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Governadores querem ajuda militar para manter disciplina nas PMs

A tensão entre os governadores em relação aos atos marcados para o Sete de Setembro segue alta. Segundo Bela Megale, eles querem conversar com o comando das Forças Armadas antes do feriado. As convocações de PMs para engrossar manifestações pró-governo serão um dos temas dessas conversas. (Globo)

Conversas: Marcello Brito descreve a presença do agronegócio na política brasileira

O presidente do Conselho da Associação Brasileira do Agronegócio, Marcello Brito, é o convidado do 'Conversas com o Meio' desta semana. Na entrevista com o jornalista Pedro Doria, Marcello analisa os posicionamentos de nomes dentro do agronegócio e como as polêmicas afetam a imagem do setor. O presidente do Conselho também discute a coexistência do agronegócio com o meio ambiente e as perspectivas para o futuro no Brasil. Confira!

Indisciplina nas PMs e ameaça de golpe põem em alerta governadores

A segunda-feira era para ser o dia em que os governadores, em reunião virtual, tentariam botar água na fervura entre o Planalto e o STF. Em vez disso, o dia começou em plena ebulição, com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afastando sumariamente o coronel da PM Aleksander Toaldo Lacerda do Comando de Policiamento do Interior (CPI) 7. Ele usava sua conta no Facebook para atacar autoridades, incluindo o próprio Doria, e convocar “amigos” para o ato bolsonarista no Sete de Setembro. A insubordinação das PMs passou a ser o tema do encontro. (G1)

Comandante de batalhões da PMSP convoca para atos bolsonaristas

A Polícia Militar de São Paulo vive um caso grave de insubordinação motivado pelos atos de apoio a Jair Bolsonaro no Sete de Setembro. O chefe do Comando de Policiamento do Interior-7 (CPI-7), coronel Aleksander Lacerda, usou o Facebook para convocar “amigos” a participarem da manifestação bolsonarista na Avenida Paulista. Segundo revela o jornalista Marcelo Godoy, Lacerda, que comanda 5 mil homens, ainda atacou o governador João Doria, ao qual a PM está subordinada, e o STF. Depois que o Comando da PM foi avisado, o coronel fechou seu perfil. Ontem o coronel PM da reserva Ricardo Augusto Nascimento de Mello Araújo, que preside a Ceagesp, convocou por vídeo “todos os veteranos” a apoiarem o presidente “contra o comunismo”. Nos dois casos, a PM disse que o assunto está com corregedoria. Já Doria ainda não se manifestou. (Estadão)

Edição de Sábado: Afeganistão, cemitério de impérios

No ano de 1901, explodiu como best-seller nas livrarias londrinas Kim, um pequeno romance adolescente de Rudyard Kipling. A rainha Vitória havia morrido fazia meses, o Império Britânico estava próximo do fim, mas isso ainda não era óbvio. Como Mowgli, o menino lobo, seu personagem anterior de sucesso equivalente, Kipling fez de Kim um rapaz esperto e atento, capaz de livrar-se de toda sorte de desventuras, mas fundamentalmente preso entre dois mundos. Não era, porém, entre o mundo animal e o humano. Desta vez, era entre Oriente e Ocidente. Menino órfão e muito pobre zanzando pelas ruas de Lahore, no atual Paquistão, Kim era filho de pai irlandês e mãe inglesa, mas tão queimado de Sol e falava a língua local com tanta fluência que ninguém o percebia como branco. Parecia mais um dos patanes, uma das etnias comuns à região, e esta sua ambiguidade étnica logo se mostraria útil à espionagem do Império. Pois Kim, o romance, também popularizou entre os britânicos uma nova expressão para aquilo que o Império jogava naquele canto do mundo. O Great Game, o Grande Jogo. A disputa militar e diplomática entre os dois impérios, russo e britânico, por terras e espaço de atuação. Um choque que se dava numa terra tão pobre quanto Kim, tão ambígua quanto o personagem. A história se passa uns vinte anos antes da publicação, logo após o fim da Segunda Guerra Afegã — uma guerra vencida pelos ingleses, que puseram no Afeganistão um governo que lhe era fiel para criar um colchão entre o território russo e a Índia britânica. O Império onde o Sol nunca se põe, com domínios que iam do Canadá à China, ainda parecia que duraria para sempre. Mas o Grande Jogo não havia terminado — ninguém nunca conquista realmente o Afeganistão. Na Terceira Guerra Afegã, que começou em 1919, os ingleses terminariam humilhados. O Grande Jogo terminou com o Império derrotado não pela Rússia, que vivia uma revolução comunista, e sim pelos afegãos.

Bolsonaro vai ao STF contra o STF

Irritado com investigações contra ele mesmo e auxiliares, o presidente Jair Bolsonaro recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF), por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), contra um artigo do regimento da Corte que permite a abertura de ações de ofício, sem o aval da Procuradoria-Geral da República (PGR). É o caso da investigação sobre propagação de notícias falsas, aberta pelo Ministro Alexandre de Moraes contornando o procurador-geral Augusto Aras, tido como omisso em ações do interesse do Executivo. O caso atinge diretamente apoiadores e até mesmo os filhos de Bolsonaro. (Globo)

Agenda cultural

Os poemas de João Cabral de Melo Neto musicados pela cantora, compositora e percussionista Helô Ribeiro podem ser ouvidos hoje em show do disco A Paisagem Zero, com transmissão pelo Itaú Cultural. A artista será acompanhada por Pipo Pegoraro e Meno Del Picchia.

Pacheco: Senado deve rejeitar socorro a partidos nanicos

Aprovada em dois turnos na Câmara, a reforma política, que resgata as coligações proporcionais e restringe o poder de fiscalização da Justiça Eleitoral, não deve passar no Senado, segundo o próprio presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). “A tendência é de manutenção do sistema atual. Sistema proporcional, sem coligações, com a cláusula de desempenho para que possa projetar ao longo do tempo um cenário positivo, com menos partidos políticos e, consequentemente, com melhor legitimidade do povo brasileiro em relação à classe política”, disse. (UOL)

CPI pode indiciar Bolsonaro por falsificação e Senado se afasta do Planalto

A CPI da Pandemia estuda incluir adulteração de documentos entre os possíveis crimes cometidos pelo presidente Jair Bolsonaro no gerenciamento da crise da Covid-19. Em junho ele anunciou um “relatório” atribuído ao Tribunal de Contas da União (TCU) apontando possível supernotificação de mortes por Covid-19 nos estados. O documento então começou a circular nas redes com os timbres oficiais da Corte. Ontem, o autor do levantamento, o auditor do TCU Alexandre Marques, disse à CPI que seu estudo não era oficial e foi considerado inconclusivo. Mais ainda, que a versão entregue por seu pai, o militar da reserva Ricardo Silva Marques, a Bolsonaro não tinha qualquer marca oficial do TCU. (Estadão)