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Conversas: Como o populismo vencerá Bolsonaro? O cientista político Miguel Lago explica!

Miguel Lago, diretor-executivo do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde e professor na Sciences Po, é o entrevistado do ‘Conversas com o Meio’ nesta terça (5). O jornalista Pedro Doria aprofunda a teoria de Miguel de que Bolsonaro é um revolucionário, e um candidato populista é um contraponto para vence-lo nas eleições. Confira!

Guedes tirou do IR regra que tributaria sua offshore

Em julho deste ano, o ministro da Economia, Paulo Guedes, atuou para retirar do projeto de reforma do Imposto de Renda uma regra que tributaria rendimentos de brasileiros em paraísos fiscais. “Ah, ‘porque tem que pegar as offshores’ e não sei quê. Começou a complicar? Ou tira ou simplifica. Tira. Estamos seguindo essa regra”, disse ele, então. O que não era de conhecimento geral, embora fosse da Receita Federal, é que Guedes tem uma empresa nas Ilhas Virgens Britânicas com patrimônio de US$ 9,55 milhões (cerca de R$ 51 milhões) e que foi beneficiado diretamente pela retirada da tributação. Ontem, o relator do projeto do IR, senador Angelo Coronel (PSD-BA), disse que estuda reintroduzir a regra que Guedes fez retirar. (Folha)

Offshores de Guedes e Campos levantam suspeitas de conflito de interesses

O ministro da Economia, Paulo Guedes, mantém até hoje uma empresa offshore no paraíso fiscal da Ilhas Virgens Britânicas, no Caribe, com patrimônio de US$ 9,55 milhões (cerca de R$ 55 milhões). A informação consta de um imenso banco de dados, chamado Pandora Papers, montado por um consórcio de veículos de comunicação de diversos países e expõe casos semelhantes de empresários brasileiros e autoridades de diversos países. Ter uma offshore não é ilegal, desde que a empresa e seu patrimônio tenham sido declarados à Receita Federal, o que é o caso de Guedes. Porém, o fato de o ministro comandar a política econômica brasileira e tomar decisões que impactam câmbio e tributação, com reflexos sobre bens no exterior, traz um aparente conflito com o artigo 5º do Código de Conduta da Alta Administração Federal (íntegra). Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, também é apontado como dono de offshores, mas fechou uma delas e diz não fez remessas de capital para as demais nem investiu com recursos delas desde que assumiu o cargo. Entretanto, ele e Guedes, à frente do Conselho Monetário Nacional (CMN), aprovaram medida beneficiando possuidores de recursos no exterior. Guedes e Campos negaram ilegalidades, e o Planalto ainda não se manifestou. (Piauí)

Edição de Sábado: Quando se experimenta com pessoas

Peter Buxton era jovem — tinha 27 anos, quase 28. Um sujeito mais para conservador, o cabelo bem curto, não raro vestia um terno cinza. Um burocrata. Havia nascido em Praga, mas os pais, judeus, se mudaram ainda antes de 1940 para San Francisco, na Califórnia, onde Buxton se criou. Cresceu ouvindo as histórias das atrocidades nazistas, todas elas. Histórias das quais escapou. Naquela segunda metade dos anos 1960, a cidade onde havia se criado estava explodindo com a contracultura hippie. Mas isso não era para Buxton. Podia ser jovem, porém era daquele tipo mais metódico e talvez por estas características pessoais fosse bom no que fazia. Seu trabalho era encontrar gente para o Sistema de Saúde Pública dos EUA. Gente com sífilis.

Convocação de atos golpistas partiu de Bolsonaro, acusa PGR

A convocação dos atos de caráter golpista no dia 7 de setembro partiu, semanas antes, do presidente Jair Bolsonaro. A conclusão é da Procuradoria-Geral da República em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal. É a primeira vez que a PGR cita explicitamente o presidente nos inquéritos que envolvem atos antidemocráticos. No dia 15 de agosto, aponta a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, Bolsonaro usou mensagens de Whatsapp para defender a organização de um “contragolpe” às manifestações contrárias à sua gestão. A partir daí, segue a PGR, teve início a coleta de recursos e a organização dos atos de 7 de setembro. (Globo)

Agenda cultural para 01-10-21

De hoje a 10 de outubro, a Mostra de Cinemas Africanos ocupa o Sesc Digital com uma curadoria que lança luz sobre o cinema de gênero do continente, como o filme de terror e fantasia Juju Stories, do coletivo nigeriano Surreal 16, e o road movie feminista Flatland, dirigido pela sul-africana Jenna Bass.

