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“Entre 2012 e 2022, interrompi por conta própria minha medicação controlada em três ocasiões. Foram as vezes que tive crises muito profundas. Tentei de fato me matar*. Até que a psiquiatra sugeriu a terapia com cetamina”, lembra João Victor Romariz. Convivendo com a depressão desde 2012, o jovem encontrou na substância psicodélica a “virada de chave”. Velha conhecida da medicina, sua primeira molécula foi sintetizada em meados de 1960 pelo professor Calvin Lee Stevens, que ministrava química orgânica na Wayne State University, em Michigan, nos Estados Unidos. Em consultoria para os laboratórios Parke & Davis, recebeu a missão de trabalhar com a fenciclidina, um anestésico fortíssimo de alto risco ao sistema respiratório. Era único o objetivo: criar outro inibidor tão potente quanto, mas mais seguro. Ao isolar o composto CI-581, Stevens chegou à partícula promissora.

Como pode um liberal clássico cogitar votar em Lula? O que diriam os liberais clássicos? (Essa é bastante fácil de responder.) Ainda: as relações dos Estados Unidos com o Brasil, é possível perdoar a ditadura? E que críticas podem ser feitas ao presidente brasileiro — e quais não podem.

A estatal atribuiu o mau resultado, o primeiro sob a presidência de Magda Chambriard, a um acordo bilionário para encerrar uma disputa tributária com o governo. Brasil, Colômbia e México mantêm posição de não reconhecerem a reeleição de Maduro sem a apresentação das atas eleitorais da Venezuela. Brasil é bronze no taekwondo e vai à final do vôlei de praia feminino. Festival de Gramado começa hoje ainda sob o impacto das enchentes no Rio Grande do Sul. E atraso nos chips da Nvidia ameaça indústria de inteligência artificial.

A decisão do Tribunal de Contas da União sobre o relógio de Lula pode beneficiar Bolsonaro no caso das joias. Mas existe uma diferença entre o recebimento dos presentes.

A Justiça americana condenou o Google por práticas não competitivas. O que isso significa? Ele será dividido? Pedro Doria e Cora Rónai explicam tudo dessa decisão que pode mudar a internet.

María Corina Machado, principal líder oposicionista venezuelana, diz ter cópias de 83,5% das atas eleitorais, que comprovariam a derrota de Nicolás Maduro. TCU decide que Lula pode ficar com relógio que recebeu na presidência, abrindo brecha para livrar Bolsonaro no caso das joias sauditas. Brasil consegue mais uma medalha no skate em Paris. Falhas nas redes 5G facilitam ação de hackers, dizem pesquisadores. E confira as estreias de hoje nos cinemas.

A líder opositora da Venezuela María Corina Machado não pretende recuar da exigência de reconhecimento da vitória de Edmundo González Urrutia e, em entrevista a Janaína Figueiredo, ofereceu ao Brasil acesso às atas eleitorais que diz ter em seu poder. O governo brasileiro, no entanto, só deve decidir quem vai reconhecer como vencedor do pleito do último dia 28, quando forem tornadas públicas as atas que estão nas mãos do CNE. Confira neste episódio.

Vai custar em votos ao presidente Lula toda a força que deu para legitimar Nicolás Maduro no primeiro ano e meio de seu mandato. Agora que a ditadura venezuelana fechou, mesmo o governo fazendo tudo certo, vai ter de se desdobrar para explicar aos eleitores que fala sério quando diz defender a democracia.

No Conversas com o Meio de 7 de agosto de 2024 a jornalista Andrea Freitas fala com o médico endocrinologista Leonardo Alvares sobre a polêmica envolvendo a participação de duas boxeadoras nos jogos Olímpicos. Alvares é ligado à Universidade São Camilo e pesquisador da fisiologia trans durante a terapia hormonal.