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Edição de Sábado: Ser mulher

Pelas mulheres do Meio

Com 1 voto contra, Senado aprova estado de emergência bolsonarista

O Senado aprovou nesta quinta-feira, por 67 votos a 1, em dois turnos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que amplia programas sociais e cria benefícios para caminhoneiros e taxistas. O texto segue para votação na Câmara. O único voto contrário foi o do senador José Serra (PSDB-SP). Embora a lei eleitoral proíba a criação de benefícios sociais em ano de eleições, a PEC contorna essa regra ao reconhecer o estado de emergência, medida também aprovada ontem. Dessa forma, toda a despesa será viabilizada por meio de créditos extraordinários, fora do teto de gastos. Na proposta, o Auxílio Brasil passará de R$ 400 para R$ 600, e o vale-gás de R$ 53 para R$ 120. Já o novo benefício para caminhoneiros e taxistas prevê R$ 1.000 por mês, movimento criado para fazer frente à alta nos preços dos combustíveis, um dos principais entraves para o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição este ano. (g1)

Masculinidade ideológica

Já ouviu falar em masculinidade ideológica? Por que é difícil para muitos homens entenderem a diferença entre paquera e assédio? Porque não lhes interessa.

Presidente da Caixa cai por assédio a mulheres

Um dia depois de o colunista Rodrigo Rangel revelar que o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Pedro Guimarães, era investigado por denúncias de assédio sexual a funcionárias, o Palácio do Planalto anunciou ontem sua substituição por Daniella Marques, secretária de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia e tida como ‘braço direito’ do ministro Paulo Guedes. A demissão não foi tão sumária quando queria a ala política do governo, preocupada com o impacto das denúncias na campanha eleitoral. Guimarães, que estava à frente do banco desde 2019 e era um dos colaboradores mais próximos de Jair Bolsonaro, chegou a se reunir duas vezes com o presidente, na noite de terça-feira, quando a denúncia se tornou pública, e na manhã de ontem. À tarde, ele entregou sua carta de demissão, negando as acusações. (Metrópoles)

O julgamento das mulheres

Não foi só o Brasil que debateu, publicamente, o aborto nessa semana. O Brasil, porém, foi o palco de duas violências que mesmo muito diferentes julgaram as mulheres. Uma criança e uma mulher. Julgadas por qualquer ação que tomassem, mesmo respaldadas pela lei. Já os EUA revogaram o direito constitucional ao aborto ao derrubarem o precedente Roe vs Wade. A Curadoria dessa semana é tenebrosa.

Bendito seja o fruto

“Existe mais de um tipo de liberdade, dizia Tia Lydia. Liberdade para, a faculdade de fazer ou não fazer qualquer coisa, e liberdade de, que significa estar livre de alguma coisa. Nos tempos da anarquia, era liberdade para. Agora a vocês está sendo concedida a liberdade de. Não a subestimem.”
O Conto da Aia, Margaret Atwood

Governo gasta alto para impedir CPI do MEC

Com quatro assinaturas a mais que as 27 exigidas, a oposição protocolou ontem no Senado o pedido de criação de uma CPI para investigar denúncias de corrupção e tráfico de influência no MEC durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro. A reação do Planalto não demorou e veio em duas frentes. De um lado, o líder do governo, Carlos Portinho (PL-RJ), ameaça recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), caso do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), instale a CPI, alegando que há outros pedidos na fila e que a ordem cronológica deve ser respeitada. De outro, o governo vem acelerando a liberação de verbas via “orçamento secreto” para esvaziar a comissão. Desde a prisão de Ribeiro, no último dia 22, já foram liberados R$ 3,2 bilhões, cerca de 20% do total previsto para este ano. (Globo)

A responsabilidade do jornalismo

Esta semana no Conversas com o Meio, uma Conversa com o Meio. Os convidados de hoje são os editores executivos do Meio Flávia Tavares e Leonardo Pimentel. Como estamos encarando o debate sobre ética jornalística, num ambiente de sensacionalismo? Como que encaramos o fazer jornalismo num ambiente em que um candidato na eleição é antidemocrático? Vem com a gente nesse papo sobre jornalismo. __ CONVERSAS COM O MEIO

Bolsonaro muda regras para se blindar da Justiça Eleitoral

Pressionado de um lado pela desvantagem nas pesquisas e de outro pela proibição legal à criação de programas de auxílio financeiro em ano eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiu ontem com um decreto que amplia os poderes da Advocacia-Geral da União (AGU) e, segundo especialistas, busca blindá-lo contra ações no TSE. Pelo texto, a AGU, ora ocupada por Bruno Bianco, passa a dar previamente parecer sobre a constitucionalidade de medidas de âmbito eleitoral no último ano do mandato, em vez de opinar quando provocada por uma ação na Justiça. O governo estuda decretar estado de calamidade para conceder um “auxílio-caminhoneiro” mensal de R$ 1 mil reais à categoria, proibido em condições normais pela Lei Eleitoral. O aval prévio da AGU serviria para dar mais respaldo jurídico às medidas quando estas fossem contestadas no TSE. (Estadão)