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Edição de Sábado: Em busca da esperança perdida

Por Flávia Tavares e Pedro Doria

Bolsonaro é culpado pela violência no país

O presidente tenta descolar sua imagem do assassinato em Foz do Iguaçu, mas a cena do crime está cheia de suas digitais.

Bolsonaro transforma promulgação da PEC Kamikaze em comício

Embora a promulgação de uma Emenda à Constituição seja atribuição do Legislativo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez questão de ir ao Congresso ontem participar da cerimônia que oficializou a chamada PEC Kamikaze. Não foi sem motivo: a medida cria um Estado de Emergência e lhe entrega cerca de R$ 41 bilhões para gastar em programas sociais a menos de três meses das eleições, driblando a Lei Eleitoral e o teto de gastos. A emenda eleva de R$ 400 para R$ 600 o Auxílio Brasil, aumenta o vale-gás e cria vouchers para caminhoneiros e taxistas. O governo quer começar a pagar ao menos o Auxílio Brasil e o vale-gás turbinados já em agosto. Mais cedo, Bolsonaro negou que a medida seja eleitoreira, mas omitiu que ela vale somente até dezembro. (UOL)

Com adesão da esquerda, Lira aprova PEC Kamikaze

A Câmara aprovou ontem, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que injeta R$ 41,25 bilhões em programas sociais e cria outros benefícios a menos de três meses das eleições. Apelidada de PEC Kamikaze, a proposta teve 469 votos a favor e somente 17 contra. Ela eleva o Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, aumenta o vale-gás e cria vouchers para caminhoneiros e taxistas, mas somente até o fim deste ano. A oposição apresentou um destaque que tornava permanente o valor de R$ 600 e outro que tirava o texto o estado de emergência, artifício que permitia o gasto à revelia da Lei Eleitoral, mas ambos foram rejeitados. (UOL)

Nenhum herói vai nos salvar

Lançamento de Thor e de foguetes. Algum desses deu errado, dependendo da sua opinião: os dois. Mas foi uma semana agitada, o avanço da varíola dos macacos começa a preocupar, o Elon Musk está no seu inferno astral e nem o criador de jogos Kojima saiu ileso. Pois é, chegaram a o chamar de assassino. Quer saber tudo? Vem assistir a Curadoria!

É a emoção, estúpido!

É emoção. Nas redes sociais, o que pauta é a reação emocional. No mês de junho, a Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV/DAPP) mapeou, como de praxe, as interações dos presidenciáveis nas redes. E confirmou o que o sociólogo Marco Aurélio Ruediger, diretor do centro de pesquisa, conclui de cátedra: o teor emotivo das mensagens dos líderes nas pesquisas nas redes sociais é o centro da estratégia no ambiente virtual. A direita sacou isso bem antes. Construiu sua base inflamada calcada nisso. “Ela entendeu que as redes são assim, emocionais, e portanto todo o discurso era baseado não em grandes análises conjunturais, factuais, comparativas. A estratégia é de simplificar o discurso”, diz Ruediger. A esquerda, agora, corre atrás.

Câmara aprova PEC… E aí o sistema caiu

A Câmara aprovou ontem, em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que dribla a Lei Eleitoral e o teto de gastos para aumentar e criar programas sociais a menos de três meses das eleições. Eram necessários 308 votos, e a proposta recebeu 393, com apenas 14 deputados votando contra. A votação só não foi concluída ontem porque o sistema de internet da Câmara apresentou instabilidade. O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), disse que vai acionar a Polícia Federal para apurar se houve um problema técnico ou ataque hacker. A expectativa dos governistas é que a votação em segundo turno aconteça hoje. Apelidada de “PEC kamikaze” e “PEC de Bondades”, a proposta, válida somente até o fim do ano, aumenta o Auxílio Brasil e o vale-gás e oferece voucher a caminhoneiros e taxistas, decretando estado de emergência para escapar da restrições da legislação eleitoral. (UOL)

O que as pesquisas falam sobre as eleições, com Felipe Nunes

Esta semana no Conversas com o Meio, Felipe Nunes, diretor da Quaest Pesquisa, ajuda a entender as pesquisas eleitorais e fala sobre o que deve acontecer no cenário político eleitoral brasileiro, que se intensificará ainda mais com a proximidade das eleições. __ CONVERSAS COM O MEIO

Bolsonaro se irrita ao ser ligado a assassinato em Foz

O presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiu com irritação ontem ao ser questionado sobre o assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda, tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR), pelo agente penal Jorge José da Rocha Guaranho. Inconformado pela festa de aniversário de Arruda ter como tema o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o criminoso entrou no local atirando e gritando “Aqui é Bolsonaro” e “mito”, antes de ser baleado pela vítima. “O que eu tenho a ver com a com esse episódio de Foz do Iguaçu? Nada! Somos contra qualquer ato de violência. Eu já sofri disso na pele. Agora, o histórico de violência, não é do meu lado. É do lado de lá”, afirmou o presidente. (Metrópoles)