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Augusto Heleno defende possibilidade de golpe militar

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, reforçou ontem o discurso em favor de um golpe militar que se origina no Planalto. “O artigo 142 é bastante claro”, afirmou a respeito do trecho da Constituição que trata das Forças Armadas, em entrevista à Rádio Jovem Pan. “Temos de verificar qual será a atitude deste poder moderador, que como o nome diz serve para moderar uma situação de crise em que os Poderes têm de retomar sua situação no cenário nacional e serem limitados e respeitados.” Para não deixar em suspenso o debate a respeito de quem invocaria este poder, Heleno ainda pontuou. “O presidente é o comandante supremo das Forças Armadas.” A fala do ministro veio um dia depois do vazamento de um WhatsApp em que o presidente Jair Bolsonaro conclamava manifestações de apoio e falava num “necessário contragolpe”. Segundo assessores, ele ficou muito irritado com a divulgação pública da mensagem. (Metrópoles)

Bolsonaro força discurso golpista em Zap e redes

O presidente Jair Bolsonaro escalou o discurso golpista para um nível no qual não havia chegado antes. No sábado, de seu aparelho pessoal, enviou a ministros, amigos e apoiadores no WhatsApp um alerta falando de um “provável e necessário contragolpe”, como revela Guilherme Amado. Não é possível saber se o próprio Bolsonaro redigiu o texto ou se o copiou e colou. Mas a mensagem não era um encaminhamento. O texto convoca para uma manifestação popular em 7 de setembro para mostrar que o presidente e as Forças Armadas têm apoio para “uma ruptura institucional”. O Palácio do Planalto não se manifestou sobre a veracidade do texto. (Metrópoles)

Edição de Sábado: Seis golpes militares e um que fracassou

De tempos em tempos, fechados em seus gabinetes, generais do Exército concluem que têm o direito de decidir quem governará o Brasil. De 1889 para cá, aconteceu mais de uma dezena de vezes. Em seis delas, os oficiais tiveram sucesso. Esta é a história de cada um destes seis golpes de Estado. E de um que fracassou.

STF abre nova frente contra Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro foi brindado nesta quinta-feira com mais um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Alexandre Moraes acolheu o pedido unânime do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para investigar o vazamento por Bolsonaro numa live e publicação em rede social de uma investigação sigilosa da Polícia Federal sobre um ataque hacker à Corte eleitoral em 2018. Além disso, o presidente distorceu as informações, dando a entender que o ataque atingiu as urnas eletrônicas, o que não aconteceu. Na semana passada, Moraes incluiu Bolsonaro no inquérito das fake news por seus constantes ataques ao sistema de votação brasileiro. Ontem, o ministro determinou ainda que as redes sociais apagassem os posts com o vazamento. (Folha)

Agenda Cultural para 13-08-2021

Começa na quinta o Curta Kinoforum, principal janela do curta-metragem no Brasil que em sua 32ª edição apresenta 200 filmes de 39 países. Entre os destaques está a exibição de Céu de Agosto, filme de Jasmin Tenucci premiado em Cannes este ano.

Câmara passa rolo compressor para socorrer partidos nanicos

Era início da noite de ontem, e os deputados estavam já pensando em ir para casa quando veio a bomba. Após uma reunião de líderes da maioria na Câmara, o presidente Arthur Lira (PP-AL) pautou para dali em seguida a votação da reforma eleitoral, tendo como carro chefe o chamado ‘distritão’ e como não tão discreta coadjuvante a volta das coligações nas eleições legislativas. Eram propostas em essência conflitantes. A primeira fortalece as chances de políticos muito conhecidos e celebridades e enfraquece partidos; a segunda, dá novo gás aos partidos nanicos que seriam enfraquecidos com a cláusula de barreira. O rolo compressor do Centrão foi acionado e o distritão era só boi de piranha. Foi rejeitado por 423 votos 35, enquanto as coligações proporcionais, incluídas repentinamente há poucos dias no texto, voltaram com apoio de 333 deputados e rejeição de 149. Por ser uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), a matéria terá que passar por nova votação, marcada para hoje, antes de seguir para o Senado. E só valerá para as eleições do ano que vem se for sancionada antes do início de outubro. (Folha)

Congresso responde a tanques com votos

Se a ideia do desfile militar na Praça dos Três Poderes na manhã de ontem era intimidar a Câmara no dia em que a PEC do voto impresso ia ao Plenário, o tiro passou longe do alvo. Embora tivesse a maioria apertada dos votos, 229 a 218, a PEC não conseguiu o mínimo de 308 para seguir tramitando e está arquivada em definitivo. Mais cedo, o Senado deu de surpresa uma resposta ainda mais contundente: aprovou o projeto que extingue a Lei de Segurança Nacional, além de criminalizar golpes de Estado e fake news em eleições. E, como se não bastasse, Bolsonaro expôs as Forças Armadas ao ridículo com um desfile de tanques soltando fumaça para uma centena de apoiadores. As redes sociais passaram o dia gerando piadas e críticas no Brasil e no exterior. (Estadão)

Conversas: Augusto Botelho analisa o rompimento do diálogo entre STF e Jair Bolsonaro

No 'Conversas com o Meio' desta semana, o advogado criminalista Augusto de Arruda Botelho vem ao programa para analisar os impactos da fala do presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, em resposta ao presidente Jair Bolsonaro e proporcionar uma leitura sobre o cenário do poder judiciário e da democracia brasileira. Confira!

Bolsonaro põe tanques na rua entre Congresso e Supremo

No clima de ditaduras antigas, as Forças Armadas marcaram para hoje um desfile de tanques, lança-mísseis e outros veículos na Praça dos Três Poderes sob a desculpa de entregar ao presidente Jair Bolsonaro um convite simbólico para exercícios militares que serão feitos pelas três Armas. Os blindados começaram a chegar à capital no início da noite de ontem. Não há nenhuma data comemorativa em particular, mas também está marcada para hoje a votação na Câmara da PEC do voto impresso, uma das bandeiras de Bolsonaro e que enfrenta a oposição de 15 dos 24 partidos na Casa. (Estadão)