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“Estado Democrático de Direito sempre!”

“Estado Democrático de Direito sempre!” Esse brado deu o tom da leitura ontem de dois manifestos em defesa do sistema eleitoral e do respeito às urnas na Faculdade de Direito da USP. Ali, em 11 de agosto de 1977, o professor Goffredo da Silva Telles Junior desafiou a ditadura com a Carta aos Brasileiros, exigindo a volta da democracia. Passados 45 anos, o ex-ministro da Justiça José Carlos Dias leu uma carta (íntegra) chancelada por entidades tão díspares quando a Fiesp, a UNE, a Febraban e a CUT. “A estabilidade democrática, o respeito ao Estado de Direito e o desenvolvimento são condições indispensáveis para o Brasil superar os seus principais desafios”, disse. Em seguida, diante de uma plateia que lotava as tradicionais arcadas do Largo de São Francisco, foi lido o manifesto organizado pela Faculdade de Direito (íntegra) que já ultrapassou um milhão de assinaturas. “Nossa democracia cresceu e amadureceu, mas muito ainda há de ser feito”, diz o texto, lido pelas professoras Eunice de Jesus Prudente, Maria Paula Dallari Bucci e Ana Elisa Liberatore Bechara e pelo ex-ministro do Superior Tribunal Militar (STM) Flavio Flores da Cunha Bierrenbach, um dos apoiadores da carta de 1977. Embora seu nome não fosse mencionado, o alvo dos manifestos é o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem elevado o tom golpista de suas críticas ao sistema eleitoral. Do lado de fora, uma multidão gritava palavras de ordem pela democracia e contra o presidente. (UOL e g1)

Bolsonaro será derrotado pela democracia

A maior arma que temos como sociedade é a democracia. O maior adversário que Bolsonaro tem não é Lula ou Ciro, não é um político ou um partido político. O maior adversário de Bolsonaro é a democracia. Em outubro, Bolsonaro será derrotado pela democracia.

Bolsonarismo reforça campanha antiurnas com hacker da Vaza Jato

Aliados e integrantes da campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) se encontraram com o hacker Walter Delgatti para fazer consultas sobre as urnas eletrônicas, segundo o advogado dele, Ariovaldo Moreira. A deputada Carla Zambelli (PL-SP) teria levado Delgatti ao presidente do partido, Valdemar Costa Neto, mas nega ter apresentado o hacker a Bolsonaro. Em 2019, Delgatti expôs conversas de integrantes da força-tarefa da Lava-Jato, num escândalo que ficou conhecido como Vaza-Jato. As gravações mostravam conversas indevidas entre os procuradores e com o então juiz Sérgio Moro e contribuíram para a anulação de uma série de sentenças proferidas pelo magistrado. O hacker chegou a ser preso e aguarda o julgamento em liberdade. (g1)

O mundo capotou. Do Trump ao Átila

O mundo não gira, capota. E essa semana nos provou isso. A apelidamos, por aqui, de semana do reverse do uno. Dallagnol tendo que devolver dinheiro aos cofres públicos, Trump investigado pelo FBI, conspiracionista americano perdendo processo e até o Átila pegando covid. O que nunca esperávamos ver, aconteceu. Entenda mais sobre a semana que surpreendeu aqui.

Meio Político: Nascimento, ascensão e domínio do Centrão

O próximo presidente da República terá, logo no primeiro mês de mandato, um desafio: é a eleição para presidente da Câmara dos Deputados. Arthur Lira é candidatíssimo e sua promessa para os parlamentares não é pequena. É manter o Orçamento Secreto. É manter, no Congresso Nacional, o controle de uma verba que em teoria o Executivo deveria comandar. Uma verba que dá autonomia ao Baixo Clero dos deputados, garante suas reeleições, e ao mesmo tempo impede que o governo possa direcionar dinheiro para onde é necessário. Caso as pesquisas se confirmem e Lula seja mesmo o novo ocupante do Planalto, o Centrão será uma ameaça concreta à governabilidade. A essa altura, não custa voltarmos atrás na história porque a palavra ‘Centrão’ engana. Ela representa sim, e há 35 anos, uma mesma força política dentro do Legislativo. Mas a forma como esta força se organiza mudou tanto neste arco do tempo que, de uma estrutura que permitiu ao Brasil ser governável apesar do fisiologismo perante a fragmentação partidária, tornou-se uma ameaça a esta mesma governabilidade.

Golpismo do 7 de Setembro cresce forte no Zap

Lançada pelo presidente Jair Bolsonaro na convenção do PL, a convocação para manifestações no Sete de Setembro ganhou as redes sociais, marcada pelo tom golpista. Segundo levantamento do Monitor de WhatsApp da UFMG, a circulação de mensagens sobre o tema nas redes bolsonaristas cresceu 290% na última semana de julho. Além de chamarem para protestos em todo o país, os textos espalham notícias falsas sobre urnas eletrônicas e defendem atos antidemocráticos, como a intervenção militar e o afastamento dos ministros do STF. Aliados do presidente temem que a radicalização afaste eleitores, num momento em que ele recupera terreno nas pesquisas. (Folha)

O que é, de fato, a varíola dos macacos, com Antônio Bandeira

Hoje, no Conversas com o Meio, o infectologista Dr. Antônio Bandeira fala sobre a varíola dos macacos. Vamos descobrir que o macaco é inocente e que a solução para essa crise pode vir dos laboratórios militares. Quem diria, né? Quem entrevista é Leonardo Pimentel, editor executivo do Meio. __ CONVERSAS COM O MEIO

TSE expulsa coronel e endurece com Forças Armadas

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, endureceu ontem sua postura em relação às Forças Armadas, negando o pedido dos militares para terem acesso aos dados das eleições de 2014 e 2018. Em resposta ao ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, Fachin lembrou que as “entidades fiscalizadoras” não têm ingerência sobre pleitos anteriores, “não lhes cumprindo papel de controle externo do TSE”. Mais cedo, o presidente do tribunal afastou o coronel Ricardo Sant’ana do grupo de militares escalados para inspecionar o código-fonte das urnas eletrônicas. Como revelou a coluna de Rodrigo Rangel, Sant’ana mantém perfis pró-Bolsonaro nas redes sociais, onde difunde informações falsas sobre o sistema eleitoral. (Metrópoles)

Bolsonaristas pagam para distribuir fake news via Face e Insta

Políticos estão aproveitando brechas deixadas pela Meta para impulsionar informações falsas sobre as eleições nas duas principais redes sociais da empresa, o Facebook e o Instagram, apesar da proibição explícita do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo levantamento do laboratório NetLab, ligado a UFRJ, entre o 26 de junho e 31 de julho foram veiculados 21 anúncios por políticos bolsonaristas, com custo individual entre R$ 100 e R$ 600, com desinformação sobre o sistema eleitoral. A Meta não tem regras proibindo explicitamente a disseminação de informações falsas sobre as eleições. (Globo)