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Conversas: Bolsonaro tem um plano? Christian Lynch, Filipe Campante e Daniela Campello respondem

Em um 'Conversas com o Meio' diferente, o jornalista Pedro Doria recebe três convidados: a pesquisadora associada do Wilson Center, em Washington DC, e cientista política da Fundação Getúlio Vargas, Daniela Campello, o economista e professor da Johns Hopkins University, Filipe Campante, e o professor da UERJ, Christian Lynch. Eles debatem o que quer Jair Bolsonaro e quais são seus próximos movimentos no jogo político. Confira!

Agro faz defesa enfática da democracia; já a Fiesp recua

Visto como um setor umbilicalmente ligado ao governo Bolsonaro, o agronegócio, ou pelo menos parte importante dele, divulgou na segunda-feira um manifesto fazendo uma defesa enfática da democracia e manifestando preocupação com “os atuais desafios à harmonia político-institucional e, como consequência, à estabilidade econômica e social em nosso país”. Sete entidades do setor, incluindo a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), afirmam que o Brasil não pode se apresentar ao mundo como “uma sociedade permanentemente tensionada em crises intermináveis ou em risco de retrocessos e rupturas institucionais”. Também ontem, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, suspendeu a divulgação de um manifesto bem mais brando elaborado incialmente pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e encampado pela entidade. (G1)

Manifesto do PIB defende democracia; BB e CEF ameaçam deixar Febraban em repúdio

Capitaneado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), um manifesto a ser divulgado amanhã e assinado por 200 entidades empresariais pela harmonia entre os Poderes e o respeito à democracia provocou reação radical do Banco do Brasil e da Caixa, bancos do governo federal. Com o aval do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes, duas das instituições ameaçam se desligar da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), que participa do manifesto, e devem fazer o mesmo em relação à Ambima, que reúne também corretoras de valores. Embora não mencione o presidente, o entendimento do governo é de que o manifesto é uma crítica ao discurso cada vez mais radical de Bolsonaro — motivo pelo qual a Federação das Indústrias do Rio (Firjan) ficou de fora. (Globo)

Edição de Sábado: Um integralista não corre, voa

O domingo, 7 de outubro, em 1934, amanheceu com um céu azul de primavera em São Paulo. Nas semanas anteriores, panfletos diversos circularam pela capital convocando sindicalistas, anarquistas, socialistas, comunistas, gente que se identificasse como de esquerda num geral para ocupar a Praça da Sé. “As organizações convidam toda a população a responderem com uma potente manifestação antifascista”, dizia um. “Ao proletariado e a todo o povo oprimido”, começava outro. Mas, com temor do embate que poderia se dar, o governo paulista negou à esquerda licença para se manifestar naquele dia. Porque o movimento não surgiu do nada — para aquele dia 7 estava sendo convocada, também, outra passeata. Ou, melhor: uma marcha. Igualmente, na Praça da Sé. A Ação Integralista Brasileira, movimento fascista liderado pelo escritor Plínio Salgado, queria dar uma demonstração de força. Queria mostrar ao Brasil o tamanho da AIB. E pessoas já vinham chegando de trem desde a sexta-feira de todo o país. Seria uma marcha em rito militar, com estandartes e banda marcial, todos devidamente uniformizados, a camisa verde escura, calça preta, braçadeira com a letra grega Sigma em azul no mesmo lugar em que os nazistas punham sua suástica. Enfileirados na praça, ouviriam de um palanque os discursos de seus líderes. Miguel Reale, o jurista feito ideólogo. Gustavo Barroso, o historiador e ex-presidente da Academia Brasileira de Letras feito chefe da milícia armada. E, claro, Plínio. O Chefe Nacional. O führer. O duce.

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