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Governo britânico: Invasão da Ucrânia começou

O presidente russo Vladimir Putin ordenou ontem a entrada de suas tropas nos estados ucranianos de Donetsk e Luhansk. Quando esta edição do Meio fechava, a imprensa britânica publicou que a invasão já havia começado, de acordo com fontes no governo Boris Johnson. São, de acordo com Moscou, tropas em missão de paz. Durante a tarde da segunda, após uma longa reunião com seu Conselho Nacional de Segurança, o presidente russo tomou a decisão de reconhecer a independência das duas províncias, que considera ‘etnicamente russas’. “Nosso objetivo sempre foi resolver conflitos de forma pacífica”, ele afirmou em pronunciamento na TV. “Ainda assim, o governo em Kiev conduziu duas operações punitivas nestes territórios e parece que estamos assistindo a uma escalada de agressões.” Na semana passada, após o ataque com morteiros a inúmeros prédios naquelas duas províncias, o presidente americano Joe Biden havia alertado que a Rússia estava armando uma operação de bandeira falsa — forjando um incidente militar para fingir que o governo ucraniano estava atacando separatistas e, assim, falsificar as razões para uma invasão. (Independent)

Macron negocia cúpula Biden-Putin

O presidente francês Emmanuel Macron arrancou ontem, de seu par francês Vladimir Putin, o aceno para um encontro de cúpula que incluiria o americano Joe Biden. Os dois líderes, de Rússia e EUA, concordam em princípio com a conversa, anunciou o gabinete da presidência francesa. Putin e Macron falaram por quase três horas em duas ligações telefônicas diferentes. Na segunda, já era esta última madrugada em Moscou. Entre as duas conversas, Macron se consultou com Biden por pouco mais de quinze minutos e o objetivo da cúpula seria conversar sobre os planos de defesa da Europa Ocidental e, a partir daí, negociar um cessar-fogo na fronteira entre Ucrânia e Rússia. A versão do Kremlin para o diálogo é um pouco diferente. De acordo com a chancelaria russa, Putin se queixou ao francês de que soldados ucranianos romperam o cessar-fogo e estão alvejando pessoas que seriam “etnicamente russas” em seu país. Os exercícios militares que o Exército russo e o da Belarus estavam envolvidos se encerraram no domingo mas, ao invés de retornar, as tropas e a artilharia de Putin se aproximaram da fronteira ucraniana. (Guardian)

Edição de Sábado: A estranha ideologia do Telegram

No dia 16 de abril, em 2018, a agência russa responsável por regular serviços de comunicação e tecnologia anunciou que bloquearia o Telegram em todo o país. Exatamente como o Tribunal Superior Eleitoral cogita fazer no Brasil. Naquele dia, o criador do app, Pavel Durov, foi à principal rede social russa, VKontakte, e publicou o desenho de um cachorro branco vestindo um moletom de capuz preto. O texto de legenda dizia apenas ‘resistência digital’. Os russos conheciam aquele cachorro. Passada uma semana, Durov apareceu novamente na VK — e, desta vez, escreveu mais. “Conclamo todos que defendem a Internet livre a lançar uma gaivota pela janela, um avião de papel, exatamente às 19h. Esta semana ficará registrada na história.” Também esta referência, a das gaivotas, os russos conheciam. Lançar gaivotas pela janela a uma mesma hora como símbolo de resistência silenciosa é a conclamação feita por um popular vilão de histórias em quadrinhos no país. A personagem, um assassino em série de políticos corruptos e empresários ligados à oligarquia mafiosa, é um justiceiro chamado Doutor Praga. De dia, ele é o bilionário fundador de uma rede social. À noite, uma figura sinistra que veste máscara de bico como a dos médicos medievais e faz Justiça com as próprias mãos. Os russos que tomaram as ruas de Moscou no dia 30, protestando contra o bloqueio do app, sabem também que o Doutor Praga é inspirado em Durov. E que, não à toa, o ícone do Telegram é uma gaivota.

