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Homens que odeiam mulheres

Há muito grupos misóginos na internet, mas os incels são uma versão turbinada. Numa visão simplista, é o "virjão" que não transa e passa o dia na internet dizendo que a culpa é das mulheres. Mas desse caldeirão cheio de frustração surge um machismo ainda pior, um machismo elevado à loucura.

PF põe estatal do acordo Bolsonaro-Centrão na mira

A Polícia Federal fez ontem uma operação para apurar denúncias de corrupção na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), estatal entregue pelo governo Bolsonaro ao Centrão em troca de apoio político. Na ação, que aconteceu em diversas cidades do Maranhão, foram apreendidos R$ 1 milhão em espécie e objetos de luxo, como relógios. Um dos principais alvos foi a empreiteira Construservice, vice-líder em licitações da estatal e que é acusada, entre outras irregularidades, de usar sócios-laranjas para participar de concorrências públicas. A PF suspeita que o esquema de corrupção para beneficiar a empreiteira foi elaborado dentro da Codevasf, que recebeu bilhões de reais durante o governo Bolsonaro por meio de emendas do orçamento secreto. Um dos presos na operação é o empresário Eduardo José Barros Costa, conhecido como “Eduardo Imperador”, sócio oculto da Construservice e que já representou a empreiteira em reunião oficial com o presidente da estatal, Marcelo Moreira. Os agentes acreditam que o empresário atuava com seis empresas de fachada e laranjas para direcionar licitações. (Folha)

Limites? No Brasil, todos foram ultrapassados

É, a semana não foi fácil, mas, para outros foi mais difícil. Como para os brasileiros que foram ao supermercado e perceberam que seus R$ 100 de 1994 agora valem R$ 13,45, ou para aqueles que só estão a espera do álbum da Copa do Mundo e descobriram que o pacote de figurinhas custará R$4. E imagina como foi a semana para quem postou uma dancinha na internet e teve uma indenização perdida? Vem assistir tudo na Curadoria Meio Maravilhosa dessa semana.

A “teoria constitucional” do bolsonarismo

Como qualquer constitucionalismo autoritário, o constitucionalismo bolsonarista não se orienta pela doutrina do Estado de Direito, que é pautado por princípios como o da legalidade, irretroatividade da lei, publicidade e moralidade administrativa, e caracterizado por uma arquitetura institucional voltada para a contenção do arbítrio governativo, cujos pilares são a separação de poderes, os freios e contrapesos, o federalismo e o controle de constitucionalidade pelo Judiciário. Ao contrário. Herdeiro do absolutismo, o constitucionalismo autoritário se orienta pela velha doutrina da Razão de Estado, que preconiza a possibilidade de desrespeito à lei pelo governante sempre que ameaçado o valor supremo da “segurança nacional”. Naturalmente, é o próprio governante que aí ajuíza do grau de periculosidade da referida ameaça, tendendo invariavelmente a confundir a segurança da nação com a sua própria. Daí a busca incessante por juristas desfrutáveis, capazes de engendrar fórmulas jurídicas que lhes permitam escapar ao império da lei mediante interpretações capciosas e leis de exceção.

Militares se distanciam de Bolsonaro e EUA elogiam urnas eletrônicas

Pelo menos um dos governos de peso representados na reunião em que Jair Bolsonaro (PL) tentou vender a embaixadores sua Grande Mentira (um conjunto de teorias conspiratórias sem provas contra o sistema eleitoral) não comprou as denúncias. A Embaixada dos EUA no Brasil divulgou ontem comunicado afirmando que as “eleições brasileiras, conduzidas e testadas ao longo do tempo pelo sistema eleitoral e instituições democráticas, servem como modelo para as nações do hemisfério e do mundo” e que “o país tem um forte histórico de eleições livres e justas, com transparência e altos níveis de participação dos eleitores”. Representantes de outros países presentes no evento classificaram, nos bastidores, a fala de Bolsonaro como “uma tática trumpista” para preparar um questionamento do resultado de outubro. (Folha)

O voto econômico está de volta, com Daniela Campello

Esta semana a convidada do Conversas com o Meio é Daniela Campello, PhD em Ciência Politica pela Universidade da Califórnia e professora em Princeton e na FGV. O papo irá analisar a situação do governo Bolsonaro nessas eleições e como o voto econômico terá peso na decisão dos eleitores

Bolsonaro aposta na estratégia da ‘Grande Mentira’

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, reagiu ontem à tentativa de Jair Bolsonaro (PL) de desacreditar as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral brasileiro perante a comunidade internacional. Em discurso na OAB do Paraná e sem citar o nome do presidente, o ministro afirmou que é hora “de dizer basta à desinformação e ao populismo autoritário que coloca em xeque a Constituição de 1988”. Ele ressaltou que os ataques de hoje foram ainda mais graves por envolverem a política internacional e as Forças Armadas. “É importante a sociedade civil e o cidadão entenderem que esse tipo de desinformação, como a de hoje, pode continuar, uma vez que ao negacionismo não interessa as provas incontestes e os fatos. Portanto, precisamos nos unir e não aceitar sem questionarmos a razão de tanto ataque.” (CNN Brasil)

Bolsonaro chama embaixadores para atacar urnas eletrônicas

O presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu vender para o público externo suas teses, nunca comprovadas, de fraudes eleitorais e fragilidades nas urnas eletrônicas. Ele convocou para hoje um encontro com embaixadores e tentará convencê-los (e a seus governos) das supostas irregularidades. Embora dissesse na noite de ontem que já havia 40 representantes diplomáticos confirmados, Bolsonaro não divulgou uma lista. Mais cedo, sabia-se que embaixadores de países de peso, como EUA, Rússia, Reino Unido e Japão, não haviam respondido ao convite. Os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral, Luiz Fux e Edison Fachin, também foram convidados, mas recusaram. (Estadão)

Quem é o leitor do Meio em 2022?

Assim como no ano passado, pedimos aos nossos leitores que nos ajudassem a conhecê-los melhor. E, como sempre, eles não nos deixaram na mão. Com um total de mais de quatro mil respostas coletadas ao longo da última semana, traçamos um perfil atualizado dos leitores do Meio. Estamos compartilhando os principais achados e traçamos alguns paralelos interessantes com as pesquisas 2021 e 2019.