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Curadoria

É… O Lula falou de BBB, ou assim parece ser, né? Na verdade o contexto era um pouco mais amplo, a falta de justiça que “bots” trazem para as redes sociais. E isso o Elon Musk já disse querer atualizar, em? Logo menos, disse ele, todos os usuários humanos terão que ser verificados. Alguém avisa o Bolsonaro, que teve 61 mil contas o seguindo no Twitter, mas que foram criadas um dia antes. É de ficar de olho.

O teatro das ambições

Os brasileiros vivem debaixo de um governo populista radical de direita. Governo para o qual todo ano é ano eleitoral e que não separa Estado de governo, política de administração, rotina de exceção. Ele é presidido por Jair Bolsonaro, um admirador da ditadura militar. Na impossibilidade de derrubar a Constituição de 1988, redigida para prevenir o retorno daquela ditadura, Bolsonaro tenta seguidamente desmoralizar as instituições por ela encarregadas de preservar seus princípios e valores: o Supremo Tribunal, o Ministério Público e a Polícia Federal.

STF: Com ou sem indulto, Daniel Silveira é inelegível

A despeito de ter recebido um indulto do presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) está inelegível, disse ontem o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre Moraes, relator do processo que condenou o parlamentar a quase nove anos de prisão por pregar atos contra a democracia e violência contra ministros da Corte. Moraes justificou a avaliação citando jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) segundo a qual o indulto “não equivale a reabilitação” e incide somente sobre os efeitos primários da condenação, a pena, não sobre o secundário, a perda dos direitos políticos. O ministro deu 48 horas para que a defesa de Silveira inclua o decreto de Bolsonaro nos autos do processo. (CNN)

Conversas

Novo colunista do Meio, o cientista político Christian Lynch, editor da revista Insight Inteligência e professor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP-UERJ), destrincha o embate histórico entre o Judiciário e as Forças Armadas – que não é de hoje, mas vem esquentando nesse ano de eleição. __ CONVERSAS COM O MEIO

Conselho aceita oferta e Musk comprará o Twitter

Elon Musk, o homem mais rico do mundo de acordo com a revista Forbes, vai comprar o Twitter por US$ 44 bilhões (R$ 215 bilhões). O conselho de administração da empresa havia inicialmente rejeitado a proposta mas, sob pressão dos acionistas, capitulou. O negócio deve fechar o capital da rede social pela qual hoje transitam, diariamente, 217 milhões de pessoas. É pouco perante os bilhões que frequentam Facebook, Instagram ou TikTok, mas entre os usuários pessoalmente ativos no Twitter estão os mais influentes políticos, jornalistas, cientistas e artistas de boa parte das democracias. Os acionistas receberão US$ 54,20 por ação, segundo o Twitter. “Quero tornar o Twitter melhor do que nunca, aprimorando o produto com novos recursos, tornando os algoritmos de código aberto para aumentar a confiança, derrotando os bots de spam e autenticando todos os humanos”, escreveu Musk em comunicado sobre a aquisição na própria plataforma. O Twitter foi lançado em 2006 e vale US$ 40 bilhões. Em novembro de 2021, o cofundador Jack Dorsey deixou o cargo de CEO, passando o comando da empresa para Parag Agrawal, ex-diretor de tecnologia. (New York Times)

Macron é reeleito na França, mas extrema-direita vira 2a força

Cinco anos depois, Emmanuel Macron e Marine Le Pen voltaram ontem a se enfrentar no segundo turno das eleições francesas, e, como em 2017, o centrista venceu a disputa contra a ultradireitista. Primeiro presidente reeleito desde 2002, ele obteve 58,55% dos votos. Le Pen reconheceu a derrota, mas comemorou o próprio desempenho: ela obteve 41,45%, cerca de 12 milhões de votos, o melhor resultado da extrema-direita na história da França. Mesmo assim, a reeleição de Macron foi recebida com alívio pela comunidade internacional, uma vez que Le Pen é eurocética, crítica da Otan e tem fortes laços com o russo Vladimir Putin. Líderes como os presidentes dos EUA, Joe Biden, e da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, não esperaram o resultado oficial para cumprimentar o presidente reeleito. (CNN Brasil)

Edição de Sábado: O Futuro Ausente

Com um fundo embaçado e um branco idílico de figurino, Lula surge na tela proclamando: “Meus amigos e minhas amigas, nos tempos do PT não faltava comida na mesa”. Uma mulher de cabelos grisalhos evoca os tempos em que, com R$ 100, ia ao açougue, ao sacolão e à padaria. Outra, um pouco mais nova, exalta a memória da segurança de saber que, ao voltar da escola, seu filho teria o que jantar. “Ele botou o pobre para comer uma vez, duas vezes, três vezes, quatro vezes se tivesse fome”, diz um homem de meia idade. Por fim, um idoso, cabeça bem branquinha, rememora um Brasil em que o “povo andava de barriga cheia”. O slogan “se a gente quiser, a gente pode” encerra a propaganda.

Bolsonaro perdoa Silveira e parte para a guerra contra STF

O presidente Jair Bolsonaro (PL) abriu ontem sua mais grave crise com o Supremo Tribunal Federal (STF) ao anunciar a graça presidencial, um indulto individual, ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ). Na véspera, a Corte havia condenado o parlamentar a oito anos e nove meses de prisão por atentar contra a democracia, defendendo a volta do AI-5 e incitando agressões aos ministros do Supremo. Em sua live semanal, Bolsonaro justificou a decisão dizendo que “a liberdade de expressão é pilar essencial da sociedade em todas as suas manifestações” e que havia uma “legítima comoção” na sociedade com a sentença. Silveira foi condenado por 10 votos a 1. Somente o revisor, ministro Nunes Marques, indicado por Bolsonaro, votou pela absolvição. (CNN Brasil)

Curadoria: a falta de privacidade digital

Será que a legislação brasileira está preparada para a discussão da privacidade digital? Spoiler: não. E ainda por cima, o Governo Federal e Estadual contratam empresas de tecnologia forense para desbloquear dispositivos iOS e Android. Outro vazamento da semana foram os áudios de sessões do STM durante a ditadura militar. E já sabe, né? Esses não incomodaram o presidente Luis Carlos Gomes Mattos.