Violência separatista pode levar à invasão russa da Ucrânia

O violento ataque com morteiros que ocorreu na região de Stanytsia Luhanska, na fronteira leste da Ucrânia com Rússia, marcou nesta quinta-feira o ponto máximo de crise na revolta separatista. Em Washington, em conversa com repórteres, o presidente Joe Biden afirmou que a suspeita é de que se trata de uma desculpa. “É uma operação de bandeira falsa para que possam invadir”, ele afirmou. A expressão é uma referência às antigas guerras navais, quando navios levantavam bandeiras de outras nações para culpá-las por certos ataques. “É um genocídio”, afirmou em Moscou o presidente Vladimir Putin, sugerindo que cidadãos que ele considera etnicamente russos estão sendo atacados no país vizinho. A tensão retornou ao ambiente diplomático. (New York Times)

Já passa de 100 o número de mortos em Petrópolis

A conta conforme fechamos a edição: 104 mortos. E pode ainda subir. Dentre as vítimas fatais do temporal que atingiu Petrópolis, na serra do Rio de Janeiro, 8 são crianças. Os bombeiros ainda não sabem dizer quantos desaparecidos, mas nas contas do Ministério Público são ao menos 35 pessoas. Aqui e ali alguma esperança persiste — a Defesa Civil resgatou dos escombros 24 com vida. Estima-se que 54 casas foram destruídas e mais de 370 pessoas foram acolhidas em abrigos. Vídeos mostram o antes e depois da tormenta que caiu na cidade. Instituições aceitam doações para vítimas da tragédia: o item mais necessário são garrafas de água mineral, pois o abastecimento de água foi afetado pelas chuvas. Saiba como ajudar. (g1)

Curadoria: comunismo, PCRs e roubo de DNA

Essa Curadoria veio pesada com política. Políticos com medos irracionais, políticos falando bobagens e ex-políticos espalhando mentiras. Além disso, passarinhos caindo do céu no México deixaram o mundo pensando em intervenção alienígena.

Tormenta mata dezenas em Petrópolis, no Rio

O violento temporal que atingiu Petrópolis (RJ) na tarde de ontem deixou dezenas de mortos — a conta até o fechamento desta edição era de 34 pessoas, mas possivelmente há mais. Em seis horas, choveu mais do que o esperado para o mês inteiro. O Centro Histórico do município está inundado. Corpos começaram a aparecer pelas ruas assim que a chuva deu uma trégua e o nível do rio baixou. Um vídeo mostra uma encosta que veio abaixo e destruiu várias casas, arrastando junto carros e árvores. O morador que fazia a gravação pede ajuda, diz que não conseguiu falar com os bombeiros e que há “um monte de gente soterrada”. Até às 20h30 de ontem, haviam sido registradas 80 ocorrências de deslizamentos de terra. Em outro vídeo, pessoas tiram às pressas crianças de uma escola. A cidade está em estado de calamidade. (g1)

Conversas: o que é a liberdade de expressão, com Fabricio Pontin

No Conversas com Meio de hoje o professor de Direito e Relações Internacionais na Universidade LaSalle (RS) Fabrício Pontin explica tudo o que vocês precisam saber sobre: liberdade de expressão, paradoxo da tolerância e os limites do debate público. Você quer conhecer as teorias filosóficas por trás desse conceitos? __ CONVERSAS COM O MEIO

Crise com Rússia esfria (um pouco) e dá fôlego à Ucrânia

Houve uma mudança de tom no Kremlin, sede do governo russo, e a crise que leva ao perigo de uma invasão da Ucrânia diminuiu de temperatura. Num vídeo exibido pela TV local, emulando imagens de uma reunião, o chanceler Sergey Lavrov informa ao presidente Vladimir Putin que ainda há espaço para negociações. “Bom”, lhe respondeu o líder russo. Na Ucrânia, após uma conversa com o premiê alemão Olaf Scholz, o presidente Volodymyr Zelensky acenou com a possibilidade de seu país abrir mão em definitivo de entrar na OTAN. Uma das exigências de Moscou é justamente que a Organização se comprometa a jamais convidar a Ucrânia, coisa que dificilmente seria feita. (New York Times)