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Governo tem dez dias para explicar por que Covaxin saltou de preço

O Tribunal de Contas da União (TCU) deu dez dias para que o Ministério da Saúde explique por que o preço da vacina indiana Covaxin saltou 50%, de US$ 10 para US$ 15 por dose entre a primeira negociação e o fechamento do contrato. O ministério também não respondeu ainda se foi feita pesquisa de preços antes que fosse firmado o acordo, intermediado pela Precisa Medicamentos, cujo dono é investigado em denúncias de fraudes. O chefe do setor de importações do ministério, Luis Ricardo Fernandes Miranda, disse ter sido pressionado a acelerar a aprovação do contrato. (Estadão)

Ex-cunhada implica Bolsonaro em esquema de corrupção

Gravações feitas por Andrea Siqueira Valle, ex-cunhada de Jair Bolsonaro, implicam diretamente o presidente no esquema de “rachadinhas” durante seu período como deputado federal (1991-2018), descobriu a jornalista Juliana Dal Piva. A prática consiste em pegar de volta parte do salário de assessores, o que constitui crime de peculato. Segundo Andrea, Bolsonaro demitiu o irmão dela, André, porque ele sempre devolvia menos do que os R$ 6 mil exigidos pelo deputado. Em outro áudio, a filha e a mulher de Fabrício Queiroz, homem de confiança de Bolsonaro e responsável por recolher o dinheiro, se referem ao presidente como Zero Um no esquema. E Andrea Valle ainda conta que Queiroz não era o único coletor. Guilherme dos Santos Hudson, coronel da reserva do Exército e amigo de Bolsonaro, tinha o mesmo papel. O advogado do presidente, Frederick Wassef, nega a prática de rachadinhas no gabinete de Bolsonaro e de seus filhos. (UOL)

Edição de Sábado: A difícil arte de virar votos bolsonaristas

Tudo que é sólido se desmancha no ar. Será? Quem acompanha o Brasil de 2021 pode duvidar da eficácia do conceito cunhado por Karl Marx e Friedrich Engels em 1848, no celebrado (por alguns execrado) Manifesto Comunista. Os 23% de brasileiros que pretendem votar no presidente Jair Bolsonaro em 2022, segundo a última pesquisa do Ipec, publicada em junho, deixam claro que o bolsonarismo raiz parece sólido e muito distante de se desmanchar no ar. Mas atenção. Dizem os especialistas que há caminhos para atingir o núcleo duro de fiéis seguidores do presidente e, quem sabe, virar votos. Primeiro passo: ser mais flexível e exercer a tolerância e a escuta.

Senadores desconfiam que Planalto mandou Cavalo de Troia para CPI

Para quem diz que a CPI da Pandemia é o novo BBB, ontem foi dia de paredão, com todas as emoções e reviravoltas possíveis. O cabo da PM mineira e representante comercial Luiz Paulo Dominguetti confirmou em depoimento a acusação de que o ex-diretor do Ministério da Saúde Roberto Dias cobrou propina de US$ 1 por dose numa negociação de 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca. O negócio seria feito através da empresa americana Davati Medical Suply, da qual Dominguetti diz ser representante informal. Ele reafirmou que a proposta de propina foi feita num jantar na presença do coronel da reserva do Exército Marcelo Blanco, segundo de Dias no Ministério, e de uma terceira pessoa, depois identificada como o também coronel Alexandre Martinelli. (Globo)

Agenda cultural para 02-07-2021

O festival brasileiro Novas Frequências assina com o suíço Sonic Matter e o ugandense Nyege Nyege a curadoria do In/Out, festival online que começa hoje com a presença de artistas africanos, europeus e sul-americanos, como nossa conterrânea Badsista.

Homem da propina no Ministério da Saúde tinha proteção de parlamentares

Exonerado na noite de terça-feira após denúncia de ter cobrado propina na negociação para comprar vacinas, o ex-diretor de logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias tinha costas muito quentes. Em outubro do ano passado o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, chegou a demiti-lo, mas voltou atrás por pressões políticas. Segundo fontes no Planalto, o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), à época presidente do Senado, intercedeu pessoalmente por Dias. (CBN)

PL 490 e a demarcação de terras indígenas no Brasil

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou o Projeto de Lei 490/2007, que muda as regras para a da demarcação de terras indígenas no país e abre brechas para a atuação de empresas públicas e privadas nesses espaços. Contrários as mudanças, índios de diversas etnias protestam em Brasília e outros pontos do país.

Nova denúncia de corrupção nas vacinas deixa governo atordoado

Um dólar por dose de vacina. Essa foi a propina que o diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, teria cobrado pela compra de 200 milhões de novas doses da vacina AstraZeneca. A denúncia é um furo jornalístico da repórter Constança Rezende, que ouviu detalhes do empresário Luiz Paulo Dominguetti Pereira, representante no Brasil da indiana Davati Medical Supply. A cobrança teria acontecido durante jantar em um restaurante em Brasília, no dia 25 de fevereiro. “Não estavam só eu, estavam Dias e mais dois, um militar do Exército e um empresário lá de Brasília”, afirmou. Segundo o intermediário, Dias disse que, “para trabalhar dentro do ministério, tem que compor com o grupo”, sem explicar a quem se referia. “Se pegar a telemetria do meu celular, as câmeras do shopping, do restaurante, qualquer coisa, vai ver que eu estava lá com ele.” No dia seguinte, os dois tiveram uma reunião oficial que incluía o coronel Elcio Franco, secretário-executivo do Ministério levado pelo general Eduardo Pazuello. Segundo Pereira, Dias saiu da sala e de fora lhe telefonou, perguntando se “teria acerto”, o que foi rejeitado. O valor da propina chegaria a cerca de R$ 1 bilhão, o negócio não foi fechado. (Folha)

Conversas: ainda há tempo para o impeachment de Bolsonaro, com Rafael Mafei

Ainda há tempo para o impeachment do presidente Jair Bolsonaro? Ao todo, 120 processos de afastamento do presidente já foram protocolados na Câmara dos Deputados, todos barrados. A articulação bem costurada por Bolsonaro parecia protegê-lo. Mas, agora, o jogo pode virar e a ameaça é uma das vacinas para a Covid-19: o caso Covaxin.