Não que as coisas estejam fáceis para o governo, com mais de 600 mil mortos por covid-19, a CPI da Pandemia no pescoço, a economia em crise e dificuldade até para emplacar uma indicação ao STF. Mas o presidente Jair Bolsonaro teve três alentos nesta quinta-feira. O primeiro veio da pesquisa quinzenal do PoderData, que indicou uma queda na reprovação do governo: 58% desaprovam, contra 63% do levantamento anterior. A diferença está além da margem de erro de dois pontos. Os que o aprovam são 33%, dois pontos a mais que os 31% de 15 dias atrás. A avaliação pessoal de Bolsonaro também variou a seu favor além da margem de erro. Ele é ruim ou péssimo para 53% (eram 58%) e ótimo ou bom para 29% (eram 25%). (Poder360)
Começa hoje, em formato híbrido, o festival Sesc Jazz, cuja programação de shows nacionais e internacionais, mostra de filmes e atividades de formação se estende até o dia 31. O pianista pernambucano Amaro Freitas abre os trabalhos direto do Sesc Pompeia, diante de plateia presencial reduzida e também em transmissão online.
A crise em torno da indicação do ex-advogado-geral da União André Mendonça a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) esquentou de vez. Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro sob as bênçãos da bancada evangélica, o nome de Mendonça foi posto na geladeira pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Na tarde de ontem, o senador divulgou uma nota dura em que disse não admitir ser “ameaçado, intimidado, perseguido ou chantageado” e afirmou que a nomeação de ministro do STF não é “ato unilateral e impositivo do Chefe do Executivo”. “Querem transformar a legítima autonomia do presidente da CCJ em ato político e guerra religiosa”, insinuando haver preconceito por ser judeu. (UOL)
Mais que um tema da campanha eleitoral de 2022, o aumento da pobreza é um problema real e imediato. Segundo levantamento da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), 20 milhões de brasileiros passam um dia ou mais sem ter o que comer. Além disso, o número de favelas no país mais que dobrou em dez anos. (Folha)
Estamos há um ano das eleições e o tabuleiro político do Brasil, além de não estar totalmente claro, tem muitas variantes que podem mudar o jogo ao longo do ano. Quais as chances reais da direita ou esquerda ou até mesmo centro ganhar o pleito em 2022? Será apenas Lula ou Bolsonaro ou existe alguma chance para João Doria, Ciro Gomes e Eduardo Leite virarem sobre algum deles?
Dois dos filhos do presidente, o vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), devem ter o indiciamento pedido no relatório final da CPI da Pandemia, segundo informação do Painel. Com base em depoimentos encaminhados pela Polícia Federal, o Zero Dois deve ser apontado como articulador da rede de notícias falsas, o chamado “gabinete do ódio”, que também espalhou desinformação sobre a covid-19, enquanto o Zero Três seria a ponte entre a rede e supostos financiadores. Autoridades que espalharam notícias falsas sobre a pandemia, mas apagaram as postagens no início das investigações, como as deputadas Bia Kicis (PSL-DF) e Karla Zambelli (PSL-SP), também devem entrar como passíveis de indiciamento no relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL). Além do próprio Jair Bolsonaro, como já foi anunciado pelo relator. (Folha)
O presidente Jair Bolsonaro vetou o projeto aprovado pelo Congresso que previa a distribuição gratuita de absorventes a estudantes de baixa renda das escolas públicas, mulheres em situação de rua e outros grupos. A justificativa foi que o projeto não previa a fonte de custeio, embora o texto indicasse que os recursos viriam do SUS. A Presidência respondeu que absorventes “não são medicamentos essenciais”. (UOL)
Bete Coelho atua e dirige, ao lado de Gabriel Fernandes, em nova produção de A Gaivota, clássico do teatro moderno de Tchékhov adaptado pela Cia. BR116. Apresentado como uma peça-filme, o espetáculo estreia na terça e dá contornos brasileiros à dramaturgia russa.
Está agora nas mãos do TSE a criação do maior partido político no Congresso Nacional. O DEM e o PSL aprovaram ontem sua fusão e a criação do União Brasil, que deverá ter o número 44. Além de uma superbancada com 82 deputados — 29 a mais que os 53 do PT, segunda força na Câmara — e oito senadores, a nova legenda deve ter um peso imenso nas eleições estaduais, com pelo menos 12 nomes disputando governos como cabeças de chapa. A estimativa dos dirigentes da legenda é de que o TSE homologue a fusão até fevereiro, antes da janela de troca de desfiliações em março. (Globo)