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No G20 ou na COP, Brasil se isola do mundo

Quase 30 anos depois de sediar a Rio-92, reunião de cúpula da ONU sobre meio-ambiente, o Brasil chegou ontem à Conferência sobre Mudanças Climáticas (COP26) na condição de pária ambiental. O presidente Jair Bolsonaro gravou uma mensagem em vídeo e decidiu não comparecer nem enviar o vice Hamilton Mourão. O representante mais graduado do país é ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, que segue aplicando a política ambiental que já levou o país a ser denunciado na ONU. Enquanto o mundo conseguiu reduzir a emissão de gases do efeito estufa numa média de 7% no ano passado, no Brasil elas aumentaram 9,5%. Lançado às vésperas da conferência, o Programa Nacional de Crescimento Verde é visto como vago e não deve livrar o país das críticas internacionais. Dez governadores do Consórcio Brasil Verde participam da conferência para oferecer um contraponto às políticas federais. (UOL)

Edição de Sábado: 2021: o ano em que os golpes voltaram

Nos últimos anos nos acostumamos a formular o raciocínio de que golpes de Estado não ocorrem mais — ao menos, não de acordo com sua formulação clássica, de interrupção brusca e violenta do poder constitucional. Mesmo quem trata o impeachment da presidente Dilma Rousseff, em 2016, como golpe argumenta justamente isso: hoje, golpes se disfarçam. O argumento se sustenta por números. Houve, em todo o mundo, um golpe de Estado durante 2020. Em 2019, foram dois. Em 18, nenhum. Em 17, um. Em 16, nenhum. Em 2015, dois.

TSE absolve Bolsonaro, mas manda recado sobre 2022

Como diz um ditado, o TSE deu uma martelada no cravo e uma na ferradura ao julgar ontem dois pedidos de cassação da chapa de Jair Bolsonaro na eleição de 2018. Por unanimidade, os ministros concluíram que não havia provas de que a campanha cometeu abuso de poder econômico no disparo de mensagens em massa nos aplicativos como Whatsapp. Ao mesmo tempo, deixaram claro essa distribuição maciça e a disseminação de notícias falsas serão tratadas como abuso já durante a campanha do ano que vem. Como disse o ministro Alexandre Moraes, que assume a presidência do TSE em fevereiro, a Justiça Eleitoral “não será pega de surpresa” em 2022 como “o Brasil foi pego de surpresa em 2018 por essas milícias digitais”. (g1)

Agenda Cultural de 29-10-21

Começa na quinta o Jazzfest Berlin, festival que nesse ano deriva sua curadoria de três centros culturais: Cairo, Joanesburgo e São Paulo. A baterista e compositora Mariá Portugal, que mora atualmente na Alemanha, fará um show no palco do evento em Berlim, enquanto outros artistas brasileiros, como as bandas Metá Metá e Quartabê, exibirão vídeos pré-gravados. Quase toda a programação será transmitida pela internet.

CPI quer força-tarefa para manter pressão sobre Aras

O relatório CPI da Pandemia foi entregue ontem ao procurador-geral da República, Augusto Aras, em meio a uma troca de elogios, mas os senadores estão longe de considerar encerrado seu trabalho. Eles pretendem criar um observatório, uma força-tarefa que mantenha a pressão para que Aras não arquive ou deixe em banho-maria as investigações e, paralelamente, acompanhe o andamento dos 17 projetos de lei sugeridos no relatório. A Frente Parlamentar Observatório da Pandemia de Covid-19, nome formal da força-tarefa, deverá ter a criação pedida pelo presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM). (Folha)

CPI se encerra e entrega hoje relatório a Aras

Foram seis meses de trabalho e mais um dia de intensas negociações, mas a CPI da Pandemia aprovou ontem, pelos previsíveis 7 votos a 4, o relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL) pedindo o indiciamento de Jair Bolsonaro por nove crimes e de outras 77 pessoas e duas empresas. A lista inclui três filhos do presidente, ministros, ex-ministros, deputados, funcionários públicos, empresários e o governador do Amazonas, Wilson Lima (confira a relação completa). Ao descrever o comportamento de Bolsonaro durante a pandemia, Renan usou termos como “mentiroso”, “caviloso” e “desonesto”, além de classificar o presidente como um “serial killer” (assassino em série). “Este relator está sobejamente convencido de que há um homicida homiziado no Palácio do Planalto”, afirmou. Restou aos governistas, minoritários na comissão, protestar e discursar em defesa do presidente. Ao final da sessão, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), atendeu a um pedido da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) e convocou um minuto de silêncio pelas mais de 606 mil vítimas da pandemia no país. (g1)

Conversas: leitura sobre as eleições de 2022 por Creomar de Souza

Tabuleiro político 2022: o analista político Creomar de Souza é fundador e CEO da Dharma, uma empresa de consultoria de análise de risco político. Ele conversa sobre o cenário político brasileiro e a chance dos candidatos no próximo ano. De acordo com Creomar, um nome deve se destacar e ganhar força no jogo político atual. Quem será? Aperte o play e descubra. __ CONVERSAS COM O MEIO

CPI pedirá banimento de Bolsonaro das redes sociais

O relatório final que a CPI da Pandemia vota hoje vai incluir uma denúncia contra as mentiras que o presidente Jair Bolsonaro disse em sua live da última quinta-feira. Na noite de ontem, a exemplo do que haviam feito o Facebook e o Instagram, o YouTube expurgou a live e, seguindo seu código de conduta, bloqueou por uma semana a conta de Bolsonaro. No vídeo, citando supostos “relatórios oficiais do Reino Unido”, ele disse que pessoas completamente vacinadas contraíam HIV “mais rapidamente que o esperado”. A mentira foi repudiada por associações médicas e políticos. Além da inclusão do incidente no relatório, o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse que a comissão vai encaminhar um ofício ao STF pedindo que Bolsonaro se retrate. Até um aliado fiel, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), criticou Bolsonaro, dizendo que, se o que ele disse não tiver base científica, deve “pagar sobre isso”. (Globo)

Facebook expurga live de Bolsonaro por mentiras

O Facebook expurgou de seu aplicativo e do Instagram, na noite de ontem, a íntegra da tradicional live presidencial da semana passada. Inacreditavelmente, sem qualquer indício neste sentido que seja, Jair Bolsonaro fez uma associação falsa entre a vacina contra a covid-19 e a Aids. Com um papel impresso na mão, afirmou que “relatório oficial do Reino Unido” apontava que os “totalmente imunizados” desenvolviam Aids “muito mais rápido do que o previsto”. Bolsonaro teve um vídeo bloqueado em março por defender a cloroquina, mas foi a primeira vez que o arquivo com sua live foi tirado do ar. (Folha)