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Bolsonaro perde controle dos seus e caminhoneiros ameaçam parar o país

Na esteira dos atos bolsonaristas, caminhoneiros bloquearam estradas federais em pelo menos 16 estados nesta quarta-feira. Em vez das reivindicações da categoria, os cartazes nos caminhões traziam ataques ao STF e a outras instituições da democracia. Houve incidentes de violência contra motoristas que se recusaram a aderir, e já há registro de falta de combustíveis em postos no Norte de Santa Catarina devido ao bloqueio de uma base de distribuição. (Metrópoles)

Conversas: Análise do 7 de setembro bolsonarista com Christian Lynch

Nesta semana, em um 'Conversas com o Meio' ao vivo, Christian Lynch se junta a Pedro Doria para discutir os desdobramentos das manifestações bolsonaristas de 7 de setembro e discutir os próximos passos da oposição e do presidente Jair Bolsonaro após seus discursos em Brasília e em São Paulo. Confira! __ CONVERSAS COM O MEIO

E agora, Lira?

Uma frase do presidente Jair Bolsonaro, proferida ontem em seu discurso na Avenida Paulista, pôs Brasília imediatamente em alerta. “Quero dizer a vocês” afirmou, microfone à mão, “que qualquer decisão do senhor Alexandre de Moraes, esse presidente não mais cumprirá.” O problema da frase é que ela tão clara, tão precisa, que em si enquadra Bolsonaro num crime de responsabilidade registrado explicitamente no artigo 85 da Constituição. “São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra o livre exercício do Poder Judiciário, o cumprimento das leis e das decisões judiciais.” O Centrão, repentinamente, ficou sem espaço de manobra retórica para argumentar que houve mal entendido. Bolsonaro declarou de viva voz que tem planos de cometer o único crime de responsabilidade claramente inscrito na Constituição e não em lei complementar, um crime cuja única punição é o impeachment imediato. (G1)

Bolsonaristas amanhecem a 500 metros do Supremo

Foi rápido. Na noite de ontem, após intensa pressão, um grupo de bolsonaristas acompanhado de inúmeros caminhões rompeu o cerco policial e avançou na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, até a altura do Palácio do Itamaraty. Antes das 22h já estava a cerca de 500 metros da Praça dos Três Poderes, a menos de um quilômetro do Palácio do Supremo. À frente do grupo, sorridente, avançava também o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho Zero Três. A tropa de choque foi mobilizada e, durante a madrugada, a maior preocupação da polícia era com o forte consumo de álcool no local. Não parou de chegar gente um minuto. A expectativa da PM é de que cem mil pessoas compareçam à manifestação de agora pela manhã. O presidente Jair Bolsonaro vai discursar — à tarde segue para São Paulo, onde também falará no evento da Avenida Paulista. (Correio Braziliense)

País em suspenso, tensão política no máximo

Jair Bolsonaro depende do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) para ter viabilidade eleitoral em 2022. E tanto o Supremo quando o Centrão, grupo que dá apoio ao governo no Legislativo, alertam que a pregação golpista nos atos convocados para amanhã pode fechar essa porta. O STF, por exemplo, é crucial para o parcelamento de precatórios, que viabilizaria um programa assistencial federal. Já a base no Congresso avalia que a retórica radical tem impacto negativo sobre a economia, alimentando a queda de popularidade do presidente. Partidos do Centrão já discutem abertamente o desembarque do governo. (Folha)

Edição de Sábado: Que agro é esse?

A história do século 20, em boa parte do mundo, é uma na qual a agropecuária vai lentamente perdendo importância na economia dos países. Não foi diferente com o Brasil — até que mudou, em 1993. Em 1992, ano em que Fernando Collor deixou a presidência, a agropecuária não chegava a 6% de toda riqueza produzida no país. Dez anos depois já havia quase dobrado. Quando Fernando Henrique subiu a rampa do Planalto pela primeira vez, em 1994, o agro não gerava R$ 40 bilhões por ano, inflação corrigida. Em 2019, segundo números do Cepea, produziu R$ 322 bilhões. Por todo o governo Jair Bolsonaro, constantemente o agro aparece como um setor de apoio ao presidente. Um ambiente no qual, caricaturalmente, os ímpetos autoritários e a aversão à ciência parecem ser dominantes. Sua explosão como negócio, porém, é justamente um dos marcos de sucesso da República democrática nascida dos frangalhos da ditadura militar. Um sucesso que se deve, principalmente, ao desenvolvimento tecnológico e científico.

MP age para barrar PMs em atos pró-Bolsonaro

O Ministério Público entrou em campo para conter o ímpeto radical das polícias militares. Em seis estados – SP, PE, CE, PA, MS e SC – e no Distrito Federal promotores e um juiz militar entraram com ações para questionar a participação de PMs em atos políticos no feriado de Sete de Setembro. O MP interpelou o governo do DF após a PM indicar que não puniria policiais que violassem o estatuto da corporação e participassem de atos em favor do presidente. (Folha)

Agenda cultural de 03-09-21

A veterana Helena Ignez atua ao lado da filha, Djin Sganzerla, no elenco de Insônia – Titus Macbeth, espetáculo em temporada online no Teatro Sérgio Cardoso que funde duas tragédias de Shakespeare sob a direção de André Guerreiro Lopes.

Bolsonaro chama momento político de ‘guerra’

Jair Bolsonaro parece usar todas as oportunidades para reforçar o discurso beligerante. Numa homenagem a atletas militares medalhistas em Tóquio, o presidente entregou uma comenda “pessoal” ao pugilista Herbert Conceição, vencedor do ouro olímpico. “É uma medalha pessoal, tenho certeza que ele vai guardar para a vida toda, não posso dar para todo mundo… Foi tiragem bastante reduzida”, afirmou. “Não pode mostrar para ninguém.” Em seguida, ainda falando com Conceição mas tendo os ouvidos de todos os presentes, Bolsonaro emendou: “Enfia a porrada, guerreiro, é isso aí. Com flores não se ganha guerra não, pessoal. Quando se fala em armamento, quem quer a paz, se prepare para a guerra.” (Poder360)