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Câmara aprova PEC que derruba teto

Numa vitória importante para o governo e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), os deputados aprovaram na noite de ontem, em segundo turno, a PEC dos Precatórios, abrindo uma folga de R$ 91,6 bilhões no Orçamento e viabilizando a concessão do Auxílio Brasil de R$ 400, uma das principais ferramentas do presidente Jair Bolsonaro em busca da reeleição. A proposta teve 323 votos a favor e 172 contra, uma margem mais folgada do que os 312 do primeiro turno. O texto aprovado adia o pagamento de precatórios, dívidas do governo que a Justiça ordenou pagar. O Planalto também venceu ao manter reajuste do teto de gastos pela inflação do ano anterior, mas viu rejeitada a proposta de estouro da regra de ouro, que impede o governo de se endividar para pagar despesas correntes, como salários. Agora o texto vai para o Senado, onde o presidente Jair Bolsonaro prevê dificuldades. (UOL)

Conversas: como entender uma pesquisa eleitoral por Fernando Mello

Pesquisas de intenção de voto tem métodos e formas de serem feitas, independente do instituto que a realiza. Vai haver mudanças nos números dependendo de onde é realizado, da forma que é aplicada, no período, entre outras variáveis. Fernando Mello, sócio-fundador do JOTA, tem uma ferramenta que compila milhares de pesquisas de intenção de voto e faz uma leitura profunda das chances de uma reeleição do presidente ou até mesmo a não chegada dele no segundo turno.

STF já começou a decidir se derruba orçamento secreto

Já são três os votos, no Supremo Tribunal Federal, a favor da liminar da ministra Rosa Weber que suspendeu a execução das emendas do relator, o chamado ‘orçamento secreto’ controlado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Um é da própria Rosa e os outros de Cármen Lúcia e Luís Roberto Barroso. A votação passou a madrugada aberta no Plenário Eletrônico e vai até a meia-noite de quarta. São necessários mais três votos para que a medida seja mantida, e os ministros Alexandre Moraes e Ricardo Lewandowski são vistos como fiéis da balança. A questão é crucial para o governo porque o orçamento secreto é a grande ferramenta de barganha no Congresso: um dinheiro sem carimbo, destinado principalmente por Lira, a redutos de aliados sem que fique claro publicamente quem são os políticos agraciados. Temendo a derrota, uma ala do Supremo articula uma saída intermediária: as emendas seriam mantidas, mas sem o sigilo dos destinatários. Há a possibilidade de a votação ser levada ao Plenário físico ou mesmo ser adiada por um pedido de vistas. (Globo)

STF pode desmontar articulação de Lira e Bolsonaro amanhã

A pessoa mais poderosa do país nesta segunda-feira é a ministra do STF Rosa Weber, em cujas mãos estão dois processos com potencial de desmantelar a articulação política do governo e afetar a campanha de Jair Bolsonaro pela reeleição: a legalidade do ‘orçamento secreto’ e da votação da PEC dos Precatórios. No início da noite de sexta-feira, ela determinou por liminar a suspensão de todos os pagamentos das chamadas ‘emendas do relator’, uma fatia do Orçamento executada anonimamente em áreas de interesse de políticos. É considerada hoje a principal ferramenta do governo para obtenção de apoio no Congresso e, na avaliação da ministra, fere o princípio constitucional da Transparência. (g1)

Edicão de sábado: Barreiras culturais ao meio ambiente

No domingo passado, quando começou em Glasgow, na Escócia, a conferência da ONU sobre mudanças climáticas (COP26), a expectativa, ou melhor, a esperança mais otimista era que o Brasil não passasse muita vergonha. Afinal, o país chegava ao encontro na condição de vilão ambiental, numa inversão de papéis que, aliás, já havia sido tratada aqui mesmo no Meio. Ao contrário de praticamente todo o planeta, o Brasil aumentou em 9,5% suas emissões de carbono em 2020 e chegou a Glasgow propondo aumentar as emissões, não reduzi-las.

Ciro ameaça deixar eleição se PDT não derrubar PEC dos Precatórios

A aprovação em primeiro turno da PEC do Precatórios na madrugada de ontem provocou um rebuliço em Brasília. No centro da confusão estão os 15 votos dados pelo PDT em favor da proposta, fundamental para o presidente Jair Bolsonaro viabilizar o Auxílio Brasil de R$ 400. A proposta de emenda foi aprovada com 312 votos, quatro a mais que o mínimo, o que deu mais peso ao voto dos pedetistas e de 10 parlamentares do PSB. E aí, logo de manhã, o ex-ministro Ciro Gomes anunciou via Twitter que estava suspendendo sua pré-campanha ao Planalto pelo PDT e que o partido não podia “compactuar com a farsa e os erros bolsonaristas”. A campanha está suspensa até que a bancada reverta sua decisão. (g1)

Agenda Cultural para 5-11-21

Na programação do Jazzfest Berlin, que nesse ano destaca a produção de artistas do Brasil, África do Sul e Egito, a compositora e baterista Mariá Portugal apresenta amanhã um show direto da Alemanha, onde mora, enquanto as bandas Quartabê e Metá Metá contribuem com vídeos, no mesmo dia e no domingo, respectivamente.

PEC de Bolsonaro contra o teto passa no primeiro teste

Foi apertado, mas o suficiente. Após intensas negociações e manobras comandadas pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), os deputados aprovaram por 312 votos a 144, em primeiro turno, a PEC dos Precatórios, que permite ao Executivo adiar o pagamento de dívidas transitadas em julgado. A medida libera cerca de R$ 90 bilhões do Orçamento e é crucial para tirar do papel o Auxílio Brasil de R$ 400 com o qual o governo quer substituir o Bolsa Família. O texto aprovado prevê, por exemplo, o parcelamento dos R$ 16 bilhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) previstos para o ano que vem, boa parte para abono a professores. Lira pretende fazer ainda hoje a votação dos destaques e do secundo turno para que a PEC siga para o Senado. (g1)

Sob pressão, Brasil adere a acordos climáticos

A conferência da ONU sobre mudanças climáticas (COP26) vai até o dia 12, mas a participação de chefes de Estado terminou ontem com dois anúncios ambiciosos. E, para surpresa geral, o Brasil aderiu a ambos. O primeiro compromisso foi o corte em 30% de emissões de metano até 2030. O gás corresponde a 17% das emissões causadoras do efeito estufa e é muito mais nocivo que o gás carbônico. O acordo não é juridicamente vinculante, ou seja, não prevê punições a quem o descumpra, e China, Índia e Rússia ficaram de fora. (g1)