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Agenda cultural para 11-03-22

Começa hoje e vai até o dia 28 a mostra “Mulheres Mágicas: Reinvenções da Bruxa no Cinema”, no CCBB de São Paulo. São 25 filmes clássicos do gênero, com sessões presenciais e debates online.

Ucrânia quer denunciar Rússia por crimes de guerra

A Rússia segue insistindo que ataca somente alvos militares na Ucrânia, mas o que o mundo viu ontem foi o bombardeio de um complexo com hospital infantil e maternidade na cidade portuária de Mariupol, uma das mais violentamente atingidas pelos ataques desde o início da invasão. Autoridades ucranianas disseram que pelo menos 17 pessoas ficaram feridas, entre funcionários e pacientes, mas nenhuma criança. De acordo com a prefeitura, pelo menos 1.170 civis já morreram na cidade desde o início da ofensiva russa. Em um vídeo falado parcialmente em russo, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenski classificou o ataque como maligno e “a prova final de que há um genocídio em andamento no país”. O governo da Ucrânia criou um site na Internet para registrar violações de direitos humanos e o que classifica como crimes de guerra cometidos pelos russos. O material será encaminhado à Corte Europeia de Direitos Humanos e ao Tribunal Penal Internacional. (BBC)

Curadoria: Golpista, união e mulheres praticamente políticas

Máscaras que deixam de ser obrigatórias, golpista que luta pela terceira dose da covid-19 e o dia internacional da mulher. Essa semana veio cheia de momentos dignos da Curadoria Meio Maravilhosa.

Ucrânia acusa Rússia de atirar sobre civis em fuga

Autoridades ucranianas acusaram a Rússia de atacar com morteiros a rota de saída de civis da cidade sitiada de Mariupol, um dos cinco corredores humanitários que os próprios negociadores russos anunciaram durante as negociações de segunda-feira. “O inimigo lançou um ataque mirando exatamente o corredor humanitário”, disse o Ministério da Defesa da Ucrânia por meio do Facebook. Segundo a nota, o Exército russo “não permite que mulheres, crianças e idosos deixem a cidade”. De acordo com a Cruz Vermelha, os moradores de Mariupol estão enfrentando “condições atrozes”. Muitos deles sem água, energia e aquecimento desde sexta-feira – e é inverno na Ucrânia. O prefeito Vadym Boychenko acusa os russos também de minarem a estrada que leva à Crimeia, que já é ocupada por Moscou desde 2014. (Guardian)

Conversas: como entender a Rússia, com Guilherme Casarões

No Conversas com Meio de hoje, o professor Guilherme Casarões, da Fundação Getúlio Vargas, explica as várias teorias sobre como o mundo funciona. O mundo está em transformação, principalmente depois da invasão da Ucrânia pela Rússia. Dependendo de como a gente entende o mundo, essa invasão vai ter razões e motivos diferentes. __ CONVERSAS COM O MEIO

Rússia faz exigências e intensifica ataques

Terminou ontem sem acordo a terceira rodada de negociações entre representantes da Rússia e da Ucrânia. A delegação de Moscou anunciou a criação de cinco corredores humanitários para a retirada de civis das áreas de conflito, mais precisamente de Kiev, Kharkiv, Chernigov, Sumy e Mariupol. Porém, os ucranianos consideraram a proposta “imoral”, uma vez que os corredores levariam os civis para a Rússia e para Belarus, aliada de Moscou. “São cidadãos ucranianos, eles deveriam ter o direito de ir para território ucraniano”, disse, em nota, o governo de Kiev. Durante a noite, um novo ataque com foguetes a áreas residenciais em Sumy deixou pelo menos nove civis mortos, incluindo duas crianças, e fez a Ucrânia ceder e aceitar a proposta russa de um corredor para tirar os cidadãos e levá-los para a Rússia ou Belarus. (CNN)

Rússia viola cessar-fogo na Ucrânia e civis morrem

O cessar-fogo acertado entre russos e ucranianos para a criação de um corredor humanitário que permitiria a evacuação de civis em áreas sitiadas foi violado. Soldados da Rússia dispararam morteiros contra pessoas que tentavam deixar a cidade ucraniana de Irpin matando pelo menos uma mulher e duas crianças (atenção, imagens fortes). Não havia tropas ucranianas oferecendo combate no local onde os civis foram mortos. (New York Times)

Edição de Sábado: Golpe ou Revolução? A Ucrânia em 2014

Na madrugada de 30 de novembro, um sábado em 2013, a temperatura se aproximava do zero grau na Praça da Independência, centro de Kiev. Desde a tarde anterior, aproximadamente dez mil pessoas se concentravam ali em protestos que pareciam querer se ampliar. O primeiro, ainda miúdo, havia sido no dia 21. No dia 24, 200 mil pessoas chegaram a ocupar a rua com faixas e bandeiras, incentivando a ex-premiê Yulia Tymoshenko, presa acusada de corrupção, a iniciar uma greve de fome em apoio. Mas o governo parecia decidido a não permitir que a manifestação alcançasse seu décimo dia. Eram 4h, havia poucas luzes na rua, quando começaram a desembarcar dos caminhões os homens da Berkut. A tropa de choque da polícia federal, com seus uniformes em camuflagem azul e cinza, coletes negros à prova de balas, balaclavas cobrindo o rosto, capacetes de grau militar, no ombro a insígnia da águia dourada. Escudos. E, nas mãos, cassetetes de ferro. Os quase 300 policiais então avançaram.

Rússia toma a maior usina nuclear da Europa

Além do horror da guerra, o mundo viveu durante a madrugada o temor de um desastre nuclear na Ucrânia. Após horas de combate, tropas russas tomaram a usina atômica de Zaporíjia, a maior da Europa. Mais cedo, o prefeito da cidade vizinha de Energodar disse que parte da usina estava em chamas devido a um ataque da artilharia russa. Agências de energia nuclear de todo o mundo passaram a noite monitorando os níveis de radiação na área, mas nenhum vazamento foi detectado, e o fogo, que teria atingido uma instalação de treinamento, foi contido. Autoridades locais ucranianas confirmaram a tomada, mas disseram que as equipes da usina seguem trabalhando para garantir o funcionamento e a segurança. Zaporíjia fornece um quinto de toda a energia consumida na Ucrânia. (Reuters)