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CPI ameaça chamar Braga Netto e crise se aproxima das FFAAs

Está se formando, na CPI da Covid, consenso para convocar o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, a depor. O general da reserva era ministro da Casa Civil durante a gestão de Eduardo Pazuello na Saúde e há suspeitas de ingerência de sua pasta nas negociações sobre compra de vacinas. Segundo Bela Megale, o Alto Comando das Forças Armadas diz que, dependendo de como o general da reserva for tratado e de eventuais “associações genéricas” entre militares e corrupção, pode haver uma reação como a nota em tom agressivo emitida na semana passada pelo ministério e pelos comandos das Armas. (Globo)

Conversas: Christian Lynch analisa os acontecimentos recentes que movimentam a política brasileira

O cientista político Christian Edward Cyril Lynch, professor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UERJ está de volta ao 'Conversas com o Meio'. Desta vez, ele explica o que está acontecendo com a política brasileira neste momento turbulento.

Mensagens sugerem que Bolsonaro se envolveu em esquema das vacinas

Mensagens no celular apreendido do PM Luiz Paulo Dominguetti indicam que o presidente Jair Bolsonaro esteve pessoalmente envolvido na negociação para compra de doses da AstraZeneca através da empresa Davati, com intermediação do próprio policial e do reverendo Amilton Gomes de Paula. Numa das mensagens, Dominguetti cobra de um interlocutor documentos porque “Bolsonaro está pedindo”. Em outra, diz que “o presidente tá apertando o reverendo. Tem um pessoal da presidência lá para buscar o reverendo”. (Antagonista)

Brasileiros veem um Bolsonaro corrupto e querem impeachment

A bandeira anticorrupção que Jair Bolsonaro agitou na campanha de 2018 já não tremula, segundo pesquisa do Datafolha. Segundo o levantamento, 70% dos entrevistados avaliam que há corrupção no governo, em particular no Ministério da Saúde, e 64% acreditam que o presidente tinha conhecimento disso. O único grupo em que não há visão predominante de que há corrupção é o dos empresários. Entre eles, 50% acreditam haver irregularidades, contra 48% que discordam, um empate na margem de erro. O dado da pesquisa que mais chama atenção, porém, é outro: pela primeira vez, mais da metade dos brasileiros desejam o impeachment: 54%. (Folha)

Edição de Sábado: Se Gritar Pega Centrão

Num vídeo que vem circulando nas redes e zaps nos últimos meses, o general Augusto Heleno pega o microfone e canta. “Se gritar pega Centrão”, entoa substituindo o ‘ladrão’ da letra original, “não fica um meu irmão.” Era 2018 e o hoje ministro do Gabinete de Segurança Institucional estava na animada convenção do PSL que fez de Jair Bolsonaro candidato à Presidência. Há muitos símbolos na cena. O primeiro, evidentemente, é o da contradição. Em meio a uma crise cada vez maior, o Bolsonaro eleito presidente depende cada vez mais do mesmo Centrão. Sem este apoio, cai. Mas há outro símbolo igualmente importante. Está no olhar: na compreensão do corrupto. Como se a corrupção nascesse do caráter de um certo grupo. Como se ali estivesse uma mensagem subentendida: governo com Centrão será corrupto; governo com militares disciplinados será honesto. É tão simbólico quanto irônico. Afinal, indicados do Centrão e seis coronéis estão, juntos, no meio de um escândalo de corrupção envolvendo a tentativa de compra com propina de vacinas contra Covid-19. “Eles são todos iguais”, costumamos dizer. “Ladrões, todos.” E este é um olhar errado sobre corrupção. Errado, porém previsível e talvez inevitável.

Bolsonaro é questionado oficialmente sobre corrupção de seu líder

São, hoje, 14 dias. Há duas semanas redondas, na CPI da Covid, o deputado Luiz Miranda acusou o presidente da República de ter sido informado de um esquema de desvio de dinheiro na compra de vacinas. Segundo Miranda, Jair Bolsonaro teria sinalizado na conversa que o responsável pela corrupção é o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). E nada foi feito. Ontem, oficialmente, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM) enviou carta inquirindo Bolsonaro, cobrando resposta. “Somente Vossa Excelência pode retirar o peso terrível desta suspeição dos ombros deste experimentado político, o deputado Ricardo Barros”, escreveu. (G1)

Prisão na CPI manda recado a investigados na Saúde

Pela primeira vez desde sua instalação, a CPI da Pandemia terminou o dia com um depoente preso. Por ordem do presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), a Polícia do Senado prendeu o ex-diretor de Logística de Ministério da Saúde Roberto Dias, por mentir sob juramento. Acusado pelo PM Luiz Paulo Dominguetti de cobrar propina por US$ 1 por dose de vacina durante um jantar, Dias disse que o encontro com o policial num restaurante em Brasília havia sido casual, mas dados do celular de Dominguetti, apreendido pela comissão, mostraram que os dois trocaram mensagens sobre o jantar ao longo do dia. Dias confirmou negociações, mas negou ter cobrado propina. (UOL)

Por que Bolsonaro será investigado por prevaricação no caso Covaxin?

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de um inquérito para investigar se o presidente Jair Bolsonaro cometeu crime de prevaricação no caso da negociação de compra da vacina indiana Covaxin.

Governo Bolsonaro pode ter se defendido com documento forjado

A nota de compra da vacina indiana Covaxin apresentada pelo ministro Onyx Lorenzoni, da Secretaria-Geral da Presidência da República era falsa, afirmou ontem, durante sessão da CPI da Pandemia, a senadora Simone Tebet (MDB-MS). No dia 23 de junho, horas depois de o deputado Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Miranda, dizerem que haviam relatado ao presidente Bolsonaro denúncias de irregularidades na compra da Covaxin, Onyx fez um pronunciamento em tom agressivo no qual afirmou que a nota de compra apresentada pelos Miranda era falsa e mostrou uma outra nota em inglês que seria verdadeira. Tebet sustenta que é o contrário. O documento mostrado pelo ministro tinha vários erros de ortografia e o número errado de vacinas. “Ficou muito claro que as notas foram fabricadas por alguém”, disse a senadora. (UOL)