Hang faz auto-propaganda, evita respostas e dribla CPI

Durante seis horas, o empresário bolsonarista Luciano Hang fez o que quis na CPI da Pandemia. Acompanhado de advogados e políticos ligados ao presidente, incluindo o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), ele exibiu cartazes defendendo a ‘liberdade de expressão’ e um vídeo que incluía uma propaganda da Havan, sua rede de lojas, e irritou os senadores com respostas evasivas. Hang negou ter havido fraude na certidão de óbito de sua mãe, Regina, que morreu de covid-19 sem que a doença aparecesse no documento, e atribuiu o fato a um erro, afirmando ainda que a mãe tinha comorbidades e admitindo que ela usou o ‘kit covid’, comprovadamente ineficaz. O empresário também negou fazer parte do chamado ‘gabinete paralelo’ e financiar a disseminação de notícias falsas durante a pandemia. A sessão chegou a ser suspensa após o senador Rogério Carvalho (PT-SE) acusar os advogados de Hang de ofendê-lo. O relator Renan Calheiros (MDB-AL) chamou Hang de “bobo da corte”, enquanto o presidente Omar Aziz (PSD-AM) criticou a arrogância do empresário. (Metrópoles)

Prevent Senior agiu com governo para falsear dados sobre Covid

A Prevent Senior atuou em parceria com o chamado ‘gabinete paralelo’ de assessores informais do presidente Jair Bolsonaro para validar a cloroquina e outros tratamentos ineficazes de modo a dar ao Ministério da Economia justificativa para não decretar lockdowns no país. Essa é a síntese do depoimento ontem à CPI da Covid da advogada Bruna Morato, representante dos 12 médicos que denunciaram experiências com pacientes sem autorização e ocultação das mortes por covid-19. A advogada disse que os profissionais de saúde eram coagidos a adotar o ‘kit covid’ e a ocultar a doença nas certidões de óbito. Ela afirmou que funcionários eram orientados a reduzir o oxigênio de pacientes internados havia mais de dez dias em UTIs. “Esses pacientes, segundo informações dos médicos, evoluíam para óbito na própria UTI, então você tinha uma liberação de leitos. A expressão que eu ouvi ser muitas vezes utilizada é ‘óbito também é alta’, disse a advogada. A empresa, que é alvo de três investigações paralelas, classificou a acusação como “loucura”. Ao depor na semana passada, o diretor-executivo da Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Júnior, disse que os médicos tinham autonomia para prescrever os tratamentos, mas admitiu a orientação para que o código de diagnóstico de covid-19 fosse mudado durante a internação. (UOL)

Congresso atropela vetos de Bolsonaro

Num verdadeiro rolo compressor o Congresso derrubou uma série de vetos do presidente Jair Bolsonaro, a começar por um que interessa diretamente aos pequenos partidos: a formação de federações partidárias, o que pode lhes dar uma sobrevida diante da cláusula de desempenho e da falta de coligações proporcionais. A medida permite uma fusão temporária de dois ou mais partidos, que atuarão como um só por quatro anos, com um único líder. Se esse tema diz respeito aos políticos, outros três vetos derrubados falam diretamente ao cidadão durante a pandemia. A prova de vida no INSS volta a ficar suspensa até o fim deste ano, evitando que idosos tenham que deslocar até bancos ou agências da previdência. Também voltam a ser proibidos despejos em processos de março de 2020 até 31 de dezembro próximo. Reintegrações de posse só são proibidas em ocupações anteriores a 31 de março deste ano, para não estimular invasões. Por fim, o Legislativo também derrubou o veto ao repasse de verbas federais para ampliar o acesso à internet de alta velocidade em escolas. (Folha)