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Edição de Sábado: Se liga, 16

A sexta-feira, 16 de outubro em 1987, foi um dia de gritaria no Congresso Nacional. As galerias da Câmara dos Deputados estavam cheias e, sentado à cadeira da presidência na Mesa Diretora, o senador peemedebista Fernando Henrique Cardoso assistia em silêncio à intensa troca de argumentos entre os parlamentares. Naquele dia, ele comandava o processo de voto da Comissão de Sistematização da Assembleia Nacional Constituinte. Era a comissão mais importante, composta por 86 parlamentares, e recebia todos os projetos aprovados pelas comissões temáticas para definir quais ficariam no rascunho da futura Carta. Este texto final seria depois votado pelo conjunto dos constituintes. Fernando Henrique não era o presidente titular, este cargo cabia a outro senador, o pefelista Afonso Arinos, que aos 82 anos era o decano dentre os responsáveis pela redação da Constituição de 1988. Mas Arinos não estava e FH o substituiu. No alto, jovens gritavam e estendiam faixas. No plenário, as vozes igualmente altas e um nível de irritação profundo. Em pauta estava a decisão sobre se brasileiros entre 16 e 18 anos teriam direito ao voto naquela Democracia nascente.

Doria desiste de desistir; Moro acaba desistindo

A dita “terceira via” foi abalada ontem por dois movimentos inesperados e que, segundo analistas, podem fortalecer a polarização entre os líderes nas pesquisas, o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL): o vaivém do governador paulista João Doria (PSDB) e a desistência do ex-ministro Sérgio Moro (União Brasil). O dia começou com a notícia de que Doria, diante do movimento no partido em torno do agora ex-governador gaúcho Eduardo Leite, abriria mão de concorrer a presidência e continuaria no governo paulista. A notícia parecia implodir a candidatura ao governo de seu vice, o também tucano Rodrigo Garcia, que montou sua estratégia e suas alianças para concorrer já no Palácio dos Bandeirantes, sem ser contaminado pela alta rejeição do atual ocupante. (Folha)

Agenda cultural para 01-04-22

Ao longo do mês, o SescTV exibe uma programação especial para o Abril Indígena, começando com as sessões do Cine Kurumin – Festival Internacional de Cinema Indígena, que abre amanhã, às 22h, com o documentário Educação Escolar Indígena.

Doria cogita desistir do Planalto hoje, diz Folha

O governador paulista João Doria (PSDB), que deveria deixar hoje o cargo para se lançar candidato à presidência da República, acordou inclinado a terminar o mandato e abandonar a disputa. A informação é dos repórteres Carolina Linhares, Cristina Camargo e Eduardo Scolese, da Folha de S. Paulo, em reportagem publicada agora cedo, pouco antes do fechamento do Meio. A decisão nasce do mal desempenho do tucano na última pesquisa do Datafolha — ele aparece com 2% das intenções de voto, e sua rejeição, de 30%, é alta demais. Além disso, cresce o apoio, dentro do partido, às pretensões do governador gaúcho Eduardo Leite, que mesmo derrotado nas prévias considera ter mais chances na corrida pelo Planalto. O plano de Doria, de acordo com a reportagem, é seguir até o fim de seu mandato no Palácio dos Bandeirantes, mas não concorreria à reeleição. (Folha)

Na Petrobras, presidentes atual e futuro defendem política de preços

Em vias de deixar a presidência da Petrobras após ter sido demitido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), Joaquim Silva e Luna afirmou que a estatal, por lei, não pode fazer política pública com os preços dos combustíveis ou política partidária. “Tem responsabilidade social? Tem. Pode fazer política pública? Não. Pode fazer política partidária? Menos ainda”, disse Luna durante seminário no Superior Tribunal Militar (STM). Ele também afirmou que o Brasil “não pode correr riscos de tabelar preços de combustíveis” e precisa praticar preços de mercado. Além disso, reforçou que a “aplicação de preços de mercado garante o abastecimento do país”. (Estadão)

Curadoria: polêmica dos milhões

As polêmicas desse final de semana ecoaram o mundo todo - inclusive, em diferentes partes dele! Em eventos de gala ou em eventos caros, o Brasil e o Oscar deram o que falar. O que importa é, é ano eleitoral. Discutir política é essencial.

Conversas: como enfrentar a desinformação, com Francisco Brito Cruz

Nosso papo de hoje é com o advogado Francisco Brito Cruz, do Internetlab, que vai dissecar a lei das fake news. Onde estão os problemas e as soluções? Que tipo de eleição vamos ter para presidente da República em 2022? Confira. __ CONVERSAS COM O MEIO

Bolsonaro demite ministro e presidente da Petrobras, aí sai internado

Foi um dia de troca de cadeiras, em Brasília. O ministro da Educação, Milton Ribeiro, entregou o cargo. Sua exoneração foi publicada numa edição extra do Diário Oficial, que saiu à tarde na própria segunda-feira. Ribeiro foi acusado por prefeitos de implantar um balcão de negócios no MEC em que verbas do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação eram liberadas, município a município, por intermédio dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura. Em um dos casos, a propina chegou a ser cobrada em ouro. Aproveitando-se do dia confuso, o presidente Jair Bolsonaro fez ainda outra demissão surpresa — a do presidente da Petrobras, o almirante Joaquim Silva e Luna. (Folha)

TSE tenta censurar Lollapalooza — e fracassa

Atendendo a um pedido do PL, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Raul Araújo proibiu atos de propaganda eleitoral no festival Lollapalooza, que terminou na noite de ontem em São Paulo. A ação foi motivada pela apresentação de Pabllo Vittar na sexta-feira, quando a cantora exibiu uma bandeira com o rosto do ex-presidente Lula (PT). Araújo estabeleceu uma multa de R$ 50 mil em caso de novas ocorrências. Ele lembrou que a Constituição proíbe a censura, mas disse que houve “clara propaganda eleitoral em benefício de possível candidato ao cargo de Presidente da República”. (CNN)