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Covid chega à sua maior taxa de transmissão, no Brasil

A taxa de transmissão da covid-19 no Brasil atingiu o pior patamar desde, pelo menos, julho de 2020. Os dados são do Imperial College de Londres. Nesta semana, o número chegou a 1,78. Isso significa cada 100 pessoas com a doença contaminam outras 178, e indica descontrole na proliferação do vírus. (g1)

Conversas: centenário de Brizola com João Trajano

Leonel Brizola, que faria cem anos em 22 de janeiro, foi um dos nomes mais marcantes da esquerda brasileira. João Trajano, que é sociólogo, cientista político e professor da UERJ, conhece o Brizolismo como ninguém. Neste Conversas, falamos de sua na história brasileira e seu legado nos dias de hoje

Morre Olavo de Carvalho, ex-astrólogo que se fez guru extremista

Morreu no fim da noite de ontem, nos EUA, o escritor Olavo de Carvalho, principal guru do movimento bolsonarista e que teve particular influência durante as eleições de 2018 e na primeira metade do governo. Ele tinha 74 anos e saúde debilitada. A família não divulgou a causa da morte, mas Olavo foi diagnosticado com covid-19 há dez dias e estava internado. No Twitter, o presidente Jair Bolsonaro (PL) lamentou. “Nos deixa hoje um dos maiores pensadores da história do nosso país. Olavo foi um gigante na luta pela liberdade e um farol para milhões de brasileiros”, escreveu. Após atuar como astrólogo e disputar o comando de uma comunidade mística de orientação islâmica nos anos 1970 e 80, Carvalho se autodeclarou filósofo e passou a escrever artigos, cada vez mais voltados à extrema-direita, em jornais. Em 2005, já cercado por oficiais de Justiça, radicou-se nos EUA de onde começou a ministrar cursos on-line, ampliando sua base de seguidores. Seu discurso de permanente guerra contra algo que chamava “marxismo cultural” se encaixou como luva no bolsonarismo, e ele era elogiado pelo presidente e por seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Sua influência no início do governo era tanta que indicou dois ministros da Educação, Ricardo Vélez e Abraham Weintraub, além do ex-chanceler Ernesto Araújo. De temperamento beligerante, o escritor logo entrou em conflito com os militares e viu seus pupilos serem alijados do poder um por um. O último que ainda trabalha no Planalto, Filipe Martins, perdeu qualquer influência. Alternava entre afagos e ataques a Bolsonaro, especialmente após a entrada do Centrão no governo. Também criava polêmicas com celebridades, o que lhe custou condenações na Justiça. Com a pandemia, tornou-se prolífico difusor de notícias falsas sobre a covid-19 e militante antivacina. (Poder360)

Planalto veta dinheiro para minorias e libera para polícia e políticos

O presidente Jair Bolsonaro sancionou na noite de ontem, com vetos, o Orçamento da União, aprovado pelo Congresso. Os cortes, detalhados somente hoje no Diário Oficial da União, atingem principalmente as áreas de pesquisa, educação, saúde, sustentabilidade e proteção a povos indígenas e quilombolas. A Fiocruz, por exemplo, perdeu R$ 11 milhões que iriam para pesquisa e desenvolvimento tecnológico em saúde. Já o programa de saneamento básico rural teve corte de R$ 40 milhões. O controle de desmatamento perdeu R$ 8,5 milhões. Não houve veto à verba de R$ 1,7 bilhão para reajuste da área de segurança nem ao Fundo Eleitoral de R$ 4,9 bilhões.

Edição de Sábado: A Ucrânia ameaçada

Conforme este sábado, 22 de janeiro, amanhece, tropas russas se avolumam a cada semana em três flancos da fronteira ucraniana. Trinta mil soldados estão dentro e nas redondezas de Luhansk e Donetsk, dois estados uranianos já não mais controlados pelo governo em Kiev, inflamados por separatistas. Outros trinta mil noutro flanco, próximos à fronteira com Belarus, país cujo presidente é fantoche de Moscou. E há a frente da Crimeia, a província à beira do Mar Negro, que a Rússia tomou em 2014. Ao todo são mais de cem mil soldados. Oficialmente, diz o Kremlin, estão apenas engajados em exercícios militares. Mas até tropas de reservistas foram convocadas. Ninguém tem como saber se é blefe ou não. É, porém, um sinal de hostilidade ímpar em território europeu. Seria o maior conflito armado no continente desde a Segunda Guerra.

CoronaVac liberada para crianças a partir de 6 anos

A imunização das crianças brasileiras contra a covid-19 já não depende mais somente de uma vacina, a Pfizer. Ontem a Agência Nacional de Vigilância Sanitária liberou o uso da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, para pessoas com mais de seis anos de idade. Desenvolvida pelo laboratório chinês SinoVac, a vacina tem a mesma fórmula e dosagem para crianças e adultos, o que permite a utilização dos 15 milhões de doses em estoque. O Butantan queria a liberação para crianças a partir de três anos, mas técnicos da Anvisa disseram ainda haver lacunas nos estudos sobre a efetividade e segurança para menores de cinco anos e imunossuprimidos. Na avaliação do infectologista Marco Aurélio Sáfadi, essa liberação deve acontecer em breve. (CNN Brasil)

TSE pode proibir Telegram no Brasil

Escaldada pelos disparos em massa de mensagens e pela disseminação de notícias falsas nas eleições de 2018, a Justiça Eleitoral estuda para este ano uma medida drástica: suspender o funcionamento no Brasil do aplicativo russo Telegram. A plataforma, presente em 53% dos smartphones no país, foi abraçada entusiasticamente pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e por seus seguidores, diante das restrições impostas por aplicativos como WhatsApp e Twitter. O banimento do Telegram valeria até que a empresa instalasse uma representação no Brasil. Sem isso, por exemplo, a Justiça não tem como notificá-la em caso de abusos. O Telegram permite grupos de até 200.000 participantes e não limita o disparo de mensagens. Em dezembro, o presidente do TSE tentou contato com o CEO da empresa russa, Pavel Durov, para discutir estratégias contra a desinformação. Ainda não obteve resposta. (Veja)

Curadoria: A revolução da arte em NFTs físicas

A novela Novak Djokovic (NoVax Djocovid) chegou a um fim. E a discussão dessa semana é sobre NFTs físicas. Como pode algo digital ser tangível? É, descubra nessa Curadoria Meio Maravilhosa.

Ômicron faz covid-19 bater novos recordes no Brasil

A alta transmissibilidade da variante ômicron pegou de jeito o Brasil: a média móvel diária de novos casos variou ontem 575% em relação aos 14 dias anteriores, ficando em 83.630. Um recorde - a máxima anterior era 77.295, de junho do ano passado. A média vem subindo acima de 500% todos os dias. E o país também registrou, nesta terça-feira, o maior número de novos casos de covid-19 desde o início da pandemia, 132.234, segundo apuração do consórcio de veículos de comunicação. Com 317 mortes ontem, a média móvel de óbitos foi a 185, com alta de 88%. (g1)