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Bolsonaro intensifica ataque à Anvisa e às vacinas

Um dia depois de o Ministério da Saúde ter incluído as crianças de cinco a 11 anos no Programa Nacional de Imunização (PNI) contra covid-19, o presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar de forma virulenta tanto a vacina infantil quanto a Anvisa, que a liberou no dia 16 de novembro. Em sua live semanal, ele reafirmou que não vai vacinar a filha Laura, de 11 anos, citando efeitos colaterais raros e previstos na bula. Ele acusou a Anvisa de ser “dona da verdade”. “Anvisa agora virou... Não vou comparar com um Poder aqui no Brasil, mas virou outro Poder”, disse. (UOL)

Governo desiste de receita para vacinação infantil

Mais de um mês depois de autorizada pela Anvisa, a vacinação de crianças entre cinco e 11 ganhou ontem suas regras. O governo desistiu da exigência de prescrição médica para a imunização, uma das novas bandeiras do ministro Marcelo Queiroga e do presidente Bolsonaro. O primeiro lote de vacinas pediátricas da Pfizer está previsto para chegar no dia 13, e, se o cronograma for cumprido, a imunização poderá começar entre os dias 14 e 15. As crianças serão vacinadas em ordem decrescente de idade, com prioridade para aquelas com comorbidades. (g1)

Curadoria: O ano já começou com os pés na lama

É, Flurona ganhando espaço, H3N2 infectando os jovens e festas de ano novo que deram o que falar. O ano já começou com o pé direito para uns e com o pé na lama para outros… Na Curadoria dessa semana vamos falar sobre esse começo festivo, com gente folgando no primeiro dia útil de 2022! O que podemos dizer, né?

Lula e Gleisi falam em rever Reforma Trabalhista

Quem esperava um aceno do ex-presidente Lula (PT) ao empresariado já no primeiro turno vai continuar esperando. Como conta o Painel, o pré-candidato petista comemorou a contrarreforma trabalhista na Espanha, que revê mudanças na lei feitas em 2012 e que teria, segundo sindicatos, precarizado o trabalho sem novos empregos e renda maior. “É importante que os brasileiros acompanhem de perto o que está acontecendo na Reforma Trabalhista da Espanha, onde o presidente Pedro Sanchez está trabalhando para recuperar direitos dos trabalhadores”, escreveu Lula no Twitter. Gleisi Hoffmann, presidente do PT, foi além: “A reforma espanhola serviu de modelo para a brasileira e ambas não criaram empregos, só precarizaram os direitos. Já temos o caminho.” Um dos articuladores da reforma brasileira em 2017, o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (sem partido-RJ) criticou os líderes petistas, dizendo que o partido repete “os mesmos erros que geraram a grande recessão que o Brasil passou durante dois anos do governo Dilma”. (Folha)

Vacinação infantil começa na segunda quinzena de janeiro

A imunização de crianças entre cinco e 11 anos vai começar na segunda quinzena de janeiro, um mês depois de autorizada pela Anvisa. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ontem que esse é o prazo para a chegada das vacinas da Pfizer para esse público, embora a faixa etária ainda não tenha sido incluída no Plano Nacional de Imunização. Segundo os governadores, 90% dos municípios têm condições de botar agulha no braço das crianças até 48 horas após a chegada das vacinas. Aliás, pelo menos 19 estados e o Distrito Federal já avisaram que vão ignorar a ideia de Queiroga (e Bolsonaro) de exigir prescrição médica para a imunização infantil. (g1)

Bolsonaro é internado para exames em SP

O presidente Jair Bolsonaro foi forçado a interromper suas férias em Santa Catarina na madrugada de hoje. Não por conta da tragédia humanitária na Bahia, mas para cuidar da própria saúde. Ele foi internado em um hospital de São Paulo para exames, segundo o cirurgião Antônio Luiz Macedo, que cuida do presidente desde o atentado a faca que ele sofreu em setembro de 2018. A suspeita é de uma nova obstrução intestinal, mas Macedo, que está voltando das Bahamas para o Brasil, diz que ainda é cedo para determinar se será necessária uma cirurgia. (UOL)

Edição de Sábado: Em busca de Maria

A cena é universalmente conhecida. Nela há uma estrela que guia, a manjedoura de palha num estábulo em Belém, também o burrico, o boi, no centro o bebê que foi Jesus, ao redor seu pai José e a mãe — Maria. Quem primeiro apresentou assim esta cena, inspirada nos Evangelhos de Mateus e Lucas, foi são Francisco de Assis, no ano de 1223. É a cena do natalício de Cristo, em 25 de dezembro, que hoje completa 2021 anos. É o Natal. No centro deste presépio está o menino que os cristãos consideram filho de Deus, alguns deles o próprio Deus. Mas não é apenas ele, hoje, cuja história tentaremos recontar. É principalmente a da moça, a quase menina a seu lado, de 14, talvez 15 anos, Maria. Não é uma história trivial porque o que temos de fato para além dos textos religiosos é muito pouco, é quase nada. Não há, aliás, rigorosamente nenhum registro histórico de que esta cena tenha ocorrido. As dificuldades são maiores, até. Todas as referências dadas pelos dois evangelistas se desmontam perante o registro histórico.

Auditores da Receita entram em greve

Em protesto contra os cortes no orçamento do fisco e a previsão de reajuste salarial apenas para a área de segurança, os auditores fiscais da Receita Federal optaram por entrar em greve. Numa assembleia que, segundo o sindicato da categoria, reuniu mais quatro mil auditores, eles decidiram, entre outras medidas, adotar a chamada “meta zero”, ou seja, a deixar sem conclusão ações de fiscalização e não preencher relatórios. Também ficou acertado que nenhum auditor aceitará substituir os mais de 600 colegas que entregaram seus cargos de chefia. Eles querem que o governo regulamente o bônus de eficiência da categoria e recue nos cortes de orçamento previstos. Segundo o sindicato, a Receita foi uma das áreas que perderam recursos para que fosse incluída no Orçamento da União da previsão de R$ 1,7 bilhão que serão destinados a reajustes salariais da área de segurança, como a Polícia Federal, base de apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL). (Poder360)

500 servidores da Receita entregam cargos

Já são quinhentos os servidores da Receita que entregaram seus cargos em todo o país, de acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil. Na carta de exoneração, os delegados argumentam que o órgão teve seu orçamento reduzido em mais da metade só na parte de tecnologia. Os cortes afetam também a administração das unidades e põem em risco até contas de água e energia. Este mesmo corte que afeta o núcleo de arrecadação do governo federal se equivale, em valor, ao aumento salarial garantido à Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Departamento Penitenciário Nacional. Cobrado, o Ministério da Economia explicou que o aumento se deve a uma “decisão do presidente da República”. (g1)