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Putin chama de traidores os russos contra a guerra

Enfrentando uma resistência maior que a esperada por parte das tropas ucranianas, o presidente Vladimir Putin endureceu o discurso... contra os próprios russos, ou pelo menos os que se manifestam contra a invasão do país vizinho. “O povo russo sempre saberá distinguir os verdadeiros patriotas da escória e dos traidores e os cuspirá na sarjeta como insetos”, bradou, em pronunciamento na TV. A retórica, dizem especialistas, tenta contrabalançar a frustração crescente com o desenrolar da guerra e com as dificuldades impostas pelas sanções do Ocidente. (ABCNews)

Agenda cultural para 18-03-22

Na terça, às 21h, o SescTV estreia 22 em XXI, documentário de Hélio Goldsztejn que discute o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. O filme conta com depoimentos de José Miguel Wisnik, Caetano Veloso, Zé Celso Martinez Corrêa e Hélio Menezes, entre outros.

Rússia e Ucrânia têm esboço para acordo de cessar-fogo

Com a guerra entrando em sua quarta semana, o governo da Ucrânia acusou a Rússia de bombardear um teatro que servia de abrigo para centenas de pessoas na cidade portuária de Mariupol, uma das mais atingidas pela invasão. Os russos, segundo Kiev, também teriam tomado um hospital e feito reféns cerca de 400 médicos, funcionários e pacientes. Em Washington, o presidente Joe Biden chamou o russo Vladimir Putin de criminoso de guerra, o que foi classificado como “retórica imperdoável” pelo Kremlin. A declaração aconteceu após o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, falar por vídeo ao Congresso dos EUA, comparando a invasão russa aos atentados de 11 de setembro de 2001. (Guardian)

Curadoria: pó do Saara, pó que finge ser droga e cancelamentos.

O pó do Saara atingiu o sul da Europa e trouxe paisagens diretamente de outro mundo - o problema é que a qualidade do ar também. Moradores de Madri foram recomendados a ficar em casa, já que a qualidade do ar estava perigosa. E o Elon Musk criou mais uma polêmica no Twitter, o que quase não é novidade. Ah, e claro, o filme do Danilo Gentili ressurgiu de 2017 por causa de um deputado um tanto quanto peculiar. Essa é a Curadoria Meio Maravilhosa da semana!

Três chefes de governo europeus visitam Kiev sob risco

Com mais uma rodada de negociações com a Rússia marcada para hoje, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, fez ontem um aceno ao dizer que seu país não vai aderir à Otan, possibilidade apontada como um dos motivos para a invasão russa. “Por anos nós ouvimos sobre uma ‘porta aberta’ (à Otan), mas também ouvimos que não poderemos entrar. E essa é uma verdade que precisamos aceitar”, disse ele. Ainda no campo diplomático, os primeiros-ministros da Polônia, da Eslovênia e da República Tcheca, todas integrantes da Otan, fizeram ontem uma perigosa viagem de trem até Kiev para declarar pessoalmente seu apoio aos ucranianos. (Guardian)

“A Ucrânia está sendo dizimada”, diz secretário-geral da ONU

A Ucrânia está sendo dizimada diante dos olhos do mundo. A declaração, bem mais contundente que o tom costumeiro na diplomacia, veio ontem do secretário-geral da ONU, António Guterres, para quem o impacto da guerra sobre os civis está atingindo proporções assustadoras. “A cada hora, duas coisas ficam claras. Primeiro, a situação está piorando. Segundo, essa guerra não terá vencedores, apenas perdedores”, disse ele a jornalistas. Guterres acrescentou que a Rússia já atacou 24 unidades médicas e outras instalações civis de infraestrutura. (New York Times)

Conversas: contra as fake news, com Orlando Silva

Essa semana no Conversas com o Meio, Orlando Silva (PCdoB - SP) explica pontos importantes do projeto de lei de Fake News, no qual ele é relator. Polêmica é o que não falta.

Novas negociações de paz trazem discreto otimismo

Pela primeira vez desde o início das negociações entre Ucrânia e Rússia, os representantes dos dois lados dizem que os encontros estão sendo “mais produtivos”. Mykhailo Podolyak, assessor presidencial e integrante da delegação ucraniana, acredita que será possível chegar a resultados concretos “literalmente em alguns dias”. O russo Leonid Slutsky foi na mesma linha e disse à TV de seu país que está havendo “progresso significativo” que pode levar à “assinatura de documentos” pelos dois lados. (Washington Post)

Edicão de sábado: A China diante da guerra

No dia 24 de fevereiro tropas russas invadiram a Ucrânia com base em duas alegações: garantir a independência das províncias separatistas de Donetsk e Lugansk e promover uma “desnazificação” do governo ucraniano. Para um grupo de especialistas, o real motivo é que Vladimir Putin vê a Ucrânia como “parte da Rússia” e não deseja que ela integre a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a aliança militar ocidental que se expandiu em direção à fronteira russa até a primeira década deste século. Outro grupo considera que Putin teme que o vizinho se estabeleça como uma democracia forte de cultura eslava, o que poderia alimentar sua oposição, em casa.