chinês CanSino. A negociação era intermediada pela empresa Belcher Farmacêutica do Brasil, investigada por fraude na venda de testes de Covid-19 para o Distrito Federal. Cada dose sairia por US$ 17, ainda maior que os US$ 15 da Covaxin. A Belcher tinha um lobby poderoso: os empresários bolsonaristas Carlos Wizard e Luciano Hang. O negócio só não foi adiante porque o laboratório chinês descredenciou a Belcher ao saber das suspeitas de irregularidades. (CBN)

Edição de Sábado: O Impeachment, o Congresso de Ontem e o de Hoje

A senadora Simone Tebet nem percebeu, no primeiro momento, quando em depoimento à CPI da Covid o deputado Luís Miranda enfim entregou o nome. Vale assistir à cena. Ele já havia mais de uma vez detalhado, em respostas aos senadores, o diálogo que travou com o presidente Jair Bolsonaro. “Não me recordo do nome do parlamentar, mas ele até citou um nome: ‘Isso é coisa do fulano’”, Miranda havia narrado umas horas antes. Se o depoimento do deputado é verdadeiro, o presidente da República afirmou com clareza. Ele sabia que um parlamentar de sua base articulava para fazer a venda intermediada de uma vacina que sequer fora aprovada pela Anvisa. Cujo preço era mais alto do que o de todas as outras. “Vou acionar o DG da Polícia Federal”, teria lhe dito Bolsonaro. Não acionou o diretor-geral.

Bolsonaro estuda cancelar Covaxin e cenário aponta derrota no 1º turno

O governo estuda cancelar a compra da vacina indiana Covaxin, para o qual já havia empenhado R$ 1,6 bilhão. O contrato é alvo de investigações da CPI da Pandemia. O chefe da divisão de importação do Ministério da Saúde, Luís Ricardo Miranda, e seu irmão, o deputado (anteriormente) bolsonarista Luís Miranda (DEM-DF), disseram ter levado ao presidente Jair Bolsonaro denúncias documentadas de irregularidades na compra das vacinas. (Folha)

Agenda Cultural de 25-06-2021

Já está no ar o site do Museu Transgênero de História e Arte, o MUTHA, criado pelo artista e pesquisador trans Ian Habib. Dividida entre os temas Transespécie e Transjardinagem, a primeira exposição coletiva da instituição reúne trabalhos de 56 artistas.

Salles cai no dia em que CPI chega ao gabinete de Bolsonaro

Jair Bolsonaro foi avisado pessoalmente sobre as possíveis irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin e não tomou providências. Em entrevista aos repórteres Natália Portinari, Julia Lindner e Thiago Bronzatto, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Fernandes Miranda disse ter se encontrado com o presidente no Palácio da Alvorada no dia 20 de março e mostrado a ele documentos com pedido para pagamento antecipado fora do contrato para importar doses perto do vencimento. A Covaxin foi a única vacina comprada com um intermediário, a Precisa Medicamentos, e custou R$ 80 por dose, o imunizante mais caro adquirido pelo Brasil. O encontro no Alvorada foi arranjado pelo deputado bolsonarista Luís Miranda (DEM-DF), irmão do servidor, que sustenta as afirmações. Bolsonaro teria dito aos dois que encaminharia o caso à Polícia Federal, mas o diretor-geral à época, Rolando Alexandre de Souza, disse não se lembrar de qualquer pedido nesse sentido. (Globo)

Conta de luz: por que ela está mais cara e quais as perspectivas para os próximos meses?

O Brasil enfrenta hoje a pior crise hídrica dos últimos 91 anos e os reflexos da falta de água aparecem no aumento do valor cobrado na conta de luz. E o pior: as perspectivas não são de melhora, ao menos no curto prazo.

MP investiga governo por superfaturamento de vacina indiana

O Ministério Público Federal pediu uma investigação criminal sobre a compra de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde, intermediado pela empresa Precisa Medicamentos. Segundo a procuradora Luciana Loureiro, a falta de correções no contrato, o alto preço das vacinas e o fato de sócios da Precisa estarem envolvidos em outras investigações na Saúde são indícios de crime. O governo aceitou pagar R$ 80,7 por dose, enquanto a vacina da AstraZeneca custa, em média, R$ 19,87. A importação do imunizante foi possibilitada por emenda do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). Ele é investigado por irregularidades quando foi ministro da Saúde, no governo Temer, envolvendo a Global, empresa que tem sócios em comum com a Precisa. (Globo)

Conversas: Isabela Kalil explica como as teorias da conspiração guiam o governo Bolsonaro

No 'Conversas com o Meio' desta semana, a antropóloga Isabela Kalil, professora da Escola de Sociologia e Política de São Paulo, fala sobre teorias conspiratórias. Como as realidades paralelas guiam o governo de Jair Bolsonaro e influenciam políticas públicas? Como elas são criadas? Quais as consequências que podem gerar para a democracia?

Lira ataca CPI e tira corpo fora de impeachment

Eleito para a presidência da Câmara sob as bênçãos do Planalto, Arthur Lira (PP-AL), aposta suas fichas contra a CPI da Pandemia no Senado. Para ele, a investigação é “um erro”. “A guerra está no meio. Como é que você vai apurar crime de guerra no meio da guerra?”, indaga. A despeito dos 500 mil mortos, o deputado não vê circunstâncias políticas para um processo de impeachment. (Globo)